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Defesa civil: mais de 40 cidades de Pernambuco estão em emergência

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Mais de 40 cidades de Pernambuco decretaram ou estão em processo de decretar situação de emergência por conta das chuvas que atingem a Região Nordeste do país. Há ainda municípios em situação similar em Alagoas e no Rio Grande do Norte. O relato é do secretário Nacional de Defesa Civil, coronel Alexandre Lucas Alves.

Em entrevista ao programa A Voz do Brasil, ele avaliou que a situação em Pernambuco ainda é crítica, já que há desaparecidos em meio aos mais de 100 mortos confirmados. “Ainda chove aqui na região e isso traz um problema tanto para as forças de segurança que estão nas ações de busca e resgate como nas demais ações de socorro, assistência e resposta ao desastre”.

O secretário lembrou que, para que o governo federal possa liberar recursos diretamente aos estados e municípios atingidos por eventos climáticos importantes, é necessário que o ente federativo decrete situação de emergência, delimite a área do desastre e levante os danos. A Defesa Civil Nacional, então, analisa a documentação e publica o reconhecimento federal.

“A partir desse documento, os ministérios podem atuar em apoio aos municípios e todo o sistema federal pode mudar os processos administrativos para agilizar o atendimento aos afetados”, explicou.

Sistema de alertas

O coronel destacou que o sistema de alertas da Defesa Civil Nacional configura o principal instrumento pra evitar mortes em situações como a registrada em Pernambuco. Segundo ele, qualquer brasileiro pode enviar um SMS para o número 40199 e informar o CEP residencial para receber alertas do governo federal, estadual e municipal no celular. 

“Recebendo alertas de chuva forte ou de evento climático importante, também virão junto ações de autoproteção e de proteção comunitária que, junto com as ações de proteção públicas, podem e muito impedir mortes como as que estamos vivendo no Nordeste”, disse.

“Para o Nordeste, é importante lembrar que ainda temos 60 dias de chuvas pela frente. É um período que está começando agora, um período crítico. Muita chuva ainda pode cair. É importante que toda a população dessa região cadastre o seu celular no 40199, receba os alertas, esteja atenta às orientações da defesa civil e, principalmente, tenha a percepção do risco e adote medidas de autoproteção.”

Assista à entrevista em A Voz do Brasil:

Edição: Pedro Ivo de Oliveira

Fonte: EBC Geral

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Em função da calamidade no Rio Grande do Sul, Governo adia Concurso Público Nacional Unificado

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A nova data será anunciada quando houver condições climáticas e logísticas de aplicação da prova em todo o território nacional

Em razão da situação de calamidade pública no Rio Grande do Sul, o Concurso Público Nacional Unificado (CPNU) será adiado em todo o país. A nova data vai ser anunciada assim que houver condições climáticas e logísticas de aplicação da prova em todo o território nacional. O anúncio foi feito na tarde desta sexta-feira, 3 de maio, pela ministra da Gestão e Inovação nos Serviços Públicos, Esther Dweck.

A decisão foi tomada de forma coletiva, após análise das condições no Rio Grande do Sul, em conjunto com a Advocacia-Geral da União (AGU), a Defensoria Pública da União (DPU) e a Procuradoria-geral do Estado do Rio Grande do Sul, além do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI). A oficialização da medida foi efetivada a partir de um Termo de Acordo (confira em anexo).

“Essa decisão de adiamento busca garantir a integridade dos participantes, inclusive sua integridade física nas regiões onde seria impossível o deslocamento. Mas é uma integridade em todas as dimensões, preservando a vida das pessoas e também conferindo segurança jurídica ao concurso, que é algo essencial para todo mundo que está prestando concurso”, afirmou Esther Dweck.

A ministra assegurou que nos próximos dias, após a resolução das questões logísticas envolvidas, será anunciada a nova data. “Não temos uma nova data. Eu quero deixar claro que podemos, nas próximas semanas, divulgar a nova data. Nesse momento, toda a questão logística envolvida com a prova não nos permite dar uma nova data com segurança. A gente imagina que algumas semanas, ou até menos, a gente consiga divulgar a nova data”, enfatizou.

A ministra Esther Dweck enfatizou que a solução é a mais segura para todos em todo o país, ao garantir as mesmas chances para todos os candidatos em todos os lugares. “O adiamento reforça o compromisso do governo com a construção de um país melhor, um país mais inclusivo, com respeito ao próximo e a construção de uma democracia com a cara do Brasil. Por isso a gente não pode deixar ninguém de fora”, declarou Dweck.

O governo ouviu a população gaúcha e decidiu pelo adiamento. O Brasil se solidariza com o Rio Grande do Sul neste momento de dificuldades e vai prestar toda ajuda necessária” Paulo Pimenta, ministro da Secom

EMERGÊNCIA – Para o ministro Paulo Pimenta, a decisão, além de garantir isonomia a todos os candidatos, permite ao Governo Federal focar ainda mais os esforços na ajuda humanitária necessária ao Rio Grande do Sul. “O governo federal ouviu a população gaúcha e decidiu pelo adiamento da prova em todo Brasil. O Brasil se solidariza com o Rio Grande do Sul neste momento de dificuldades e vai prestar toda ajuda necessária”, disse.

O ministro afirmou que o foco do Governo Federal está no resgate das vítimas e restabelecimento das condições básicas de infraestrutura, como desobstrução de vias e restabelecimento de serviços essenciais, como energia elétrica e comunicações. Ele destacou que, devido à continuidade das chuvas, ainda não é possível calcular o alcance total dos danos. “Isso é aquilo que chamamos de segunda etapa: trabalho de reconstrução. E esse levantamento dos valores se dará a partir do plano de trabalho apresentado por cada município e pelo estado, mediante homologação da defesa civil”.

Pimenta disse que não há um valor acordado, mas assegurou que o Governo Federal não estabelecerá um limite para os recursos e irá prover o suporte financeiro necessário para a reconstrução das cidades. “O que o presidente Lula afirmou ontem é que não há limite definido. Vamos disponibilizar o recurso necessário para que, nas questões de responsabilidade do Governo Federal, todos os pleitos de reconstrução sejam atendidos”, declarou. Pimenta e o ministro da Integração de do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, voltam neste sábado para o Rio Grande do Sul para instalar um escritório de governo no estado.

ENEM DOS CONCURSOS – Conhecido como Enem dos Concursos por sua abrangência, o Concurso unificado tem mais de 2,14 milhões de inscritos de todas as regiões do país. Eles vão concorrer a 6.640 vagas em 21 órgãos da Administração Pública Federal. Quando remarcadas, as provas devem ocorrer em 228 municípios de todos os estados e no Distrito Federal.

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