Política

CPI das Obras Paradas realizou última reunião do ano nesta 6ª-feira, 16, com expectativa de retomada em 2023

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O deputado e presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Obras Paradas, Coronel Adailton (PRTB), deu início ao último encontro do grupo no ano de de 2022, na manhã desta sexta-feira, 16.

Ao abrir o encontro, o parlamentar rememorou e agradeceu o voto de confiança dos colegas em conduzi-lo à presidência do grupo. A CPI, vale lembrar, tem o objetivo de realizar levantamentos sobre as obras paradas no estado, bem como o valor já aplicado e o montante necessário para concluir cada uma das instalações.

Durante a reunião, o deputado e ex-presidente do colegiado Amauri Ribeiro (UB), também, pediu a palavra para comentar os trabalhos. “Temos rodovias a serem concluídas, hospitais, escolas, obras com mais de 50% dos trabalhos já realizados”, disse.

Ribeiro chamou atenção para o intuito dos parlamentares a partir do trabalho de fiscalização e levantamento de dados. “Queremos levar ao governo o quantitativo de obras nessas condições e, principalmente, apurar se houve falhas por parte de quem iniciou essas obras, haja vista que, pelo que nós verificamos, muitas foram iniciadas com o intuito de não serem concluídas”, destacou.

Após a fase de pronunciamentos, o presidente leu o relatório final, compilado pelo deputado Antônio Gomide (PT), acerca dos trabalhos realizados ao longo desse tempo. Ele mencionou alguns dos entraves que dificultaram o acesso às informações, como, por exemplo, a chegada da pandemia e a mudança física da comissão para nova sede do Legislativo.

“Chegamos a deliberar oitivas com vários técnicos, mas foram necessárias prorrogações de prazos. Verificamos, em fase posterior, que as informações que colhemos carecem de atualização, por isso aprovamos um requerimento, já enviado ao Tribunal de Contas do Estado (TCE), para que nos informem os estágios de cada uma delas novamente”, rememorou Gomide.

Adailton chamou atenção para o fator tempo: “Não teremos tempo suficiente para receber e compilar esses dados, mas nada impede que seja criada nova CPI na próxima legislatura”, afirmou, observando que o trabalho realizado pelo grupo “não restará inutilizado”.

Fonte: Assembleia Legislativa de GO

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Política

“Temos que governar com o espírito de JK”, defende Caiado em encontro nacional de lideranças

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Na 2ª edição do Seminário Brasil Hoje, em São Paulo, o governador falou sobre clima de acirramento da política nacional e soluções reais para problemas da população

No debate sobre desafios e oportunidades para os estados, em São Paulo, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, citou o ex-presidente Juscelino Kubitschek (JK), que comandou o país entre 1956 e 1961 em clima de coalizão. “Foi esse homem que deu conta de fazer todo o desenvolvimento, destacar o Centro-Oeste e o Norte do país”, disse Caiado. A fala foi durante a segunda edição do Seminário Brasil Hoje, realizado nesta segunda-feira (22/04).

O evento reuniu lideranças políticas e do setor privado para debater o cenário econômico atual. “Ninguém governa brigando, nesse clima de acirramento político. O presidente hoje tem que governar com o espírito que JK teve, de poder, se preocupar com matérias relevantes”, disse Caiado. Ao lado do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, o goiano encerrou o evento, com a mediação do jornalista Willian Waack.

Em seminário nacional, Caiado fala que presidente da República deve seguir exemplo de JK

Em seminário nacional, Caiado fala que presidente da República deve seguir exemplo de JK

Caiado relembrou que, à época de JK, o país também vivia grande clima de polarização política, com diversas forças tentando derrubar o presidente. Ao ser resolvida a crise, JK pediu calma e que o deixassem trabalhar pelo país, sem também promover clima de revanchismo contra adversários.

“Essa polarização é deletéria, todo mundo pode contribuir para seu fim”, disse Tarcísio ao concordar com Caiado. Para ele, o Judiciário, Legislativo, a mídia e mais setores da sociedade também devem atuar para descomprimir o debate. “Estamos cada dia mais próximos do limite, a população não aguenta”, alertou Tarcísio. O encontro foi promovido pela organização Esfera Brasil, que se intitula “apartidária e independente”, com transmissão ao vivo via internet.

Sobre desafios da segurança pública nos estados, Caiado ressaltou que “bandido tem que cumprir pena, e não ficar fazendo falsa política social”. Ele destacou ainda a necessidade do combate às facções criminosas que dominam diversos pontos, nas grandes metrópoles. “Ter territórios onde não se pode entrar significa que não temos um estado democrático de direito”, afirmou.

Como resultado das ações do Governo de Goiás, ele citou que o estado hoje não tem nenhum território dominado por facções e é exemplo nacional em segurança pública.

Seminário
Também integraram a programação do seminário o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, além de outras autoridades. Nos demais painéis, foram abordados temas como as perspectivas para as eleições municipais, comunicação, meio ambiente e integração e inovação de cadeias produtivas.

Fotos:_Julia Fagundes Esfera / Secretaria de Comunicação – Governo de Goiás

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