Saúde
ABC Paulista decreta toque de recolher para conter avanço da covid-19
Os municípios do ABC Paulista adotam, a partir deste sábado (27), o toque de recolher para aumentar o isolamento social e tentar conter a disseminação do novo coronavírus na região . A medida foi aprovada em assembleia extraordinária do Consórcio Intermunicipal Grande ABC na última quarta-feira (24).
Dos sete municípios do ABC, cinco vão aderir à restrição de circulação de pessoas durante a noite: Santo André, São Bernardo do Campo, Diadema, Mauá e Rio Grande da Serra.
São Caetano e Ribeirão Pires decidiram não aderir às novas restrições e manter apenas o estipulado pela Fase Amarela do plano de quarentena do governo estadual.
Restrições
Nos demais municípios, as atividades comerciais serão encerradas a partir das 21h, com exceção das farmácias e de equipamentos de saúde. O transporte coletivo será interrompido a partir das 22h.
As novas restrições valem até 7 de março, quando a situação será reavaliada. A circulação de pessoas será restringida entre das 22h às 4h.
Além de aderir ao toque de recolher, São Bernardo adiou para 15 de março o retorno às aulas na rede pública estadual e municipal. A cidade registra 1.507 mortes por covid-19 desde o início da pandemia, das quais 491 ocorreram entre 17 de novembro e 17 de fevereiro. Segundo o último boletim divulgado pela prefeitura, 85% dos leitos em unidades de tratamento intensivo (UTIs) para adultos estão ocupados.
Em Mauá, a circulação de pessoas será restrita das 23h até as 4h da manhã. A cidade já registrou 584 mortes por covid-19 e tem 67% dos leitos públicos municipais de UTI ocupados.
Em Santo André, a prefeitura informou que fará operações para combater festas clandestinas no período do toque de recolher, com a Guarda Civil Municipal e apoio da Polícia Militar. O município tem 77,2% dos leitos de UTIs ocupados e 1.197 mortes confirmadas pelo novo coronavírus.
Em Diadema, 75% das vagas de UTI estão sendo utilizadas, e o município já confirmou 662 mortes pela covid-19.
Edição: Nádia Franco
Saúde
Saúde estadual alerta: vacinas evitam internações e mortes
Secretaria de Saúde relata aumento de internações e mortes por dengue e influenza, principalmente entre idosos e crianças
Doenças como dengue e influenza em Goiás têm provocado aumento de diagnósticos e internações, com mais mortes. Desde o início do ano, já foram registrados mais de 150 óbitos por dengue. Já a Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) resultou em 179 óbitos, principalmente entre crianças menores de 2 anos (16 mortes), e idosos com 60 anos. Dentre as principais causas, pode estar a baixa cobertura vacinal para dengue e Influenza.
A grande preocupação da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), no momento, é com a alteração da sazonalidade da dengue e doenças respiratórias, como a influenza, com as mudanças climáticas, que já começam neste mês. Segundo a superintendente de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim, o histórico de Srag mostra aumento de casos neste período, quando começam as inversões térmicas. “É nesta época que começam a circular os vírus respiratórios, de forma mais intensa”, explica.
Flúvia Amorim chama a atenção, principalmente, para os extremos das faixas etárias, que são crianças e idosos, as principais vítimas de doenças respiratórias. “Para essas pessoas, o quadro pode ser muito grave. Por isso, não deixem de se vacinar”, orienta. “Se você faz parte de algum dos grupos prioritários, procure rapidamente o posto de vacinação”, continua Flúvia, para lembrar que, embora haja vacina disponível contra a influenza em todos os postos de vacinação dos 246 municípios, apenas 20,82% do público-alvo (grupos prioritários) buscaram o imunizante. Já em relação a Covid-19, a cobertura vacinal está em 20,82%. “A vacina demora dez dias para fazer efeito. Então, quanto mais rápido se vacinar, mais rápido a pessoa estará protegida”, avisa.
A Superintendente de Regulação, Controle e Avaliação da SES, Amanda Limongi, também reforça a importância da vacinação. “É o meio mais eficaz de prevenir internações, tanto de dengue quanto de Síndromes Respiratórias Agudas Graves”, afirma, ao confirmar que o “encontro” de casos de dengue e doenças respiratórias tem demandado mais internações em Goiás.
Ela faz um apelo também à população dos municípios que ainda dispõem de vacinas contra a dengue. “Dos 246 municípios goianos, 155 ‘zeraram’ seus estoques, mas ainda faltam 10 mil doses a serem aplicadas”, explica. A superintendente se refere ao restante das 158,5 mil doses recebidas do Ministério da Saúde e que vão vencer em 30 de abril, mesmo com a ampliação da idade para pessoas de 4 a 59 anos. Essa ampliação vale apenas para esses lotes do imunizante. Para a próxima, já está definido o retorno das idades de 10 a 14 anos, para o público-alvo.
Fotos: Iron Braz / Secretaria de Estado da Saúde – Governo de Goiás
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