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Flip teve mesmo público de antes da pandemia, com 25 mil pessoas

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Terminou neste domingo (27) a Festa Literária Internacional de Paraty (Flip), que em sua 20ª edição homenageou a escritora Maria Firmina dos Reis, autora do primeiro romance abolicionista do país, Úrsula, lançado em 1859. Durante cinco dias, o público retornou à cidade do litoral sul fluminense, depois de dois anos acompanhando os debates literários apenas de forma on-line, devido à pandemia de covid-19.

De acordo com o diretor artístico da Flip, Mauro Munhoz, a taxa de ocupação nos hotéis e pousadas de Paraty chegou a 90% durante os dias da festa, o que representa um público de 25 mil pessoas, número próximo ao recebido na última edição presencial da Flip, em 2019. “O público estava de fato ansioso pelo retorno ao presencial e fez conosco uma linda comemoração de 20 anos”, disse ele.

Munhoz ressalta que havia muitas dúvidas sobre o evento ser presencial, além da mudança de data para novembro, quando normalmente ocorre nos meses de junho e julho, além da coincidência com a Copa do Mundo de Futebol.

“Como seria fazer a Flip no verão? Choveria? E a Copa? Como o clima político e social afetaria a festa? Todas essas perguntas foram respondidas pela ocupação da cidade, pelos aplausos do público durante as mesas e pelos tantos encontros que aconteceram durante a festa. A estação das chuvas foi generosa conosco e apenas refrescou os dias de calor. A Copa, por sua vez, contribuiu para o clima de festa que tradicionalmente se espalha pela cidade durante a realização da Flip”.

Para ele, o resultado superou as expectativas e reflete o trabalho intenso realizado pela organização junto à comunidade de Paraty.

“Esses cinco dias são resultado de um longo percurso, não só pelos meses de trabalho que antecede a festa, mas, sobretudo, pelas ações de permanência e enraizamento no território que dão sustentação ao que pudemos experienciar desde quarta-feira (23)”.

O evento contou com 17 mesas na programação principal, com convidados como a educadora e filósofa Guarani Mbya Cris Takuá, a filósofa e escritora Djamila Ribeiro, a professora norte-americana Saidiya Hartman, a antropóloga argentina Rita Segato, o crítico literário Luiz Mauricio Azevedo, a poeta performer luso-angolana Alice Neto de Sousa, o ator, diretor e escritor baiano Lázaro Ramos e as autoras Cecilia Pavón, Cidinha da Silva, Ladee Hubbard, Nastassja Martin e Teresa Cárdenas.

Edição: Denise Griesinger

Fonte: EBC Geral

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Governo lança campanha “Fé no Brasil” e destaca avanços na economia

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Iniciativa ressalta resultados alcançados em pouco mais de um ano da atual gestão federal, a partir de políticas que fomentam a geração de empregos e combatem as desigualdades

Menor taxa de desemprego em nove anos. Crescimento do salário mínimo acima da inflação. Isenção de imposto de renda para mais de 15 milhões de pessoas. Retorno do Brasil à lista das dez maiores economias do mundo. Dívidas de mais de 14 milhões de brasileiros negociadas pelo Desenrola. Esses e outros avanços atingidos a partir de políticas públicas do Governo Federal estão destacados na campanha publicitária batizada de “Fé no Brasil“, lançada nesta quarta-feira, 1º de maio, Dia do Trabalhador.

As peças partem do conceito de que, mesmo que as pessoas tenham pensamentos diferentes, existem realizações e conquistas que são positivas para todos. O primeiro vídeo retrata um almoço de domingo de uma família brasileira, em que a preferência de alguns é por carne, enquanto a de outros é por legumes. Contudo, o principal é que todos tenham acesso à alimentação.

Por isso, o Governo investe em políticas de redução da fome e da pobreza, além de impulsionar a economia e a geração de empregos. Ações que já geraram resultados positivos. Em 2023, primeiro ano da atual gestão, 24,4 milhões de pessoas deixaram de passar fome no Brasil. O número de pessoas que enfrentam a insegurança alimentar e nutricional grave caiu 11,4 pontos percentuais entre 2022 e 2023, segundo projeção feita a partir de dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

SÓ O COMEÇO — Além de ressaltar avanços já alcançados, a campanha indica que o país trilha um caminho de progresso e convida a população a ter esperança e fé em tempos melhores. “A gente pode até pensar diferente, mas nisso o brasileiro concorda: quando a economia melhora, é bom para você, para a sua família, é bom para todo mundo. Isso é só o começo, tem muito trabalho pela frente. Fé no Brasil. A gente está no rumo certo”.

Dividida em quatro temáticas de interesse da sociedade (economia, educação, saúde e agro), a campanha conta com um filme base para cada eixo. Com 60 segundos de duração, cada um deles apresenta nuances de discurso para conversar com diferentes faixas da população, tanto na mídia tradicional quanto no ambiente digital. A campanha terá duração de seis semanas.

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