Distrito Federal
Pela primeira vez, Ponte Costa e Silva passará por uma grande reforma
Com 45 anos de existência, a ponte Costa e Silva, uma das quatro que cortam o Lago Paranoá, vai passar por sua primeira reforma de grande porte na história. A estrutura será recuperada pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), com investimento de R$ 13.594.231,88. A previsão é de que a obra dure 18 meses.
Neste valor de R$ 13,5 milhões estão incluídos a elaboração do projeto executivo, o reforço estrutural das vigas da ponte, manutenção das juntas de dilatação e das sinalizações náuticas e viárias, recapeamento funcional das três faixas de asfalto, instalação de um novo guarda-corpo e melhoria no escoamento de águas pluviais, pintura, entre outros serviços. Tudo para que ela aumente a vida útil em pelo menos 15 a 20 anos e ofereça mais qualidade e segurança para a população.
“Essa será a primeira grande reforma depois da inauguração dela. Ela foi reformada quando passou de duas para três faixas, mas depois disso não teve mais. Essa é a primeira reforma que vai abranger a manutenção da estrutura”Carlos Feijão, coordenador na Novacap
“Essa será realmente a primeira grande reforma depois da inauguração dela. Ela foi reformada quando passou de duas para três faixas, mas depois disso não teve mais. Essa é a primeira reforma que vai abranger a manutenção da estrutura”, explica Carlos Feijão, coordenador da unidade de gerenciamento de obras de arte especiais da Novacap.
Os trabalhos estão a cargo da Concrepoxi Engenharia Ltda e a obra deve gerar 300 empregos, entre diretos e indiretos. Durante todo o serviço não está programada a interdição completa da ponte – apenas interrupções parciais, quando ocorrerem reparos relacionados ao asfalto.
A estrutura foi projetada pelo arquiteto Oscar Niemeyer e possui 452 metros de comprimento por 13 metros de largura, com três vãos que permitem a passagem de embarcações náuticas que navegam pelo Lago Paranoá.
A Ponte Costa e Silva liga os trechos 1 e 2 do Setor de Clubes Sul à QI 10 do Lago Sul e foi inaugurada em 1976. A estrutura foi projetada pelo arquiteto Oscar Niemeyer e possui 452 metros de comprimento por 13 metros de largura, com três vãos que permitem a passagem de embarcações náuticas que navegam pelo Lago Paranoá.
A estrutura vai ganhar uma pintura em poliuretano, o que aumenta a durabilidade para até 25 anos. Com o reforço estrutural e o aumento na capacidade para 45 anos, os riscos de caminhões pesados trafegarem por ela praticamente são eliminados. Os guarda-corpos também serão adequados às novas normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). A ponte Costa e Silva também vai ganhar uma rampa de acesso para pedestres no trecho em que liga à orla no trecho 1 do Setor de Clubes Sul.
Com tudo isso, o técnico da Novacap explica que a reforma da ponte será uma obra ampla por atender vários quesitos. “Temos basicamente três tipos de obras em pontes. Umas voltadas para a segurança, outras para ampliação da vida útil e outras para mudança de uso. Às vezes elas se combinam. No caso da Costa e Silva abrange os três. Ela terá mudança de uso porque vai passar de 36 toneladas para 45 toneladas a capacidade dela. Vamos aumentar a vida útil ao recuperar a estrutura dela e proporcionar anos e anos de uso para a população, Por fim, é a questão da segurança porque é uma ponte muito antiga e que ficou sem manutenção. Esse reforço estrutural garante maior segurança aos usuários”.
Distrito Federal
Webinário Junho Verde debate instrução normativa ambiental
No âmbito das comemorações relacionadas ao mês do meio ambiente, o Instituto Brasília Ambiental, juntamente com a Secretaria do Meio Ambiente (Sema), transmitiu, nesta segunda-feira (21), pelo canal do YouTube da autarquia, o terceiro dia do webinário Junho Verde, com foco na Instrução Normativa (IN) nº 33, que estabelece procedimentos de recuperação ambiental no Distrito Federal.
No início da live, o titular da Superintendência de Licenciamento Ambiental (Sulam) do instituto, Alisson Neves, falou sobre a importância dos mecanismos de recuperação saudável do meio ambiente. Destacou três pontos fundamentais para o processo: a recuperação ambiental não é atividade potencialmente poluidora; o dano ambiental não deve ser terceirizado ao órgão ambiental e os processos de recuperação devem ser apresentados pelos interessados.
Em seguida, a jornalista Bárbara Xavier, da Assessoria de Comunicação do Brasília Ambiental, abriu os trabalhos, apresentando as participantes do órgão – a diretora de Licenciamento Ambiental, Juliana de Castro, e a engenheira Heloísa Carvalho. As palestrantes falaram sobre o ato administrativo, recordando seu histórico e destacando atualizações e inovações do processo.
Em relação à inovação trazida pela IN 33/2020, Juliana de Castro citou a emissão de autorização por adesão e compromisso: “Consiste num documento em que o interessado se compromete a cumprir todas as exigências preestabelecidas pelo órgão ambiental. Ainda está em fase de teste, mas nós estamos confiantes no sucesso desta medida, de maneira a aproximar o interessado do órgão ambiental”.
“A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”Heloísa Carvalho, analista do Brasília Ambiental
A respeito da organização e efetividade dos processos de recuperação ambiental, Heloísa Carvalho falou sobre os objetivos, tanto para recomposição de vegetação nativa quanto para reabilitação ecológica. Também abordou os atos motivadores, relatórios de monitoramento, indicadores e quitação da obrigação, entre outros itens. “A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”, explicou a engenheira.
O encerramento do webinário Junho Verde, iniciado no dia 7, será na próxima segunda-feira (28), com o tema “A tecnologia a serviço do meio ambiente do DF”, também com transmissão ao vivo pelo YouTube do Brasília Ambiental, a partir das 10h. Confira aqui a programação completa do evento.
*Com informações do Brasília Ambiental
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