Saúde

Mesmo com multas, torcedores do Flamengo fizeram aglomeração no Rio

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As equipes de fiscalização da Secretaria Municipal de Ordem Pública (Seop) do Rio de Janeiro, aplicaram 25 multas em estabelecimentos por aglomeração e outras irregularidades na noite de ontem (25) em locais onde houve intensa aglomeração de torcedores do Flamengo. As multas foram resultado da ação conjunta da Seop com a Guarda Municipal e o Instituto de Vigilância Sanitária (Ivisa), além do apoio da Polícia Militar. Na fiscalização houve patrulhamento e monitoramento de diversas áreas da cidade durante a transmissão do jogo do Flamengo, com a participação de 100 agentes.

A operação foi feita na Rua Dias Ferreira e Avenida Ataulfo de Paiva, no Leblon; Praça Santos Dumont, na Gávea, as duas áreas na zona sul; nas Avenidas Olegário Maciel e Érico Veríssimo, na Barra da Tijuca, na zona oeste; na Praça Varnhagem, na Tijuca e entorno do Maracanã, na zona norte; e na Lapa, centro da cidade.

Os fiscais flagraram ainda outras irregularidades como distanciamento inadequado entre mesas, pessoas consumindo bebidas em pé ou fumando em ambiente fechado, e falta de autorização para mesas e cadeiras em área externa. “As autuações foram feitas por fiscais da Vigilância Sanitária e da Coordenadoria de Licenciamento e Fiscalização (CLF), da Seop”, informou a secretaria.

Agentes da Coordenadoria de Controle Urbano (CCU), vinculada à Seop, orientaram ambulantes não autorizados a desocupar o espaço público na Praça Santos Dumont e na Rua Rainha Guilhermina (Leblon). Dois veículos por estacionamento irregular foram removidos pela Coordenação de Fiscalização de Estacionamentos e Reboques (Cfer), que também é um órgão da pasta.

Pelos dados da Seop, desde o início das ações conjuntas coordenadas pela Seop, no dia 15 de janeiro, para fiscalizar as medidas de proteção à vida e combate à covid-19, foram registradas 655 inspeções em estabelecimentos, 397 infrações sanitárias e 94 interdições, incluindo de eventos clandestinos e comércios com aglomeração.

Aglomerações

Ontem torcedores do Flamengo se aglomeraram em vários pontos do Rio para acompanhar o jogo e depois nas comemorações pelo segundo título consecutivo do Campeonato Brasileiro. Na Praça Varnhagem, na Tijuca, onde foi feita a fiscalização, era grande a quantidade de pessoas em grande parte sem máscaras de proteção e houve confusão com a chegada de policiais militares. Um homem foi preso. O mesmo cenário se viu em Copacabana e no Leblon, na zona sul, repetindo as aglomerações que já se tornaram constantes nesses bairros. Na zona oeste, além da Barra da Tijuca, várias ruas do Recreio estavam cheias de torcedores do clube, como se a cidade não estivesse em meio a pandemia da covid-19.

Hoje cedo, foi a vez do Aeroporto Internacional Tom Jobim/RioGaleão, na zona norte. Parte da torcida foi ao local para receber a delegação do Flamengo que voltava para o Rio, depois do jogo de ontem à noite em São Paulo. Muitos ficaram na área de desembarque, mas os que tentaram se deslocar para o portão do terminal de cargas, onde haveria a saída do ônibus com alguns jogadores, foram impedidos pela Polícia Militar, que bloqueou a passagem.

Edição: Valéria Aguiar

Fonte: EBC Saúde

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Saúde estadual alerta: vacinas evitam internações e mortes

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Secretaria de Saúde relata aumento de internações e mortes por dengue e influenza, principalmente entre idosos e crianças

Doenças como dengue e influenza em Goiás têm provocado aumento de diagnósticos e internações, com mais mortes. Desde o início do ano, já foram registrados mais de 150 óbitos por dengue. Já a Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) resultou em 179 óbitos, principalmente entre crianças menores de 2 anos (16 mortes), e idosos com 60 anos. Dentre as principais causas, pode estar a baixa cobertura vacinal para dengue e Influenza.

A grande preocupação da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), no momento, é com a alteração da sazonalidade da dengue e doenças respiratórias, como a influenza, com as mudanças climáticas, que já começam neste mês. Segundo a superintendente de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim, o histórico de Srag mostra aumento de casos neste período, quando começam as inversões térmicas. “É nesta época que começam a circular os vírus respiratórios, de forma mais intensa”, explica.

Flúvia Amorim chama a atenção, principalmente, para os extremos das faixas etárias, que são crianças e idosos, as principais vítimas de doenças respiratórias. “Para essas pessoas, o quadro pode ser muito grave. Por isso, não deixem de se vacinar”, orienta. “Se você faz parte de algum dos grupos prioritários, procure rapidamente o posto de vacinação”, continua Flúvia, para lembrar que, embora haja vacina disponível contra a influenza em todos os postos de vacinação dos 246 municípios, apenas 20,82% do público-alvo (grupos prioritários) buscaram o imunizante. Já em relação a Covid-19, a cobertura vacinal está em 20,82%. “A vacina demora dez dias para fazer efeito. Então, quanto mais rápido se vacinar, mais rápido a pessoa estará protegida”, avisa.

A Superintendente de Regulação, Controle e Avaliação da SES, Amanda Limongi, também reforça a importância da vacinação. “É o meio mais eficaz de prevenir internações, tanto de dengue quanto de Síndromes Respiratórias Agudas Graves”, afirma, ao confirmar que o “encontro” de casos de dengue e doenças respiratórias tem demandado mais internações em Goiás.

Ela faz um apelo também à população dos municípios que ainda dispõem de vacinas contra a dengue. “Dos 246 municípios goianos, 155 ‘zeraram’ seus estoques, mas ainda faltam 10 mil doses a serem aplicadas”, explica. A superintendente se refere ao restante das 158,5 mil doses recebidas do Ministério da Saúde e que vão vencer em 30 de abril, mesmo com a ampliação da idade para pessoas de 4 a 59 anos. Essa ampliação vale apenas para esses lotes do imunizante. Para a próxima, já está definido o retorno das idades de 10 a 14 anos, para o público-alvo.

Fotos: Iron Braz / Secretaria de Estado da Saúde – Governo de Goiás

 

 

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