Saúde

White Martins: explosão em fábrica não afetará produção de oxigênio

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A White Martins garantiu que a explosão registrada neste sábado (24) em uma fábrica de Fortaleza (CE) não afetará sua produção de oxigênio.

Em nota, a multinacional assegurou que as instalações da Avenida Francisco de Sá, 2776, no bairro Carlito Pamplona, na capital cearense, são usadas apenas para envasar o produto, que é fabricado e transportado da unidade fabril do Complexo do Pecém, a cerca de 50 quilômetros.

“A produção de oxigênio líquido no estado não foi comprometida e a empresa está buscando alternativas para o enchimento dos cilindros”, informou a empresa.

As causas da explosão ainda estão sendo investigadas. De acordo com a assessoria da multinacional, ao menos quatro das cinco pessoas que, segundo a Secretaria Estadual de Segurança Pública e Defesa Social, sofreram ferimentos trabalhavam na fábrica.

Três dos feridos foram levados para o Instituto Doutor José Frota (IJF), onde foram submetidos a exames para avaliação clínica. Mais cedo, o prefeito José Sarto Nogueira já havia comentado, nas redes sociais, que os três “pacientes”, cujos nomes não revelou, estavam “estáveis, acompanhados pelas equipes multiprofissionais do hospital e realizando exames de imagem”.

Pouco depois, a prefeitura divulgou uma nota em que Sarto tranquiliza a população a respeito do fornecimento de oxigênio. “Nossos hospitais têm tanques abastecidos pela sede da empresa situada no Pecém. Já as usinas e os cilindros das nossas unidades de pronto atendimento [UPAs] foram abastecidos esta semana. Portanto, não temos risco de desabastecimento em virtude desta situação”, assegurou o prefeito, mencionando que uma quinta pessoa também sofreu ferimentos leves que não exigiram que fosse levada ao hospital.

A fábrica ocupa mais de meio quarteirão de uma área cercada por residências, pequenos comércios, ao menos dois postos de combustível e outros estabelecimentos. Vídeos gravados por moradores e pessoas que passavam pelo local no momento da explosão e compartilhados nas redes sociais mostram uma coluna de fumaça sobre a unidade fabril e alguns imóveis próximos supostamente afetados pela força da explosão, com vidraças quebradas e outros estragos.

A defesa civil municipal interditou a fábrica e técnicos estão vistoriando as construções vizinhas afetadas pelo acidente. Algumas vias próximas à empresa também foram temporariamente bloqueadas pela Autarquia Municipal de Trânsito e Cidadania. Segundo a prefeitura, o bloqueio será mantido até que o corpo de bombeiros ateste que a área pode ser liberada. Segundo a Secretaria Estadual da Segurança Pública e Defesa Social, o risco de incêndio foi descartado.

No Twitter, o governador Camilo Santana lamentou o ocorrido e assegurou que técnicos da prefeitura já estavam em contato com a White Martins a fim de tratar da questão do fornecimento de oxigênio medicinal.

Edição: Paula Laboissière

Fonte: EBC Saúde

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Saúde

Saúde estadual alerta: vacinas evitam internações e mortes

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Secretaria de Saúde relata aumento de internações e mortes por dengue e influenza, principalmente entre idosos e crianças

Doenças como dengue e influenza em Goiás têm provocado aumento de diagnósticos e internações, com mais mortes. Desde o início do ano, já foram registrados mais de 150 óbitos por dengue. Já a Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) resultou em 179 óbitos, principalmente entre crianças menores de 2 anos (16 mortes), e idosos com 60 anos. Dentre as principais causas, pode estar a baixa cobertura vacinal para dengue e Influenza.

A grande preocupação da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), no momento, é com a alteração da sazonalidade da dengue e doenças respiratórias, como a influenza, com as mudanças climáticas, que já começam neste mês. Segundo a superintendente de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim, o histórico de Srag mostra aumento de casos neste período, quando começam as inversões térmicas. “É nesta época que começam a circular os vírus respiratórios, de forma mais intensa”, explica.

Flúvia Amorim chama a atenção, principalmente, para os extremos das faixas etárias, que são crianças e idosos, as principais vítimas de doenças respiratórias. “Para essas pessoas, o quadro pode ser muito grave. Por isso, não deixem de se vacinar”, orienta. “Se você faz parte de algum dos grupos prioritários, procure rapidamente o posto de vacinação”, continua Flúvia, para lembrar que, embora haja vacina disponível contra a influenza em todos os postos de vacinação dos 246 municípios, apenas 20,82% do público-alvo (grupos prioritários) buscaram o imunizante. Já em relação a Covid-19, a cobertura vacinal está em 20,82%. “A vacina demora dez dias para fazer efeito. Então, quanto mais rápido se vacinar, mais rápido a pessoa estará protegida”, avisa.

A Superintendente de Regulação, Controle e Avaliação da SES, Amanda Limongi, também reforça a importância da vacinação. “É o meio mais eficaz de prevenir internações, tanto de dengue quanto de Síndromes Respiratórias Agudas Graves”, afirma, ao confirmar que o “encontro” de casos de dengue e doenças respiratórias tem demandado mais internações em Goiás.

Ela faz um apelo também à população dos municípios que ainda dispõem de vacinas contra a dengue. “Dos 246 municípios goianos, 155 ‘zeraram’ seus estoques, mas ainda faltam 10 mil doses a serem aplicadas”, explica. A superintendente se refere ao restante das 158,5 mil doses recebidas do Ministério da Saúde e que vão vencer em 30 de abril, mesmo com a ampliação da idade para pessoas de 4 a 59 anos. Essa ampliação vale apenas para esses lotes do imunizante. Para a próxima, já está definido o retorno das idades de 10 a 14 anos, para o público-alvo.

Fotos: Iron Braz / Secretaria de Estado da Saúde – Governo de Goiás

 

 

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