Política

Publicada lei que declara festival em Nova Veneza como patrimônio cultural

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Foi sancionada pelo Poder Executivo e publicada no Diário Oficial a Lei Estadual nº 21.099 (originalmente projeto de lei nº 7254/19), de autoria do deputado Delegado Humberto Teófilo (PSL), que declara como patrimônio imaterial cultural a gastronomia e cultura do Festival Italiano de Nova Veneza.

O festival é rico em manifestações culturais, incluindo músicas, danças típicas, apresentações de corais, lançamento de livros literários e cinema italiano. De acordo com o parlamentar, “cerca de 60% dos moradores têm ascendência italiana, e o festival foi criado justamente para enaltecer e valorizar a cultura dos moradores, resgatando, inclusive, a gastronomia”.  

História

Com mais de 10 mil habitantes, situada a 40 km de Goiânia, Nova Veneza abriga memórias que compõem a história da ocupação italiana do Brasil.

Na justificativa do projeto, Humberto Teófilo também destaca que as dificuldades da I Guerra Mundial fizeram com que muitos europeus deixassem o continente em busca de paz e trabalho.

O autor da matéria salienta que, com o fim da escravidão no Brasil, surgiram oportunidades para trabalhadores experientes e detentores de técnicas mais avançadas. Foi esse contexto que atraiu João, Cesário e Joaquim Stival, que saíram da região de Treviso, na Itália, no ano de 1911, para São Paulo, onde trabalhariam em lavoura de café.

Pouco tempo depois, diz o deputado, os italianos descobriram que em Goiás havia terras boas e com valor acessível. Então, em 1924, adquiriram 362 alqueires de uma propriedade rural na região de Nova Veneza e instalaram-se com a família e amigos. Posteriormente, outras famílias italianas migraram para a região e o lugar ficou conhecido como “Colônia dos Italianos”. Em 1958, a colônia tornou-se município, batizado de Nova Veneza.

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Política

“Temos que governar com o espírito de JK”, defende Caiado em encontro nacional de lideranças

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Na 2ª edição do Seminário Brasil Hoje, em São Paulo, o governador falou sobre clima de acirramento da política nacional e soluções reais para problemas da população

No debate sobre desafios e oportunidades para os estados, em São Paulo, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, citou o ex-presidente Juscelino Kubitschek (JK), que comandou o país entre 1956 e 1961 em clima de coalizão. “Foi esse homem que deu conta de fazer todo o desenvolvimento, destacar o Centro-Oeste e o Norte do país”, disse Caiado. A fala foi durante a segunda edição do Seminário Brasil Hoje, realizado nesta segunda-feira (22/04).

O evento reuniu lideranças políticas e do setor privado para debater o cenário econômico atual. “Ninguém governa brigando, nesse clima de acirramento político. O presidente hoje tem que governar com o espírito que JK teve, de poder, se preocupar com matérias relevantes”, disse Caiado. Ao lado do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, o goiano encerrou o evento, com a mediação do jornalista Willian Waack.

Em seminário nacional, Caiado fala que presidente da República deve seguir exemplo de JK

Em seminário nacional, Caiado fala que presidente da República deve seguir exemplo de JK

Caiado relembrou que, à época de JK, o país também vivia grande clima de polarização política, com diversas forças tentando derrubar o presidente. Ao ser resolvida a crise, JK pediu calma e que o deixassem trabalhar pelo país, sem também promover clima de revanchismo contra adversários.

“Essa polarização é deletéria, todo mundo pode contribuir para seu fim”, disse Tarcísio ao concordar com Caiado. Para ele, o Judiciário, Legislativo, a mídia e mais setores da sociedade também devem atuar para descomprimir o debate. “Estamos cada dia mais próximos do limite, a população não aguenta”, alertou Tarcísio. O encontro foi promovido pela organização Esfera Brasil, que se intitula “apartidária e independente”, com transmissão ao vivo via internet.

Sobre desafios da segurança pública nos estados, Caiado ressaltou que “bandido tem que cumprir pena, e não ficar fazendo falsa política social”. Ele destacou ainda a necessidade do combate às facções criminosas que dominam diversos pontos, nas grandes metrópoles. “Ter territórios onde não se pode entrar significa que não temos um estado democrático de direito”, afirmou.

Como resultado das ações do Governo de Goiás, ele citou que o estado hoje não tem nenhum território dominado por facções e é exemplo nacional em segurança pública.

Seminário
Também integraram a programação do seminário o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, além de outras autoridades. Nos demais painéis, foram abordados temas como as perspectivas para as eleições municipais, comunicação, meio ambiente e integração e inovação de cadeias produtivas.

Fotos:_Julia Fagundes Esfera / Secretaria de Comunicação – Governo de Goiás

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