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Procuradores da Alego participam de obra coletiva “Direitos fundamentais em xeque”. Lançamento será nesta sexta-feira, 22

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A obra coletiva intitulada “Direitos fundamentais em xeque: perspectivas críticas da realidade brasileira”, contou com a participação da procuradora aposentada da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) e atualmente assessora de conselheira substituta no Tribunal de Contas do Estado de Goiás (TCE-GO), Ruth Barros Pettersen da Costa como co-autora da obra e do procurador da Casa de Leis, Eduardo Henrique Lolli, com publicação de um artigo. O lançamento da obra acontecerá nesta sexta-feira, 22, às 17 horas, durante o VII Congresso de Ciência e Tecnologia e I Seminário Científico da Escola de Direito, Negócios e Comunicação (EDNC) da PUC-Goiás, com transmissão pelo YouTube.

Ruth Barros pontua que o livro aborda a falta de efetivação dos direitos fundamentais no Brasil, situação que foi agravada pela pandemia de covid-19. “Sob uma vertente crítica, o livro analisa, em seus 16 artigos, a falta de efetivação dos direitos à vida e à saúde, a falta de efetivação do processo democrático e dos direitos de cidadania; bom como dos direitos dos mais vulneráveis como: idosos, mulheres, negros e os povos indígenas. Essa publicação disseca toda essa matéria, sempre buscando trazer respostas e uma maior concretização dos direitos fundamentais”, reitera. 

A procuradora aposentada da Alego, que além de ser uma das organizadoras da obra, também participa do livro com um artigo escrito em conjunto com a professora Fernanda Borges, intitulado “A importância do Pacto Federativo Corporativo e da boa governança em tempos de pandemia”. 

Ruth Barros afirma, ainda, que “o nosso artigo parte do fato de o Brasil ter sido considerado, inclusive pela comunidade científica internacional, como um dos piores países na condução das ações de enfrentamento à pandemia. E, por isso, buscamos analisar qual a importância do Pacto Federativo Corporativo e da boa governança no combate a essa grave crise pandêmica”, ressalta. 

A obra também conta com a publicação de artigo do procurador e presidente da Associação de Procuradores da Alego (APAL), Eduardo Henrique Lolli, em coautoria com o professor da UFG, Fabrício Macedo Motta, intitulado “Federalismo, competência concorrente e o enfrentamento do novo coronavírus (covid-19): as respostas do STF na ADI nº 6.341/DF, ADI nº 6.343/DF e ADPF nº 672/DF”.

Para Eduardo Lolli, também acadêmico do curso de pós-graduação em Direito e Políticas Públicas da UFG  “contribuir com essa obra foi uma oportunidade de integrar conhecimentos teóricos com a prática, oferendo, em meu artigo, uma análise crítica a algumas das respostas do Supremo Tribunal Federal à crise federativa que se instalou no País em decorrência da pandemia de covid-19”, explica. 

Crise de direitos

A publicação conta com 492 páginas e é um trabalho da Editora Dialética, que também contou com a contribuição de Edwiges C. Carvalho Corrêa, Eliane Romeiro Costa, Fernanda da Silva Borges, Fernanda de Paula Ferreira Moi, Pâmora Mariz S. de Figueiredo Cordeiro e Ruth Barros Pettersen da Costa. 

O livro trata do momento atual, sobretudo sob o enfoque da precariedade na efetivação dos direitos humanos, abarcando a crise dos direitos à vida e à saúde e à democracia, a partir de três eixos temáticos. 

A publicação é composta por 16 artigos e está organizada em três partes. A primeira, reúne textos que abordam as fragilidades do Estado no enfrentamento à covid-19, levantando reflexões sobre o direito à saúde e a gestão governamental na pandemia. Já a segunda parte é composta por artigos que tratam da crise democrática no Brasil e dos direitos de cidadania. E a terceira, apresenta os artigos relacionados à baixa efetividade dos direitos humanos em relação aos grupos vulneráveis.

Por fim, conforme a editora explica, a obra é fruto do esforço de quatro grupos de pesquisa que se reuniram para refletir sobre os desafios da atualidade. São eles: Grupo de Estudo e Pesquisa em Direitos Fundamentais Socioambientais (GEP-DIFUSA), Grupo de Pesquisa em Direito Internacional Público, Direitos Humanos e Filosofia do Direito (DIP), Grupo de Estudo e Pesquisa em Estado e Políticas Públicas (GEPEPP); e Grupo de Pesquisa em Patentes e Transferência de Tecnologias. Além de contar com a participação de discentes e docentes da Universidade Federal de Goiás (PPGDP/UFG).

A publicação já encontra-se disponível para aquisição no site da editora, em formato físico, e também na página da Amazon no formato eKindle.

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Política

“Temos que governar com o espírito de JK”, defende Caiado em encontro nacional de lideranças

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Na 2ª edição do Seminário Brasil Hoje, em São Paulo, o governador falou sobre clima de acirramento da política nacional e soluções reais para problemas da população

No debate sobre desafios e oportunidades para os estados, em São Paulo, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, citou o ex-presidente Juscelino Kubitschek (JK), que comandou o país entre 1956 e 1961 em clima de coalizão. “Foi esse homem que deu conta de fazer todo o desenvolvimento, destacar o Centro-Oeste e o Norte do país”, disse Caiado. A fala foi durante a segunda edição do Seminário Brasil Hoje, realizado nesta segunda-feira (22/04).

O evento reuniu lideranças políticas e do setor privado para debater o cenário econômico atual. “Ninguém governa brigando, nesse clima de acirramento político. O presidente hoje tem que governar com o espírito que JK teve, de poder, se preocupar com matérias relevantes”, disse Caiado. Ao lado do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, o goiano encerrou o evento, com a mediação do jornalista Willian Waack.

Em seminário nacional, Caiado fala que presidente da República deve seguir exemplo de JK

Em seminário nacional, Caiado fala que presidente da República deve seguir exemplo de JK

Caiado relembrou que, à época de JK, o país também vivia grande clima de polarização política, com diversas forças tentando derrubar o presidente. Ao ser resolvida a crise, JK pediu calma e que o deixassem trabalhar pelo país, sem também promover clima de revanchismo contra adversários.

“Essa polarização é deletéria, todo mundo pode contribuir para seu fim”, disse Tarcísio ao concordar com Caiado. Para ele, o Judiciário, Legislativo, a mídia e mais setores da sociedade também devem atuar para descomprimir o debate. “Estamos cada dia mais próximos do limite, a população não aguenta”, alertou Tarcísio. O encontro foi promovido pela organização Esfera Brasil, que se intitula “apartidária e independente”, com transmissão ao vivo via internet.

Sobre desafios da segurança pública nos estados, Caiado ressaltou que “bandido tem que cumprir pena, e não ficar fazendo falsa política social”. Ele destacou ainda a necessidade do combate às facções criminosas que dominam diversos pontos, nas grandes metrópoles. “Ter territórios onde não se pode entrar significa que não temos um estado democrático de direito”, afirmou.

Como resultado das ações do Governo de Goiás, ele citou que o estado hoje não tem nenhum território dominado por facções e é exemplo nacional em segurança pública.

Seminário
Também integraram a programação do seminário o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, além de outras autoridades. Nos demais painéis, foram abordados temas como as perspectivas para as eleições municipais, comunicação, meio ambiente e integração e inovação de cadeias produtivas.

Fotos:_Julia Fagundes Esfera / Secretaria de Comunicação – Governo de Goiás

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