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Ministros visitam Araraquara para verificar danos causados pela chuva

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Os ministros das Cidades, Jader Filho, e da Integração Nacional e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, estão em Araraquara, no interior de São Paulo, inspecionando áreas afetadas por recentes temporais.

Atingida por fortes chuvas na última semana de 2022, a cidade aguarda a liberação de recursos federais e estaduais para dar início às obras mais complexas de recuperação da infraestrutura danificada pela força das águas.

Ainda que as chuvas mais fortes tenham ocorrido durante a semana passada, Araraquara continua em estado alerta. Até o fim da tarde de ontem, ao menos nove pontos da cidade estavam total ou parcialmente interditados.

Segundo a Defesa Civil estadual, no último dia 28, choveu, em apenas seis horas, o equivalente a 200 mm. Para efeito comparativo, a Defesa Civil prevê que, entre esta terça (3) e a próxima sexta-feira (6), chova o equivalente a 180 mm, o suficiente para a prefeitura manter o estado de alerta.

Além de muitos estragos, o temporal da noite de 28 de dezembro causou ao menos cinco mortes e o desaparecimento de uma criança de dez anos. As vítimas pertencem a uma mesma família e estavam em um veículo arrastado pelas águas de um córrego que transbordou. As buscas à menina Gabriela Santos Leite entraram hoje no oitavo dia.

Acompanhados pelo secretário Nacional de Proteção e Defesa Civil, Wolnei Wokff, Jader Filho e Góes deixaram Brasília no início da tarde de hoje (5). Segundo Góes, por decisão do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.

Ministros da Integração, Waldez Goes, e do Desenvolvimento Regional, Jader Filho, vão para Araraquara após fortes chuvas na região Ministros da Integração, Waldez Goes, e do Desenvolvimento Regional, Jader Filho, vão para Araraquara após fortes chuvas na região

Ministros da Integração, Waldez Goes, e do Desenvolvimento Regional, Jader Filho, vão para Araraquara – Defesa Civil Nacional/Divulgação

“A pedido do presidente Lula, estou indo nesse momento para Araraquara, juntamente com o ministro das Cidades, Jader Filho, para acompanhar os trabalhos das equipes e prestar apoio ao município que vem sendo castigado pelas fortes chuvas na região, causando danos à infraestrutura e acidentes que, infelizmente, causaram a perda de vidas”, anunciou Góes em sua conta pessoal no Twitter.

O próprio presidente republicou a mensagem do ministro da Integração Nacional e Desenvolvimento Regional, acrescentando que o governo está acompanhando a situação das chuvas no interior de São Paulo “para levar o suporte federal, começando a recuperar a atuação da Defesa Civil e de outros órgãos”.

A Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil confirmou que a prefeitura de Araraquara já solicitou apoio federal para a execução de ações de atendimento à população e de reconstrução das áreas afetadas.

O prefeito Edinho (PT) classificou a situação do último dia 28 como “a maior tragédia natural” da história da cidade. O ex-ministro da Comunicação Social do governo Dilma Rousseff, Edinho se reuniu, ontem (4), com o atual secretário de Governo e Relações Institucionais de São Paulo, Gilberto Kassab, que também foi ministro de Dilma, entre 2014 e 2016. Edinho solicitou recursos estaduais para recuperar as vias da cidade danificadas pelas chuvas.

“São áreas em que nós entendemos que as obras precisam ser feitas em caráter emergencial. Pelo levantamento da Defesa Civil de Araraquara e da Defesa Civil estadual, temos nove áreas duramente atingidas pelas chuvas, mas há aquelas que são prioritárias onde a erosão se aproxima de residências”, comentou Edinho na ocasião, segundo nota divulgada pela prefeitura.

Edição: Valéria Aguiar

Fonte: EBC Geral

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Educação

Em função da calamidade no Rio Grande do Sul, Governo adia Concurso Público Nacional Unificado

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A nova data será anunciada quando houver condições climáticas e logísticas de aplicação da prova em todo o território nacional

Em razão da situação de calamidade pública no Rio Grande do Sul, o Concurso Público Nacional Unificado (CPNU) será adiado em todo o país. A nova data vai ser anunciada assim que houver condições climáticas e logísticas de aplicação da prova em todo o território nacional. O anúncio foi feito na tarde desta sexta-feira, 3 de maio, pela ministra da Gestão e Inovação nos Serviços Públicos, Esther Dweck.

