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Tocantins registra redução de quase 50% no número de desocupados no Estado

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O Estado do Tocantins registrou uma queda de 45,12% no número de desocupados no terceiro trimestre de 2022, em relação ao mesmo período do ano anterior. É a sétima menor taxa entre os estados brasileiros com 5,6 e Palmas é a terceira entre as capitais, atrás somente de Goiânia (GO) e Boa Vista (RR), com 5,1.

Os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), foram divulgados na última quinta-feira, 17, e indicam ainda uma variação positiva de 10,95% nos índices da População Ocupada, também em relação ao ano anterior.

Os números registram que a população desocupada, que era de 82 mil no terceiro trimestre de 2021, diminuiu em 37 mil, caindo para 45 mil desocupados no terceiro trimestre de 2022. Já a população ocupada no Estado passou de 676 mil para 750 mil, com um acréscimo de 74 mil trabalhadores.

O governador Wanderlei Barbosa aponta que os últimos dados, tanto da Pnad quanto do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), revelam uma franca recuperação da economia do Tocantins. “Temos realizado inúmeros esforços para fortalecer nossa economia e contribuir para a geração de emprego. O cenário no Tocantins é promissor e queremos que esses números positivos se traduzam em melhorias das condições de vida para nossa população”, afirmou Wanderlei Barbosa.

Vale lembrar que, para o IBGE, população economicamente ativa é aquela empregada ou que possui condições de trabalhar e que realiza algum esforço para isso (desempregada a procura de emprego). A população ocupada refere-se aos que possuem algum ofício em um período de referência, sendo esse ofício remunerado, não remunerado, por conta própria ou como um empregador; e a população desocupada é o grupo de pessoas que não possuem emprego e que estão aptas a trabalhar, tendo realizado algum mínimo esforço para tal.

Em relação ao segundo trimestre de 2022

Ao comparar os dados com o quadro do segundo trimestre de 2022, percebe-se que a população ocupada aumentou de 740 mil para 750 mil trabalhadores, são 10 mil trabalhadores a mais de um trimestre para outro. 

O titular da Secretaria de Estado do Trabalho e Desenvolvimento Social (Setas), Zorivan Monteiro, ressalta que os números divulgados na Pnad são positivos e “refletem os inúmeros esforços do Governo do Tocantins em apoiar e incentivar as empresas por meio de incentivos fiscais aprovados pelo CDE [Conselho Estadual de Desenvolvimento Econômico], proporcionando o crescimento da classe empresarial e fortalecendo a economia do Estado. Destacamos também as capacitações e as orientações aos trabalhadores por meio do Sine [Sistema Nacional de Emprego] gerido pela Setas. Ressaltamos que são disponibilizadas diariamente, em suas 11 unidades estaduais, 800 vagas de emprego”.

Características da população ocupada no Tocantins

A população ocupada no Tocantins totaliza 750 mil pessoas e os trabalhadores por conta própria representam 24%, o que corresponde a 183 mil pessoas. Os empregados no setor público constituem 23% e representam 170 mil desses trabalhadores. Os profissionais no setor privado com carteira assinada são 23% e correspondem a 182 mil pessoas; e sem carteira assinada totalizam 127 mil, com 17%. Já os empregadores são 4% e somam 27 mil pessoas, e o trabalhador familiar constitui 1%, com 8 mil indivíduos.

Pnad Contínua

A Pnad Contínua é uma pesquisa por amostra probabilística de domicílios, de abrangência nacional, planejada para atender a diversos propósitos. Visa produzir informações básicas para o estudo do desenvolvimento socioeconômico do País e permite a investigação contínua de indicadores sobre trabalho e rendimento.

Redução no número de desocupados é de 45,12% em relação ao terceiro trimestre de 2021 – Luciano Ribeiro/Governo do Tocantins

Fonte: Governo TO

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Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha

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Nos últimos dias, cem kits de medicamentos e insumos, com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês, chegaram ao estado. Programa Nacional de Imunizações enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina ao Rio Grande do Sul

Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.

A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.

Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.

Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.

Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.

Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.

ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.

“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.

NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:

Balanço de atendimentos

  • Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
  • Equipes volantes: 548
  • Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
  • Remoções aéreas: 25
  • Atendimentos psicossociais: 22

Força de trabalho:

  • 134 profissionais em atuação;
  • 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
  • 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
  • 62 profissionais no HCamp;
  • 19 profissionais de gestão;
  • 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)

Recursos aplicados:

  • Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
  • Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
  • Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
  • Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
  • Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.

IMUNOGLOBULINA  — Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.

Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.

“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

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