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Vazio sanitário da soja chega ao fim

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Termina neste sábado (24) o vazio sanitário da soja, período no qual não pode haver plantas vivas da cultura no campo. A partir de domingo (25), os produtores já podem iniciar as operações de semeadura da safra de verão 2022/2023. A medida vem sendo adotada ao longo dos últimos anos com o objetivo de reduzir a incidência precoce da ferrugem asiática nos cultivos de verão. Iniciado em 27 de junho, o vazio sanitário totalizou 90 dias.

O presidente da Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa), José Essado, ressalta que a medida tem sido de fundamental importância para prevenir e controlar a ferrugem asiática da soja. “Os maiores beneficiados são os produtores, porque com a eliminação das plantas hospedeiras durante o vazio sanitário, menor é a incidência do fungo da ferrugem nos plantios de verão, inclusive retardando o surgimento da praga, o que implica na redução de custos pela aplicação de fungicidas em menor quantidade”, ressalta.

Dados da Gerência de Sanidade Vegetal indicam que o vazio sanitário alcançou as metas de manter as áreas cultivadas sem plantas vivas de soja. No total, foram realizadas 2.791 ações de fiscalização, com

aplicação de 60 autos de infração em todo o período, ou seja, em apenas cerca de 2% das áreas fiscalizadas foram encontradas plantas vivas de soja durante o vazio. José Essado comemora os números, ressaltando que os produtores estão cada vez mais conscientes e comprometidos com a fitossanidade da cultura da soja, produto de grande importância econômica para o Estado.

Nova safra

Além de regular o período de plantio da safra de verão, a Instrução Normativa nº 02/2022 estabelece outras mudanças em relação à cultura este ano. Uma delas se refere à obrigatoriedade do cadastro das lavouras no Sistema de Defesa Agropecuária (Sidago), que antes era realizado em até 15 dias após o término da semeadura. Agora, o cadastro pode ser feito até 15 de janeiro de 2023, independentemente da data do plantio. Contudo, o cadastramento após esse prazo e/ou a falta de pagamento da taxa de cadastro serão considerados descumprimentos da Normativa.

Outra mudança relevante é a proibição do cultivo de soja em sucessão à soja na mesma área e no mesmo ano agrícola. A gerente de Sanidade Vegetal da Agrodefesa, Danieza Rézio e Silva, explica que a medida é necessária já que o cultivo de soja sobre soja favorece o desenvolvimento e perpetuação da ferrugem asiática, uma vez que o procedimento cria uma ‘ponte verde’ de um cultivo para outro. A consequência é o aumento do número de aplicações de fungicidas, a elevação dos custos e maiores danos ao meio ambiente, além da possibilidade de perda da eficiência dos produtos no controle da doença.

Fonte: Governo GO

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Ação Social

Agehab começa construção de casas a custo zero em 43 novos municípios

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Ordens de serviço para início das primeiras obras já estão assinadas. São mais 1,7 mil moradias nos próximos meses com investimento de R$ 310 milhões

O Governo de Goiás, por meio da Agência Goiana de Habitação (Agehab) e da Secretaria de Estado da Infraestrutura (Seinfra), dá início ainda este mês às obras de mais 1,7 mil casas a custo zero, em 43 novos municípios (confira lista abaixo). As moradias devem ser entregues nos próximos meses. As ordens de serviço (OS’s) para os primeiros 15 canteiros de obras já estão assinadas, o que significa liberação imediata para as construtoras iniciarem os trabalhos.

Em maio, vão ser assinadas outras 18 ordens de serviço e mais 10, em junho. De acordo com o presidente da Agehab, Alexandre Baldy, o volume do trabalho realizado hoje pela Agência é histórico, já que nunca antes na trajetória das políticas públicas estaduais de habitação foram construídas tantas unidades habitacionais. “O mais significativo é que a gestão Ronaldo Caiado chegou a um número inédito de unidades a custo zero e com qualidade. Qualquer cidadão que visitar um dos nossos canteiros poderá observar o alto padrão em que estão sendo empregados os recursos do contribuinte goiano”, destaca o gestor.

Baldy ressalta também que estes resultados se alinham com a determinação do governador de ampliar e facilitar o acesso às políticas de habitação de interesse social de Goiás especialmente para a famílias que mais precisam. “Tanto o governador como a primeira-dama Gracinha Caiado, que é a coordenadora do Goiás Social, fizeram do atendimento social no Estado uma prioridade”, sublinha.

Para o secretário da Infraestrutura, Pedro Sales, todos os esforços estão focados nesses objetivos com uma preocupação adicional: atender todos os municípios goianos, contribuindo assim para o desenvolvimento de todas as regiões. “É uma diretriz da gestão Caiado estar presente em todos os cantos de Goiás com atendimentos sociais, entre os quais está inserida a habitação”, frisa. Com essas novas moradias a custo zero, iniciadas agora, lembra o secretário, estão sendo injetados na economia goiana mais de R$ 310 milhões de investimentos, provenientes do Fundo de Proteção Social do Estado de Goiás (Protege).

Com estes novos municípios, o programa Pra Ter Onde Morar – Construção/Casas a Custo Zero teve um crescimento de mais de 10%, expandindo sua presença de 130 para 144 cidades atendidas pelo programa, que passa a alcançar 58% dos 246 municípios que integram o Estado. Além disso, houve um aumento de aproximadamente 22% na quantidade de unidades habitacionais contratadas.

Para ser atendido, o município precisa propor ao Estado a cessão de terreno regularizados para a construção das unidades. “O Governo de Goiás quer atender todos, sem exceção. Basta que os prefeitos entrem na parceria com a Agehab, oferecendo os espaços urbanos regularizados para a construção das unidades”, salienta Alexandre Baldy.

Novos canteiros de obras:
Água Limpa, Bela Vista de Goiás, Bonópolis, Bom Jardim, Buriti Alegre, Caiapônia, Carmo do Rio Verde, Cezarina, Cristianópolis, Cromínia, Cumari, Diorama, Estrela do Norte, Faina, Formoso, Goiandira, Hidrolândia, Itauçu, Itapaci, Jataí, Jaupaci, Jesúpolis, Matrinchã, Mutunópolis, Nova Crixás, Novo Brasil, Novo Gama, Novo Planalto, Padre Bernardo, Quirinópolis (Módulo III), Quirinópolis (Módulo IV), Rubiataba, Santa Fé de Goiás, Santa Rita do Novo Destino, São Domingos, São Luís dos Montes Belos, Silvânia, Taquaral de Goiás, Turvelândia, Uruana, Vianópolis, Vila Boa, Vila Propício.

Fotos: Octacílio Queiroz / Agência Goiana de Habitação – Governo de Goiás

 

 

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