Saúde

Bons hábitos durante as festas podem evitar derrames e infartos

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Com a chegada das festas de fim de ano, vêm os banquetes e os brindes alcoólicos. Porém, é importante dar uma atenção especial para a saúde vascular e evitar possíveis transtornos que os maus hábitos, acentuados no mês de dezembro, podem causar.

As bebidas alcoólicas, por exemplo, devem ser consumidas com moderação, sempre mantendo uma boa hidratação com água. O cirurgião vascular Flávio Macedo alerta que a pressão alta pode piorar com o consumo de álcool, por isso, pacientes hipertensos precisam estar ainda mais atentos a esses cuidados.

“O hábito de ingerir bebidas alcoólicas em excesso pode causar enrijecimento das artérias, o que facilita a ocorrência de acidente vascular encefálico e infarto agudo do miocárdio, com complicações que podem ser fatais”, explica o médico, que também é membro da Comissão do Departamento de Embolização da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV).

Como é difícil evitar a comilança das festas, a alternativa é substituir ingredientes com gorduras ruins por saudáveis. O especialista explica que óleos vegetais, como o de milho e o azeite de oliva, as castanhas, como as nozes, amêndoas, castanhas de caju e a do Pará, as sementes de linhaça e abóbora, abacate e o peixe são ótimas opções para os pratos de Natal e Ano Novo.

Esses alimentos possuem gorduras que ajudam a aumentar os níveis sanguíneos de HDL – C (colesterol bom) e ajudam a evitar a aterosclerose (acúmulo de gordura na parede das artérias que pode causar obstrução, impedindo a passagem do sangue). Fibras, frutas, verduras, legumes e carnes magras também podem ajudar a compor uma mesa mais saudável.

Para o médico, a adoção de bons hábitos, mesmo durante as festas, é a melhor forma de diminuir a incidência desses problemas e garantir bons momentos com a família e amigos.

Seguem as dicas do médico:

• Não abusar do álcool;

• Preferir comidas leves e menos gordurosas;

• Boa hidratação;

• Reunir poucas pessoas para manter o distanciamento social;

• Uso de máscaras em pessoas que não convivem no mesmo ambiente;

• Preferir ambientes abertos com renovação de ar;

• Não permitir que pessoas com sinais e sintomas de síndrome gripal participem;

• Higienização adequada das mãos.

Edição: Aécio Amado

Fonte: EBC Saúde

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Saúde

Saúde estadual alerta: vacinas evitam internações e mortes

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Secretaria de Saúde relata aumento de internações e mortes por dengue e influenza, principalmente entre idosos e crianças

Doenças como dengue e influenza em Goiás têm provocado aumento de diagnósticos e internações, com mais mortes. Desde o início do ano, já foram registrados mais de 150 óbitos por dengue. Já a Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) resultou em 179 óbitos, principalmente entre crianças menores de 2 anos (16 mortes), e idosos com 60 anos. Dentre as principais causas, pode estar a baixa cobertura vacinal para dengue e Influenza.

A grande preocupação da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), no momento, é com a alteração da sazonalidade da dengue e doenças respiratórias, como a influenza, com as mudanças climáticas, que já começam neste mês. Segundo a superintendente de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim, o histórico de Srag mostra aumento de casos neste período, quando começam as inversões térmicas. “É nesta época que começam a circular os vírus respiratórios, de forma mais intensa”, explica.

Flúvia Amorim chama a atenção, principalmente, para os extremos das faixas etárias, que são crianças e idosos, as principais vítimas de doenças respiratórias. “Para essas pessoas, o quadro pode ser muito grave. Por isso, não deixem de se vacinar”, orienta. “Se você faz parte de algum dos grupos prioritários, procure rapidamente o posto de vacinação”, continua Flúvia, para lembrar que, embora haja vacina disponível contra a influenza em todos os postos de vacinação dos 246 municípios, apenas 20,82% do público-alvo (grupos prioritários) buscaram o imunizante. Já em relação a Covid-19, a cobertura vacinal está em 20,82%. “A vacina demora dez dias para fazer efeito. Então, quanto mais rápido se vacinar, mais rápido a pessoa estará protegida”, avisa.

A Superintendente de Regulação, Controle e Avaliação da SES, Amanda Limongi, também reforça a importância da vacinação. “É o meio mais eficaz de prevenir internações, tanto de dengue quanto de Síndromes Respiratórias Agudas Graves”, afirma, ao confirmar que o “encontro” de casos de dengue e doenças respiratórias tem demandado mais internações em Goiás.

Ela faz um apelo também à população dos municípios que ainda dispõem de vacinas contra a dengue. “Dos 246 municípios goianos, 155 ‘zeraram’ seus estoques, mas ainda faltam 10 mil doses a serem aplicadas”, explica. A superintendente se refere ao restante das 158,5 mil doses recebidas do Ministério da Saúde e que vão vencer em 30 de abril, mesmo com a ampliação da idade para pessoas de 4 a 59 anos. Essa ampliação vale apenas para esses lotes do imunizante. Para a próxima, já está definido o retorno das idades de 10 a 14 anos, para o público-alvo.

Fotos: Iron Braz / Secretaria de Estado da Saúde – Governo de Goiás

 

 

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