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Campanha nas redes sociais lembra a contribuição da Alego com os primeiros times de futebol da capital goiana

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Foi ainda na primeira década de existência de Goiânia, que surgiram as primeiras equipes de futebol da nova capital. Como tudo ainda estava sendo construído, operários que ainda trabalhavam para erguer a cidade e mesmo os primeiros moradores, tinham poucas opções de lazer. Partidas de futebol amador eram uma das poucas opções de lazer da época. Do amadorismo, algumas equipes acabaram se profissionalizando.

Entre os clubes profissionais que permanecem até hoje, o pioneiro é o Atlético Clube Goianiense. Criado em 1937, o dragão campineiro foi o primeiro clube a se registrar na Federação Goiana de Futebol. Segundo o site do time, “o Atlético é um clube de origem popular, sua fundação está ligada diretamente a uma iniciativa comunitária, fruto da ação de moradores e pequenos comerciantes do tradicional bairro de Campinas e da Vila Operária. (…) No início de sua trajetória, o Atlético teve como grande rival o Goiânia. Sendo os times mais antigos da capital, tiveram uma rivalidade e hegemonia que se deu entre o final dos anos 30 até fim dos anos 50”.

O clube também foi o primeiro da Capital a ter um campo de futebol próprio. Em 1942, decreto-lei assinado pelo governador Pedro Ludovico, autorizou doação de um terreno ao time. Antônio Aciolly, um de seus fundadores, dá nome ao estádio construído no bairro onde ele foi criado. No ano seguinte, foi fundado o Goiânia Esporte Clube, oficialmente no dia 27 de maio de 1938, apesar da história do clube ter começado dois anos antes. Em abril de 1936, funcionários públicos que estavam sendo transferidos para a nova capital, fundaram o União Americana, que depois se transformaria no Goiânia.

O time foi o primeiro clube goiano a ganhar uma taça regional, a Copa Brasil Central de 1967. É um dos quatro clubes do futebol da cidade de Goiânia que já participou da principal divisão do Campeonato Brasileiro, em quatro edições. Participou ainda por duas vezes da Copa do Brasil. Após aprovação da Assembleia Legislativa, em 1952, foi autorizada a doação, ao clube, de um terreno na Alameda Botafogo.

Terceiro time a ser oficializado em Goiânia, o Vila Nova Futebol Clube começou com uma iniciativa do Padre José Balestiere, como forma de promover o entrosamento dos moradores do bairro, habitado, em sua maioria, por operários que trabalhavam na construção da nova capital. Também tinha a intenção de gerar atividades de lazer para a comunidade.

Em 1946, o time passou a se chamar Operário. Também se chamou Araguaia e Fênix Futebol Clube, até voltar a se chamar Vila Nova, em 1955. Quatro anos depois, a Alego aprova a lei que autorizou a doação de um terreno, onde foi construído o Estádio Onésio Brasileiro Alvarenga (OBA), sede do time até hoje.

A série História da Alego resgata fatos, nomes e momentos marcantes dos 187 anos de existência do Poder Legislativo no estado. Toda quinta-feira tem publicação nova no Twitter, Facebook e Instagram da Alego.

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“Temos que governar com o espírito de JK”, defende Caiado em encontro nacional de lideranças

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Na 2ª edição do Seminário Brasil Hoje, em São Paulo, o governador falou sobre clima de acirramento da política nacional e soluções reais para problemas da população

No debate sobre desafios e oportunidades para os estados, em São Paulo, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, citou o ex-presidente Juscelino Kubitschek (JK), que comandou o país entre 1956 e 1961 em clima de coalizão. “Foi esse homem que deu conta de fazer todo o desenvolvimento, destacar o Centro-Oeste e o Norte do país”, disse Caiado. A fala foi durante a segunda edição do Seminário Brasil Hoje, realizado nesta segunda-feira (22/04).

O evento reuniu lideranças políticas e do setor privado para debater o cenário econômico atual. “Ninguém governa brigando, nesse clima de acirramento político. O presidente hoje tem que governar com o espírito que JK teve, de poder, se preocupar com matérias relevantes”, disse Caiado. Ao lado do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, o goiano encerrou o evento, com a mediação do jornalista Willian Waack.

Em seminário nacional, Caiado fala que presidente da República deve seguir exemplo de JK

Em seminário nacional, Caiado fala que presidente da República deve seguir exemplo de JK

Caiado relembrou que, à época de JK, o país também vivia grande clima de polarização política, com diversas forças tentando derrubar o presidente. Ao ser resolvida a crise, JK pediu calma e que o deixassem trabalhar pelo país, sem também promover clima de revanchismo contra adversários.

“Essa polarização é deletéria, todo mundo pode contribuir para seu fim”, disse Tarcísio ao concordar com Caiado. Para ele, o Judiciário, Legislativo, a mídia e mais setores da sociedade também devem atuar para descomprimir o debate. “Estamos cada dia mais próximos do limite, a população não aguenta”, alertou Tarcísio. O encontro foi promovido pela organização Esfera Brasil, que se intitula “apartidária e independente”, com transmissão ao vivo via internet.

Sobre desafios da segurança pública nos estados, Caiado ressaltou que “bandido tem que cumprir pena, e não ficar fazendo falsa política social”. Ele destacou ainda a necessidade do combate às facções criminosas que dominam diversos pontos, nas grandes metrópoles. “Ter territórios onde não se pode entrar significa que não temos um estado democrático de direito”, afirmou.

Como resultado das ações do Governo de Goiás, ele citou que o estado hoje não tem nenhum território dominado por facções e é exemplo nacional em segurança pública.

Seminário
Também integraram a programação do seminário o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, além de outras autoridades. Nos demais painéis, foram abordados temas como as perspectivas para as eleições municipais, comunicação, meio ambiente e integração e inovação de cadeias produtivas.

Fotos:_Julia Fagundes Esfera / Secretaria de Comunicação – Governo de Goiás

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