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Sedes amplia atendimento presencial no Cras

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A vacinação dos trabalhadores do Sistema Único de Assistência Social (Suas) avançou. Cerca de 800 pessoas, entre servidores da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) e prestadores de serviços das entidades parceiras, tomaram pelo menos uma das doses do imunizante. Com isso, a pasta amplia a retomada do atendimento presencial nas unidades do Centro de Referência da Assistência Social (Cras).

Apenas em janeiro, as 27 unidades do Cras do DF atenderam 15 mil pessoas. Além de acabar com a espera que acontecia na porta das unidades, o novo modelo ampliou a assistência | Foto: Divulgação/Sedes

Pelo menos um terço dos agendamentos é destinado ao atendimento presencial ao cidadão, nas 27 unidades. A medida foi estabelecida nesta semana, com o objetivo de seguir com a retomada gradual do trabalho convencional executado nesses locais.

“Mesmo com a instalação da pandemia, no ano passado, as unidades não interromperam o serviço”, lembra a secretária de Desenvolvimento Social substituta, Ana Paula Marra.

De acordo com a gestora, o trabalho foi readaptado para continuar assistindo à população, mas com observância das medidas de segurança e higiene para o cidadão e para o servidor

“O Centro de Convivência, do Riacho Fundo, por exemplo, além da oferta remota do serviço e atendimento socioassistencial às famílias referenciadas, passou a reforçar também o atendimento da demanda do Cras Samambaia, uma das maiores do DF”, explica Ana Paula Marra.

Retorno gradual

De janeiro até junho, foram realizados 102.956 atendimentos socioassistenciais na rede de proteção social do Distrito Federal

Desde o fim do ano passado, a Sedes implantou o agendamento para, em janeiro, voltar gradualmente a receber o cidadão no Cras. Assim, por meio dessa nova metodologia, as equipes programam o horário específico de ida da pessoa ao posto de serviços. A meta é poupar o tempo e evitar aglomerações.

Quem busca por um atendimento socioassistencial do governo deve fazer a solicitação por meio do site da secretaria ou pelo telefone 156, na opção 1. O sistema registra as características da família e o histórico do usuário e, por meio de uma pontuação, marca os atendimentos por ordem de prioridade e necessidade da família.

Além do atendimento nas unidades, o preenchimento e atualização do Cadastro Único foi ampliado para os sete postos do Na Hora.

Balanço dos atendimentos

De janeiro até junho, foram realizados 102.956 atendimentos socioassistenciais na rede de proteção social do Distrito Federal. Mesmo com adoção do atendimento remoto em razão da pandemia da covid-19, 65.352 famílias foram atendidas nas 27 unidades do Cras do DF.

Apenas em janeiro, as 27 unidades do Cras do DF atenderam 15 mil pessoas. Além de acabar com a espera que acontecia na porta das unidades, o novo modelo ampliou a assistência.

Foram quase mil atendimentos a mais, na comparação com o mesmo período de 2020. Em relação a 2019, foram quase duas mil pessoas a mais recebidas só no Cras.

Com o advento da pandemia, no comparativo dos dados de maio de 2019 com os do mesmo período deste ano, a demanda aumentou em 97,88%. Para ajustar melhor a capacidade de atendimento a essa alta, foi preciso utilizar as informações dos cadastros para priorizar o atendimento às famílias que estariam em situação mais grave.

* Com informações da Sedes

Fonte: Governo DF

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Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha

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Nos últimos dias, cem kits de medicamentos e insumos, com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês, chegaram ao estado. Programa Nacional de Imunizações enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina ao Rio Grande do Sul

Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.

A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.

Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.

Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.

Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.

Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.

ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.

“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.

NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:

Balanço de atendimentos

  • Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
  • Equipes volantes: 548
  • Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
  • Remoções aéreas: 25
  • Atendimentos psicossociais: 22

Força de trabalho:

  • 134 profissionais em atuação;
  • 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
  • 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
  • 62 profissionais no HCamp;
  • 19 profissionais de gestão;
  • 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)

Recursos aplicados:

  • Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
  • Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
  • Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
  • Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
  • Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.

IMUNOGLOBULINA  — Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.

Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.

“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

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