Geral

Veja onde tratar transtornos por uso de álcool e drogas 

Publicado

em


Quem apresenta sofrimento psíquico intenso decorrente do uso de álcool e outras drogas e possui mais de 16 anos pode receber atendimento em um dos centros de atenção psicossocial álcool e outras drogas III (Caps AD III). Eles funcionam 24 horas por dia, incluindo finais de semana e feriados. Hoje, há três unidades no DF, sendo elas no Setor Comercial Sul (Brasília), Samambaia e Ceilândia.

Os Caps funcionam como ponto de apoio da Rede de Atenção Psicossocial | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Saúde

Todas as unidades do Caps AD III contam com equipe multiprofissional composta por psicólogos, assistentes sociais, terapeuta ocupacional, farmacêutico, médico clínico, médico psiquiatra, enfermeiros, técnicos de enfermagem e técnicos administrativos.

Além disso, eles funcionam em regime de portas abertas. O paciente não precisa de encaminhamento da rede para ser acolhido.

Samambaia

O Caps AD III de Samambaia funciona todos os dias da semana, 24h horas, mas com acolhimento das 8h às 22h de segunda a sexta e de 8h às 19h aos finais de semana e feriado. O usuário precisa levar documento de identificação e cartão do SUS, porém isso não é impeditivo para ser acolhido.

“Não paramos durante a pandemia. Continuamos atendendo normalmente”André Góes, gerente do Caps AD III de Samambaia

“O atendimento em Samambaia não precisa de encaminhamento. Se no acolhimento verificarmos que o paciente não é elegível para o Caps, encaminharemos para o ponto de atenção na rede que seja adequado ao quadro apresentado”, explica André Góes, gerente do Centro de Atenção Psicossocial Álcool e outras Drogas de Samambaia.

De acordo com ele, o local tem uma média de 550 pacientes atendidos mensalmente, e de 2 mil procedimentos realizados por mês. Durante a pandemia, devido a suspensão dos grupos terapêuticos presenciais, a demanda pelos atendimentos individuais aumentaram consideravelmente.

“Os números de acolhimentos aumentaram e a gravidade dos casos é percebida pela equipe como fator relacionado a sintomas ansiosos decorrentes do momento que estamos vivendo. Não paramos durante a pandemia. Continuamos atendendo normalmente”, informa o gerente.

Por conta da pandemia, os grupos presenciais foram suspensos e as equipes de Samambaia iniciaram grupos on-line para as pessoas que têm acesso ao celular com internet. “Essa estratégia vem funcionando bem e estamos buscando expandir nossos grupos para dar conta da demanda”.

Outra mudança foi a diminuição no número de leitos do acolhimento integral. Para manter o distanciamento mínimo preconizado pelo Ministério da Saúde, três foram retirados.

“O Caps é o ponto de apoio da Rede de Atenção Psicossocial de grande relevância, ao passo que presta assistência à pessoas em sofrimento psíquico grave e aos usuários de álcool e outras drogas com síndrome de dependência, trazendo a busca pela autonomia, pela garantia de direitos sociais básicos, pelo direito à saúde e da justiça social”, afirma.

*Com informações da Secretaria de Saúde

Fonte: Governo DF

Comentários do Facebook

Geral

Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha

Publicados

em

Nos últimos dias, cem kits de medicamentos e insumos, com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês, chegaram ao estado. Programa Nacional de Imunizações enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina ao Rio Grande do Sul

Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.

A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.

Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.

Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.

Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.

Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.

ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.

“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.

NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:

Balanço de atendimentos

  • Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
  • Equipes volantes: 548
  • Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
  • Remoções aéreas: 25
  • Atendimentos psicossociais: 22

Força de trabalho:

  • 134 profissionais em atuação;
  • 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
  • 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
  • 62 profissionais no HCamp;
  • 19 profissionais de gestão;
  • 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)

Recursos aplicados:

  • Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
  • Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
  • Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
  • Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
  • Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.

IMUNOGLOBULINA  — Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.

Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.

“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

Comentários do Facebook
Continue lendo

MAIS LIDAS DA SEMANA