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ABL declara vaga cadeira do diplomata Affonso Arinos de Mello Franco

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Pela pela primeira vez em sua história, a Academia Brasileira de Letras (ABL) realizou nesta quinta-feira (5), uma sessão da saudade em formato virtual. Por causa das medidas de isolamento social em vigor, tais sessões agora serão realizadas neste modelo para homenagear os acadêmicos que morreram durante a pandemia de covid-19.

O primeiro homenageado foi Affonso Arinos de Mello Franco Neto, sexto ocupante da Cadeira 17, eleito em 22 de julho de 1999, na sucessão do filólogo e crítico literário Antonio Houaiss, e recebido em 26 de novembro de 1999 pelo acadêmico José Sarney. O diplomata faleceu no dia 15 de março do ano passado.

Diplomata Affonso Arinos Diplomata Affonso Arinos

Diplomata Affonso Arinos de Melo Franco Neto – Guilherme Gonçalves/Academia Brasileira de Letras/Divulgação

No próximo dia 12, a Sessão da Saudade fará homenagem a Murilo Melo Filho, sexto ocupante da Cadeira 20 da ABL. Foi eleito em 25 de março de 1999, na sucessão de Aurélio de Lyra Tavares, e recebido em 7 de junho de 1999 pelo acadêmico Arnaldo Niskier. O jornalista morreu no dia 27 de maio de 2020.

Para o dia 19 de agosto, está prevista a Sessão da Saudade referente a Alfredo Bosi, sétimo ocupante da Cadeira 12. Foi eleito em 20 de março de 2003, na sucessão de Dom Lucas Moreira Neves, e recebido em 30 de setembro de 2003 pelo acadêmico Eduardo Portella. O professor Bosi faleceu no dia 7 de abril de 2021.

No dia 26, o homenageado será Marco Maciel, oitavo ocupante da Cadeira 39, que foi eleito em 18 de dezembro de 2003, na sucessão de Roberto Marinho, e recebido em 3 de maio de 2004 pelo acadêmico Marcos Vinicios Vilaça. Ex-vice-presidente da República, Maciel faleceu no dia 12 de junho deste ano.

Ao fim de cada homenagem, o presidente da ABL, Marco Lucchesi, declara vaga a respectiva cadeira, abrindo a candidatura para um novo ocupante. Com isso, hoje foi declarada vaga a Cadeira 17, de Affonso Arinos.

Regimento

De acordo com o regimento da Academia Brasileira de Letras, ao ter notícia do falecimento de um acadêmico, o presidente comunica o óbito e declara aberta a vaga na Sessão de Saudade, dando início ao período de inscrições dos candidatos à sucessão. A partir daí, os interessados dispõem de 30 dias para a apresentação de suas candidaturas. Findo esse prazo, o presidente marca a eleição para a primeira sessão ordinária, após o transcurso de 60 dias.

A carta de apresentação do candidato, que pode ser enviada por e-mail, tem que ser assinada e acompanhada da relação das obras publicadas pelo candidato, que deverão ser encaminhadas para a ABL via correio..

Edição: Nádia Franco

Fonte: EBC Geral

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Educação

Em função da calamidade no Rio Grande do Sul, Governo adia Concurso Público Nacional Unificado

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A nova data será anunciada quando houver condições climáticas e logísticas de aplicação da prova em todo o território nacional

Em razão da situação de calamidade pública no Rio Grande do Sul, o Concurso Público Nacional Unificado (CPNU) será adiado em todo o país. A nova data vai ser anunciada assim que houver condições climáticas e logísticas de aplicação da prova em todo o território nacional. O anúncio foi feito na tarde desta sexta-feira, 3 de maio, pela ministra da Gestão e Inovação nos Serviços Públicos, Esther Dweck.

A decisão foi tomada de forma coletiva, após análise das condições no Rio Grande do Sul, em conjunto com a Advocacia-Geral da União (AGU), a Defensoria Pública da União (DPU) e a Procuradoria-geral do Estado do Rio Grande do Sul, além do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI). A oficialização da medida foi efetivada a partir de um Termo de Acordo (confira em anexo).

“Essa decisão de adiamento busca garantir a integridade dos participantes, inclusive sua integridade física nas regiões onde seria impossível o deslocamento. Mas é uma integridade em todas as dimensões, preservando a vida das pessoas e também conferindo segurança jurídica ao concurso, que é algo essencial para todo mundo que está prestando concurso”, afirmou Esther Dweck.

A ministra assegurou que nos próximos dias, após a resolução das questões logísticas envolvidas, será anunciada a nova data. “Não temos uma nova data. Eu quero deixar claro que podemos, nas próximas semanas, divulgar a nova data. Nesse momento, toda a questão logística envolvida com a prova não nos permite dar uma nova data com segurança. A gente imagina que algumas semanas, ou até menos, a gente consiga divulgar a nova data”, enfatizou.

A ministra Esther Dweck enfatizou que a solução é a mais segura para todos em todo o país, ao garantir as mesmas chances para todos os candidatos em todos os lugares. “O adiamento reforça o compromisso do governo com a construção de um país melhor, um país mais inclusivo, com respeito ao próximo e a construção de uma democracia com a cara do Brasil. Por isso a gente não pode deixar ninguém de fora”, declarou Dweck.

O governo ouviu a população gaúcha e decidiu pelo adiamento. O Brasil se solidariza com o Rio Grande do Sul neste momento de dificuldades e vai prestar toda ajuda necessária” Paulo Pimenta, ministro da Secom

EMERGÊNCIA – Para o ministro Paulo Pimenta, a decisão, além de garantir isonomia a todos os candidatos, permite ao Governo Federal focar ainda mais os esforços na ajuda humanitária necessária ao Rio Grande do Sul. “O governo federal ouviu a população gaúcha e decidiu pelo adiamento da prova em todo Brasil. O Brasil se solidariza com o Rio Grande do Sul neste momento de dificuldades e vai prestar toda ajuda necessária”, disse.

O ministro afirmou que o foco do Governo Federal está no resgate das vítimas e restabelecimento das condições básicas de infraestrutura, como desobstrução de vias e restabelecimento de serviços essenciais, como energia elétrica e comunicações. Ele destacou que, devido à continuidade das chuvas, ainda não é possível calcular o alcance total dos danos. “Isso é aquilo que chamamos de segunda etapa: trabalho de reconstrução. E esse levantamento dos valores se dará a partir do plano de trabalho apresentado por cada município e pelo estado, mediante homologação da defesa civil”.

Pimenta disse que não há um valor acordado, mas assegurou que o Governo Federal não estabelecerá um limite para os recursos e irá prover o suporte financeiro necessário para a reconstrução das cidades. “O que o presidente Lula afirmou ontem é que não há limite definido. Vamos disponibilizar o recurso necessário para que, nas questões de responsabilidade do Governo Federal, todos os pleitos de reconstrução sejam atendidos”, declarou. Pimenta e o ministro da Integração de do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, voltam neste sábado para o Rio Grande do Sul para instalar um escritório de governo no estado.

ENEM DOS CONCURSOS – Conhecido como Enem dos Concursos por sua abrangência, o Concurso unificado tem mais de 2,14 milhões de inscritos de todas as regiões do país. Eles vão concorrer a 6.640 vagas em 21 órgãos da Administração Pública Federal. Quando remarcadas, as provas devem ocorrer em 228 municípios de todos os estados e no Distrito Federal.

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