Saúde
Chanceler brasileiro vai a Israel para ampliar cooperação em C&T
O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, viajou para Israel, acompanhado de representantes dos ministérios da Saúde e da Ciência e Tecnologia. De acordo como Itamaraty, a comitiva brasileira dará andamento à cooperação científica e tecnológica e ao diálogo político entre os dois países. O governo brasileiro pretende ampliar cooperação existente nas áreas de “tecnologias, terapias e vacinas para a prevenção e o tratamento da covid-19”.
“O objetivo é levar toda a área de ciência, tecnologia e saúde que estamos desenvolvendo no país para fazer esse acordo de cooperação em várias áreas do conhecimento, inclusive de medicamentos e também de vacinas”, disse o secretário de Pesquisa e Formação Científica do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), Marcelo Morales. O secretário falou em um vídeo, divulgado pelo presidente Jair Bolsonaro no Twitter.
“Esse acordo de cooperação vai ser muito importante porque integra as duas nações para o desenvolvimento de drogas e vacinas”, acrescentou Morales. O governo levará informações a respeito das vacinas contra covid-10 desenvolvidas no Brasil. “São 15 plataformas de vacinas e três chegaram a um grau de maturação que podem começar no próximo mês os ensaios clínicos em pacientes”, disse o secretário do MCTI. Em Israel, a delegação brasileira também buscará informações sobre um medicamento destinado a pacientes de covid nos casos moderados e graves. Esse medicamento, no entanto, ainda está em fase de testes, sem eficácia comprovada.
“Representantes dos ministérios da Ciência e Tecnologia e da Saúde definirão parcerias com os representantes dos institutos de pesquisa israelense que permitirão aos dois países colaborar em estudos de imunologia e pesquisa sobre medicamentos e vacinas para prevenção, controle e tratamento da covid-19”, afirmou o Itamaraty, em nota. A volta da delegação brasileira está prevista para a próxima quarta-feira (10).
Edição: Graça Adjuto
Saúde
Saúde estadual alerta: vacinas evitam internações e mortes
Secretaria de Saúde relata aumento de internações e mortes por dengue e influenza, principalmente entre idosos e crianças
Doenças como dengue e influenza em Goiás têm provocado aumento de diagnósticos e internações, com mais mortes. Desde o início do ano, já foram registrados mais de 150 óbitos por dengue. Já a Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) resultou em 179 óbitos, principalmente entre crianças menores de 2 anos (16 mortes), e idosos com 60 anos. Dentre as principais causas, pode estar a baixa cobertura vacinal para dengue e Influenza.
A grande preocupação da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), no momento, é com a alteração da sazonalidade da dengue e doenças respiratórias, como a influenza, com as mudanças climáticas, que já começam neste mês. Segundo a superintendente de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim, o histórico de Srag mostra aumento de casos neste período, quando começam as inversões térmicas. “É nesta época que começam a circular os vírus respiratórios, de forma mais intensa”, explica.
Flúvia Amorim chama a atenção, principalmente, para os extremos das faixas etárias, que são crianças e idosos, as principais vítimas de doenças respiratórias. “Para essas pessoas, o quadro pode ser muito grave. Por isso, não deixem de se vacinar”, orienta. “Se você faz parte de algum dos grupos prioritários, procure rapidamente o posto de vacinação”, continua Flúvia, para lembrar que, embora haja vacina disponível contra a influenza em todos os postos de vacinação dos 246 municípios, apenas 20,82% do público-alvo (grupos prioritários) buscaram o imunizante. Já em relação a Covid-19, a cobertura vacinal está em 20,82%. “A vacina demora dez dias para fazer efeito. Então, quanto mais rápido se vacinar, mais rápido a pessoa estará protegida”, avisa.
A Superintendente de Regulação, Controle e Avaliação da SES, Amanda Limongi, também reforça a importância da vacinação. “É o meio mais eficaz de prevenir internações, tanto de dengue quanto de Síndromes Respiratórias Agudas Graves”, afirma, ao confirmar que o “encontro” de casos de dengue e doenças respiratórias tem demandado mais internações em Goiás.
Ela faz um apelo também à população dos municípios que ainda dispõem de vacinas contra a dengue. “Dos 246 municípios goianos, 155 ‘zeraram’ seus estoques, mas ainda faltam 10 mil doses a serem aplicadas”, explica. A superintendente se refere ao restante das 158,5 mil doses recebidas do Ministério da Saúde e que vão vencer em 30 de abril, mesmo com a ampliação da idade para pessoas de 4 a 59 anos. Essa ampliação vale apenas para esses lotes do imunizante. Para a próxima, já está definido o retorno das idades de 10 a 14 anos, para o público-alvo.
Fotos: Iron Braz / Secretaria de Estado da Saúde – Governo de Goiás
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