A decisão foi tomada de forma coletiva, após análise das condições no Rio Grande do Sul, em conjunto com a Advocacia-Geral da União (AGU), a Defensoria Pública da União (DPU) e a Procuradoria-geral do Estado do Rio Grande do Sul, além do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI). A oficialização da medida foi efetivada a partir de um Termo de Acordo (confira em anexo).

“Essa decisão de adiamento busca garantir a integridade dos participantes, inclusive sua integridade física nas regiões onde seria impossível o deslocamento. Mas é uma integridade em todas as dimensões, preservando a vida das pessoas e também conferindo segurança jurídica ao concurso, que é algo essencial para todo mundo que está prestando concurso”, afirmou Esther Dweck.

A ministra assegurou que nos próximos dias, após a resolução das questões logísticas envolvidas, será anunciada a nova data. “Não temos uma nova data. Eu quero deixar claro que podemos, nas próximas semanas, divulgar a nova data. Nesse momento, toda a questão logística envolvida com a prova não nos permite dar uma nova data com segurança. A gente imagina que algumas semanas, ou até menos, a gente consiga divulgar a nova data”, enfatizou.

A ministra Esther Dweck enfatizou que a solução é a mais segura para todos em todo o país, ao garantir as mesmas chances para todos os candidatos em todos os lugares. “O adiamento reforça o compromisso do governo com a construção de um país melhor, um país mais inclusivo, com respeito ao próximo e a construção de uma democracia com a cara do Brasil. Por isso a gente não pode deixar ninguém de fora”, declarou Dweck.

O governo ouviu a população gaúcha e decidiu pelo adiamento. O Brasil se solidariza com o Rio Grande do Sul neste momento de dificuldades e vai prestar toda ajuda necessária” Paulo Pimenta, ministro da Secom

EMERGÊNCIA – Para o ministro Paulo Pimenta, a decisão, além de garantir isonomia a todos os candidatos, permite ao Governo Federal focar ainda mais os esforços na ajuda humanitária necessária ao Rio Grande do Sul. “O governo federal ouviu a população gaúcha e decidiu pelo adiamento da prova em todo Brasil. O Brasil se solidariza com o Rio Grande do Sul neste momento de dificuldades e vai prestar toda ajuda necessária”, disse.

O ministro afirmou que o foco do Governo Federal está no resgate das vítimas e restabelecimento das condições básicas de infraestrutura, como desobstrução de vias e restabelecimento de serviços essenciais, como energia elétrica e comunicações. Ele destacou que, devido à continuidade das chuvas, ainda não é possível calcular o alcance total dos danos. “Isso é aquilo que chamamos de segunda etapa: trabalho de reconstrução. E esse levantamento dos valores se dará a partir do plano de trabalho apresentado por cada município e pelo estado, mediante homologação da defesa civil”.

Pimenta disse que não há um valor acordado, mas assegurou que o Governo Federal não estabelecerá um limite para os recursos e irá prover o suporte financeiro necessário para a reconstrução das cidades. “O que o presidente Lula afirmou ontem é que não há limite definido. Vamos disponibilizar o recurso necessário para que, nas questões de responsabilidade do Governo Federal, todos os pleitos de reconstrução sejam atendidos”, declarou. Pimenta e o ministro da Integração de do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, voltam neste sábado para o Rio Grande do Sul para instalar um escritório de governo no estado.

ENEM DOS CONCURSOS – Conhecido como Enem dos Concursos por sua abrangência, o Concurso unificado tem mais de 2,14 milhões de inscritos de todas as regiões do país. Eles vão concorrer a 6.640 vagas em 21 órgãos da Administração Pública Federal. Quando remarcadas, as provas devem ocorrer em 228 municípios de todos os estados e no Distrito Federal.

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