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CCJ e Comissão Mista analisam quatro projetos de lei em reuniões extraordinárias nesta segunda-feira, 16

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Os parlamentares da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás realizaram, na manhã desta segunda-feira, 16, reunião da Comissão Mista, seguida por uma extraordinária da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ). Três projetos de lei, sendo um da Mesa Diretora e os outros da Governadoria, foram avalizados pela Mista. No encontro da CCJ, uma matéria da Mesa Diretora entrou em pauta, mas recebeu pedidos de vista e sua votação terminou prejudicada. 

Na Comissão Mista, destaque para aprovação do projeto de lei nº 17/23, que versa sobre os acréscimos de despesas com pessoal do Tribunal de Contas do Estado de Goiás (TCE-GO), Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) e na própria Alego. Encaminhado pelo Executivo, o texto também prevê contratação temporária de servidores para operacionalização do Complexo Regulador em Saúde do Estado de Goiás (CRE). 

Para isso, o projeto sugere adequações na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para possibilitar a efetivação de montante no Orçamento de 2023. Serão R$ 152,3 mil/anuais para o TCE-GO, 1,2 milhão/anuais para o TCM e 13,7 milhões/anuais para o CRE. Quanto à Alego, o aumento tem fundamento no aumento do salário dos parlamentares, onde serão acrescidos R$ 1,4 milhão/anuais. Além disso, a matéria visa a contratação temporária para operacionalização do Complexo Regulador.

A propositura foi relatada pelo deputado Wilde Cambão (PSD) com parecer pela aprovação, o qual foi confirmada pelo colegiado. Também da Governadoria, foi aprovado o projeto 22/23, que propõe permitir que servidores efetivos possam receber verba indenizatória. O relatório favorável foi assinado por Francisco Oliveira (MDB) e recebeu voto contrário de Antônio Gomide (PT). 

Na prática, a proposta busca corrigir erro material constante do projeto de lei encaminhado à Assembleia Legislativa via o ofício mensagem nº 316/2022, que resultou na edição da Lei nº 21.761, de 2022.

Segundo o texto do Executivo, o art. 22 desta lei previa a possibilidade de pagamento de verba indenizatória apenas aos ocupantes de cargos em comissão que não sejam titulares de cargo de provimento efetivo. Com isso, o dispositivo deixou de prever a situação dos servidores efetivos ocupantes de cargos em comissão que também podem ser contemplados com a verba indenizatória de que trata o dispositivo.

“A alteração proposta eliminará a inadequada discriminação existente no art. 22 da referida lei”, escreve o governador Ronaldo Caiado (UB). O chefe do Executivo garante, ainda, que a Secretaria de Estado da Administração (SEAD), esclareceu que a proposta não acarretará acréscimo da despesa estimada e a Procuradoria-Geral do Estado (PGE), informou ser favorável à mesma.

Encerrando a pauta da Comissão Mista, está o projeto nº 25/23, da Mesa Diretora da Alego. O texto sugere alterar a Lei 13.460/99, que fixa a tabela de vencimentos dos cargos constantes do quadro de pessoal da Secretaria da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás e a dos quadros de pessoal da Procuradoria-Geral da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás. 

A alteração visa criar sete funções especiais de segurança, o que, conforme o texto, “não importará em aumento de despesa, uma vez que serão extintas, por resolução, quatorze funções especiais de confiança, cujo valor compensará a criação das sete em questão”. 

O deputado Coronel Adailton (PRTB) apresentou relatório favorável, o qual foi acatado pelo colegiado. 

Na reunião da CCJ, o projeto nº 24/23, da Mesa Diretora, seria apreciado, mas como recebeu pedido de vista de Antônio Gomide, Francisco Oliveira e Delegado Humberto Teófilo (Patriota), teve sua votação prejudicada. 

O texto sugere alterar a resolução 1.007/99, que dispõe sobre a estrutura administrativa e institui o plano de classificação de cargos da Secretaria da Alego. Conforme explicou o relator, Coronel Adailton, o objetivo é flexibilizar a assunção de cargos de diretoria nas áreas de Saúde e Polícia Legislativa da Alego.

“Atualmente, só podem assumir servidores do próprio setor e, no cargo da saúde, além disso, servidor efetivo. O projeto visa permitir que, comprovado conhecimento nas referidas áreas, outros servidores possam assumir estes cargos. A preferência ainda será dos servidores do próprio setor, mas haverá possibilidade para outros casos não haja candidatos com os referidos requisitos “, detalha.

Esgotada a pauta, o presidente, Dr. Antonio (UB), declarou encerrada a reunião. Após o encerramento do encontro, os membros do colegiado se dirigiram ao plenário Iris Rezende para participarem de um novo encontro em sessão extraordinária. 

Fonte: Assembleia Legislativa de GO

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“Temos que governar com o espírito de JK”, defende Caiado em encontro nacional de lideranças

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Na 2ª edição do Seminário Brasil Hoje, em São Paulo, o governador falou sobre clima de acirramento da política nacional e soluções reais para problemas da população

No debate sobre desafios e oportunidades para os estados, em São Paulo, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, citou o ex-presidente Juscelino Kubitschek (JK), que comandou o país entre 1956 e 1961 em clima de coalizão. “Foi esse homem que deu conta de fazer todo o desenvolvimento, destacar o Centro-Oeste e o Norte do país”, disse Caiado. A fala foi durante a segunda edição do Seminário Brasil Hoje, realizado nesta segunda-feira (22/04).

O evento reuniu lideranças políticas e do setor privado para debater o cenário econômico atual. “Ninguém governa brigando, nesse clima de acirramento político. O presidente hoje tem que governar com o espírito que JK teve, de poder, se preocupar com matérias relevantes”, disse Caiado. Ao lado do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, o goiano encerrou o evento, com a mediação do jornalista Willian Waack.

Em seminário nacional, Caiado fala que presidente da República deve seguir exemplo de JK

Em seminário nacional, Caiado fala que presidente da República deve seguir exemplo de JK

Caiado relembrou que, à época de JK, o país também vivia grande clima de polarização política, com diversas forças tentando derrubar o presidente. Ao ser resolvida a crise, JK pediu calma e que o deixassem trabalhar pelo país, sem também promover clima de revanchismo contra adversários.

“Essa polarização é deletéria, todo mundo pode contribuir para seu fim”, disse Tarcísio ao concordar com Caiado. Para ele, o Judiciário, Legislativo, a mídia e mais setores da sociedade também devem atuar para descomprimir o debate. “Estamos cada dia mais próximos do limite, a população não aguenta”, alertou Tarcísio. O encontro foi promovido pela organização Esfera Brasil, que se intitula “apartidária e independente”, com transmissão ao vivo via internet.

Sobre desafios da segurança pública nos estados, Caiado ressaltou que “bandido tem que cumprir pena, e não ficar fazendo falsa política social”. Ele destacou ainda a necessidade do combate às facções criminosas que dominam diversos pontos, nas grandes metrópoles. “Ter territórios onde não se pode entrar significa que não temos um estado democrático de direito”, afirmou.

Como resultado das ações do Governo de Goiás, ele citou que o estado hoje não tem nenhum território dominado por facções e é exemplo nacional em segurança pública.

Seminário
Também integraram a programação do seminário o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, além de outras autoridades. Nos demais painéis, foram abordados temas como as perspectivas para as eleições municipais, comunicação, meio ambiente e integração e inovação de cadeias produtivas.

Fotos:_Julia Fagundes Esfera / Secretaria de Comunicação – Governo de Goiás

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