Distrito Federal

Comunidade do DF cada vez mais perto de ganhar 7 novas UPAs

Publicado

em


UPA de Ceilândia já está com 86% da obra feita | Foto: Davidyson Damasceno Iges-DF

A construção de sete novas unidades de pronto atendimento (UPAs) está em ritmo acelerado. É o que mostra relatório apresentado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF), que prevê que as obras sejam concluídas até julho de 2021.

Segundo o documento, duas das sete UPAs já ultrapassaram mais de 70% no andamento das obras: a de Ceilândia chegou a 86% e a do Paranoá em 73%. Outras três unidades passaram da metade das construções: a do Riacho Fundo II chegou a 64,5%, a de Brazlândia está em 52% e a do Gama, 51%. As demais unidades ultrapassaram os 30%: Planaltina com 48% e Vicente Pires com 35%.

A construção dessas UPAS estão ajudando a salvar a economia brasiliense. Em março, elas geraram 350 empregos diretos e indiretos, além de manter aquecida a cadeia produtiva da construção civil, como lojas de material de construção.

Custo dos empreendimentos

O custo estimado das sete novas UPAs, incluindo equipamentos, é de pouco mais de R$ 46 milhões, recursos que estão sendo repassados ao Iges-DF pela Secretaria de Saúde

O custo estimado das sete novas UPAs, incluindo equipamentos, é de pouco mais de R$ 46 milhões, recursos que estão sendo repassados ao Iges-DF pela Secretaria de Saúde (SES).

Por causa da pandemia, houve atraso no pagamento às empreiteiras contratadas para fazer as obras. O Iges conseguiu quitar todos os débitos com as construtoras e já repassou cerca de R$ 17 milhões às empreiteiras, segundo a Diretoria de Administração e Logística do Iges-DF.

“Todos os pagamentos estão em dia”, garantiu o presidente do Iges, Gilberto Occhi. “As licitações para aquisição dos equipamentos que serão instalados nas novas unidades estão sendo finalizadas”. Segundo ele, o Iges-DF já estuda contratar os profissionais que irão trabalhar nas UPAs, o que pode começar a ocorrer a partir de maio.

Inicialmente, poderão ser convocados os profissionais aprovados em concurso realizado em maio. Outra alternativa é contratar profissionais como pessoa jurídica para reduzir os custos trabalhistas do instituto com as novas contratações.

Impacto da pandemia

A pandemia e a queda na produção de material de construção em todo o país são fatores que prejudicam o ritmo das obras das unidades, segundo o engenheiro Pedro Henrique da Silva, da empresa terceirizada Civil Engenharia. “Há uma defasagem muito grande de insumos, como revestimento e cerâmica”, aponta. “Mesmo assim estamos fazendo o que está ao nosso alcance para entregar as obras no menor tempo possível”.

A cada mês os funcionários das empresas terceirizadas fazem um levantamento do que já foi concluído nas áreas em construção. Esses dados são medidos pela gerência de Obras do Iges. A medição é separada em tópicos estruturais, de arquitetura, de instalações elétricas e hidráulicas e revestimentos.

Ampliação da rede

As sete novas unidades vão ocupar 8,4 mil metros quadrados e terão 63 leitos, sendo 42 de observação, 14 de emergência e sete de isolamento | Foto: Davidyson Damasceno Iges-DF

Atualmente a rede pública de saúde do DF conta com seis UPAs, que funcionam em regime de 24 horas em Ceilândia, Núcleo Bandeirante, Recanto das Emas, Samambaia, São Sebastião e Sobradinho. A meta é chegar a 13 unidades ainda em 2021, com a conclusão das sete UPAs que estão sendo construídas pelo Iges-DF.

Somadas, as sete novas unidades vão ocupar 8,4 mil metros quadrados e terão 63 leitos, sendo 42 de observação, 14 de emergência e sete de isolamento. Cada UPA terá seis leitos de observação, dois de emergência e um de isolamento. Com essa estrutura, cada unidade poderá atender 4,5 mil pessoas ao mês, ou seja, juntas vão realizar mais de 31 mil atendimentos mensalmente.

As unidades terão área para classificação de risco e primeiro atendimento, consultórios e salas de urgência, de observação e de isolamento. Também haverá um espaço, com nove poltronas, para aplicação de medicação, reidratação e inalação.

*Com informações do Iges-DF

Fonte: Governo DF

Comentários do Facebook

Distrito Federal

Webinário Junho Verde debate instrução normativa ambiental

Publicados

em


No âmbito das comemorações relacionadas ao mês do meio ambiente, o Instituto Brasília Ambiental, juntamente com a Secretaria do Meio Ambiente (Sema), transmitiu, nesta segunda-feira (21), pelo canal do YouTube da autarquia, o terceiro dia do webinário Junho Verde, com foco na Instrução Normativa (IN) nº 33, que estabelece procedimentos de recuperação ambiental no Distrito Federal.

No início da live, o titular da Superintendência de Licenciamento Ambiental (Sulam) do instituto, Alisson Neves, falou sobre a importância dos mecanismos de recuperação saudável do meio ambiente. Destacou três pontos fundamentais para o processo: a recuperação ambiental não é atividade potencialmente poluidora; o dano ambiental não deve ser terceirizado ao órgão ambiental e os processos de recuperação devem ser apresentados pelos interessados.

Em seguida, a jornalista Bárbara Xavier, da Assessoria de Comunicação do Brasília Ambiental, abriu os trabalhos, apresentando as participantes do órgão – a diretora de Licenciamento Ambiental, Juliana de Castro, e a engenheira Heloísa Carvalho. As palestrantes falaram sobre o ato administrativo, recordando seu histórico e destacando atualizações e inovações do processo.

Em relação à inovação trazida pela IN 33/2020, Juliana de Castro citou a emissão de autorização por adesão e compromisso: “Consiste num documento em que o interessado se compromete a cumprir todas as exigências preestabelecidas pelo órgão ambiental. Ainda está em fase de teste, mas nós estamos confiantes no sucesso desta medida, de maneira a aproximar o interessado do órgão ambiental”.

“A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”Heloísa Carvalho, analista do Brasília Ambiental

A respeito da organização e efetividade dos processos de recuperação ambiental, Heloísa Carvalho falou sobre os objetivos, tanto para recomposição de vegetação nativa quanto para reabilitação ecológica. Também abordou os atos motivadores, relatórios de monitoramento, indicadores e quitação da obrigação, entre outros itens. “A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”, explicou a engenheira.

O encerramento do webinário Junho Verde, iniciado no dia 7, será na próxima segunda-feira (28), com o tema “A tecnologia a serviço do meio ambiente do DF”, também com transmissão ao vivo pelo YouTube do Brasília Ambiental, a partir das 10h. Confira aqui a programação completa do evento.

*Com informações do Brasília Ambiental

Fonte: Governo DF

Comentários do Facebook
Continue lendo

MAIS LIDAS DA SEMANA