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Veja como escolher peixe, aprenda receitas e descubra a piscicultura do DF

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No Mercado do Peixe é possível encontrar diversas espécies e o local prioriza a comercialização da produto de fornecedores  do Distrito Federal e Entorno | Foto: divulgação Emater-DF

Atenção, consumidor: o feriado da Semana Santa está chegando (2 de abril) e é quando a procura por peixes mais aumenta em todo país e no Distrito Federal não é diferente. Dados apontam que Brasília é a cidade com o terceiro mercado consumidor de peixes no Brasil. E um bom lugar para comprar esse alimento, rico em Ômega -3,  é o Mercado do Peixe de Brasília, que fica dentro da Ceasa, e está aberto, mesmo em tempos de pandemia. Lá há dezenas de produtos e espécies, mas, cuidado: é preciso atenção na hora de escolher o pescado. 

De acordo com o coordenador do programa de Piscicultura da Emater-DF, Adalmyr Borges, o mais importante é observar a aparência do peixe e, também, reparar no dor. “Para o peixe fresco inteiro, observar a aparência dos olhos, que devem estar salientes e brilhantes, as brânquias devem ter coloração rosa avermelhada e a pele deve estar brilhante e sem a presença de cortes ou lesões. O peixe apresenta um odor característico, mas que não deve ser desagradável”, explica.

Outro cuidado fundamental é a conservação do peixe. “É importante manter a temperatura de conservação durante o transporte do pescado para casa. Chegando na residência, manter na geladeira ou no congelador até o momento do preparo”, diz Borges.

No Mercado do Peixe é possível encontrar diversas espécies e o local prioriza a comercialização de peixes dos produtores do Distrito Federal e do Entorno. Então, o alimento sai direto da fazenda para o prato do consumidor.

Mercado de pescado do DF

Segundo dados da Emater-DF, Brasília comercializa 45 mil toneladas de pescado anualmente e apresenta um consumo per capita de 14,1 kg por habitante por ano.

A principal espécie produzida na região é a Tilápia do Nilo, peixe com carne saborosa e sabor suave, muito apreciada em filés, postas e inteira. Pode ser servida grelhada, frita, assada ou em moquecas.

De acordo com o coordenador do programa de Piscicultura da Emater-DF, Adalmyr Borges, existem no DF 574 piscicultores, com uma produção de 1.800 toneladas anuais. As cidades do Entorno produzem outras 8 mil toneladas. Entretanto, 85% do que é consumido em Brasília vem de outros estados e até de outros países.

“Nossa participação é pequena no mercado regional. Ainda há muito espaço para a atividade e temos grande vantagem de produzir numa região em que o mercado é próximo, com poder aquisitivo alto e que compra muito pescado”, explica Borges.

Em 2020, o Valor Bruto da Produção de peixe gerou mais de R$ 14 milhões aos produtores, o que mostra uma recuperação do setor que foi afetada pela crise hídrica no DF.

Para saborear

No Instagram da Emater-DF é possível aprender como filetar tilápia e fazer um ceviche, comida tipicamente peruana. A receita é ensinada pelo extensionista Flávio Bonesso, do Centro de Formação Tecnológica e Desenvolvimento Profissional (Cefor) da Emater-DF. Confira aqui o vídeo. 

* Com informações da Emater-DF

Fonte: Governo DF

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Webinário Junho Verde debate instrução normativa ambiental

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No âmbito das comemorações relacionadas ao mês do meio ambiente, o Instituto Brasília Ambiental, juntamente com a Secretaria do Meio Ambiente (Sema), transmitiu, nesta segunda-feira (21), pelo canal do YouTube da autarquia, o terceiro dia do webinário Junho Verde, com foco na Instrução Normativa (IN) nº 33, que estabelece procedimentos de recuperação ambiental no Distrito Federal.

No início da live, o titular da Superintendência de Licenciamento Ambiental (Sulam) do instituto, Alisson Neves, falou sobre a importância dos mecanismos de recuperação saudável do meio ambiente. Destacou três pontos fundamentais para o processo: a recuperação ambiental não é atividade potencialmente poluidora; o dano ambiental não deve ser terceirizado ao órgão ambiental e os processos de recuperação devem ser apresentados pelos interessados.

Em seguida, a jornalista Bárbara Xavier, da Assessoria de Comunicação do Brasília Ambiental, abriu os trabalhos, apresentando as participantes do órgão – a diretora de Licenciamento Ambiental, Juliana de Castro, e a engenheira Heloísa Carvalho. As palestrantes falaram sobre o ato administrativo, recordando seu histórico e destacando atualizações e inovações do processo.

Em relação à inovação trazida pela IN 33/2020, Juliana de Castro citou a emissão de autorização por adesão e compromisso: “Consiste num documento em que o interessado se compromete a cumprir todas as exigências preestabelecidas pelo órgão ambiental. Ainda está em fase de teste, mas nós estamos confiantes no sucesso desta medida, de maneira a aproximar o interessado do órgão ambiental”.

“A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”Heloísa Carvalho, analista do Brasília Ambiental

A respeito da organização e efetividade dos processos de recuperação ambiental, Heloísa Carvalho falou sobre os objetivos, tanto para recomposição de vegetação nativa quanto para reabilitação ecológica. Também abordou os atos motivadores, relatórios de monitoramento, indicadores e quitação da obrigação, entre outros itens. “A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”, explicou a engenheira.

O encerramento do webinário Junho Verde, iniciado no dia 7, será na próxima segunda-feira (28), com o tema “A tecnologia a serviço do meio ambiente do DF”, também com transmissão ao vivo pelo YouTube do Brasília Ambiental, a partir das 10h. Confira aqui a programação completa do evento.

*Com informações do Brasília Ambiental

Fonte: Governo DF

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