Política

Lêda Borges destaca a importância da pluralidade em cargos e funções de liderança

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Durante a audiência, nesta quinta-feira, 11, que debate sobre “Paridade de gênero e equidade racial nos Tribunais”, a autora da iniciativa, deputada Lêda Borges (PSDB), lembrou que as pautas que serão debatidas na oportunidade são amplamente discutidas na esfera pública, mas segundo ela, o que se vê na realidade é uma enorme lacuna entre conceito e prática.  

A deputada apontou que, para que ocorram mudanças reais, as iniciativas em favor da igualdade de oportunidades, devem partir de todos os setores, perpassando pelos mais diferentes grupos da sociedade. “Nesse sentido os operadores do direito, profissionais fundamentais na defesa do estado democrático de direito, da Constituição, dos interesses do cidadão, da garantia da justiça social e dos direitos humanos, tem a função de construir uma agenda coletiva que jogue luz para a importância da pluralidade em todos os espaços e que serva de referência a toda sociedade brasileira”, disse a deputada.  

De acordo com Lêda Borges, sem igualdade a democracia se torna seletiva. Ela ressalta que mais da metade dos profissionais inscritos na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) são mulheres, no entanto, a entidade nunca foi presidida por uma mulher e, até 2020, todas as seccionais eram presididas por homens. “Na verdade, nos 90 anos de existência da OAB, somente 10 mulheres foram eleitas presidentes de seccionais”, exemplificou. 

Ela destacou ainda dados de outras esferas existentes no judiciário, no legislativo ou demais funções de liderança, as quais também apresentam desigualdade na sua composição. “Não adianta só concordar ou aplaudir mulheres que se arriscam a exercer cargos ou funções de liderança. A sociedade precisa absorver o conceito isonômico como ponto fundamental para fortalecer instituições e projetos em um contexto paritário e plural. Quanto mais mulheres e mais paridade acontecer neste mundo, nós teremos uma democracia muito mais forte. Somente com políticas concretas e urgentes poderemos mudar esse panorama a curto prazo, por isso, é importante a participação da OAB na transformação deste contexto” apontou Lêda Borges. 

A audiência está sendo realizada no auditório das comissões técnicas do Palácio Maguito Vilela. 

Fonte: Assembleia Legislativa de GO

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Política

“Temos que governar com o espírito de JK”, defende Caiado em encontro nacional de lideranças

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Na 2ª edição do Seminário Brasil Hoje, em São Paulo, o governador falou sobre clima de acirramento da política nacional e soluções reais para problemas da população

No debate sobre desafios e oportunidades para os estados, em São Paulo, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, citou o ex-presidente Juscelino Kubitschek (JK), que comandou o país entre 1956 e 1961 em clima de coalizão. “Foi esse homem que deu conta de fazer todo o desenvolvimento, destacar o Centro-Oeste e o Norte do país”, disse Caiado. A fala foi durante a segunda edição do Seminário Brasil Hoje, realizado nesta segunda-feira (22/04).

O evento reuniu lideranças políticas e do setor privado para debater o cenário econômico atual. “Ninguém governa brigando, nesse clima de acirramento político. O presidente hoje tem que governar com o espírito que JK teve, de poder, se preocupar com matérias relevantes”, disse Caiado. Ao lado do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, o goiano encerrou o evento, com a mediação do jornalista Willian Waack.

Em seminário nacional, Caiado fala que presidente da República deve seguir exemplo de JK

Em seminário nacional, Caiado fala que presidente da República deve seguir exemplo de JK

Caiado relembrou que, à época de JK, o país também vivia grande clima de polarização política, com diversas forças tentando derrubar o presidente. Ao ser resolvida a crise, JK pediu calma e que o deixassem trabalhar pelo país, sem também promover clima de revanchismo contra adversários.

“Essa polarização é deletéria, todo mundo pode contribuir para seu fim”, disse Tarcísio ao concordar com Caiado. Para ele, o Judiciário, Legislativo, a mídia e mais setores da sociedade também devem atuar para descomprimir o debate. “Estamos cada dia mais próximos do limite, a população não aguenta”, alertou Tarcísio. O encontro foi promovido pela organização Esfera Brasil, que se intitula “apartidária e independente”, com transmissão ao vivo via internet.

Sobre desafios da segurança pública nos estados, Caiado ressaltou que “bandido tem que cumprir pena, e não ficar fazendo falsa política social”. Ele destacou ainda a necessidade do combate às facções criminosas que dominam diversos pontos, nas grandes metrópoles. “Ter territórios onde não se pode entrar significa que não temos um estado democrático de direito”, afirmou.

Como resultado das ações do Governo de Goiás, ele citou que o estado hoje não tem nenhum território dominado por facções e é exemplo nacional em segurança pública.

Seminário
Também integraram a programação do seminário o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, além de outras autoridades. Nos demais painéis, foram abordados temas como as perspectivas para as eleições municipais, comunicação, meio ambiente e integração e inovação de cadeias produtivas.

Fotos:_Julia Fagundes Esfera / Secretaria de Comunicação – Governo de Goiás

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