Política

Série nas redes sociais da Assembleia destaca espécie com inúmeras utilidades para o homem e para a natureza

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Campanha Eu Amo o Cerrado, publicada toda sexta-feira no Facebook, Instagram e Twitter da Alego destaca, essa semana, o buriti, uma palmeira encontrada em diversas partes do País, mas soberana no Cerrado. A planta apresenta diversos benefícios, tanto que povos indígenas apelidaram-na de árvore da vida, por suas características nutritivas e medicinais.

Entre as mais de 2 mil espécies catalogadas de palmeiras, nosso velho conhecido buriti, é dos mais completos exemplares. Apesar de originária da Amazônia, a árvore é muito comum no Cerrado e surpreende pela quantidade de benefícios que podem ser extraídos dos seus frutos, caule, folhas e raízes. 

Goiânia foi construída em uma região rica em buritizais, por isso ganhou até um parque com o nome de Bosque dos Buritis, onde há inúmeras palmeiras preservadas. No local é possível contemplar toda a beleza da espécie, com suas folhas de formato exótico e seus longos pendões carregados de frutos. E que santa produtividade! Segundo a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), são cerca de 500 frutos em cada cacho. 

O fruto do buriti, aliás, é uma das grandes riquezas da planta. É considerado um campeão em carotenóides, antioxidantes que protegem a pele, fortalecem os pulmões e reduzem o risco de doenças cardiovasculares. Também é capaz de restaurar a umidade da pele exposta ao sol e, devido ao seu teor de ácidos graxos insaturados, ajuda a hidratar as células cutâneas, proteger o colágeno e elastina, melhorando assim a elasticidade da pele. O fruto do buriti pode ser consumido “in natura”, mas a polpa também pode ser transformada em doces, sucos, picolé, licores, sorvetes, vinhos e outras iguarias. E sobra até para os bichinhos, já que também é utilizada para fabricação de ração de animais.
 
Além disso, o fruto também é matéria prima para óleos medicinais com ação vermífuga e cicatrizante. São usados também pela indústria de cosméticos, já que têm propriedades hidratantes, não só para a pele, mas também para os cabelos. Também pode ser utilizado para fritar peixe e no fabrico de sabão. 

As folhas da palmeira são usadas como adubo e ainda no artesanato, para a confecção de cordas, cestas, cintos, bolsas, esteiras, chapéus e sandálias. E o caule também é aproveitado na construção do instrumento musical viola de buriti. Além disso, a seiva da palmeira é açucarada, sendo possível extrair um açúcar cristalizado. 

Mas ainda não acabou. Na natureza, o buriti tem um papel de enorme relevância e chega a ser crucial para os rios. As árvores podem ajudar a conservar locais alagadiços, de água pura e permanente. Em pontos onde as nascentes estão secando, é recomendado plantar a palmeira. Como eles se alastram em brejos e regiões pantanosas, servem como um indicativo de que existe água na região. A espécie caracteriza as Veredas, tipo de vegetação presente no Cerrado, cujo solo superficial proporciona umidade mesmo em períodos secos, tornando-se refúgio da fauna e flora, assim como local de abastecimento hídrico para os animais. 

O buritizeiro também é responsável por alimentar e fornecer abrigo para outras espécies. Os frutos servem de alimento para diversos animais, como a ema, o jabuti e a anta.  Plantas também se beneficiam da palmeira, a exemplo da orquídea baunilha-gigante, que é uma espécie que depende dos troncos do buriti para a sobrevivência.

Quando morre, os troncos ocos e secos do buritizeiro servem de ninho para a arara-azul-grande, arara-vermelha, arara-canindé e andorinhão-do-temporal. O andorinhão-do-buriti prefere as folhas mortas, ainda presas na árvore, para construir sua morada. Já outras espécies, como alguns felinos selvagens e a jiboia, visitam os buritizais pela facilidade de se encontrar uma presa escondida.

Como se vê, o buriti é uma espécie de “curinga” natural, alimentando homens, plantas e animais. Precisa ser valorizado e preservado, para a manutenção do equilíbrio do nosso cerrado. 

Se você gostou de saber mais sobre essa espécie, acompanhe as outras publicações da série Em Amo Cerrado. Curta, compartilhe, interaja. Ah! E o mais importante: faça também sua parte para a conservação dos recursos naturais! 

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Política

“Temos que governar com o espírito de JK”, defende Caiado em encontro nacional de lideranças

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Na 2ª edição do Seminário Brasil Hoje, em São Paulo, o governador falou sobre clima de acirramento da política nacional e soluções reais para problemas da população

No debate sobre desafios e oportunidades para os estados, em São Paulo, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, citou o ex-presidente Juscelino Kubitschek (JK), que comandou o país entre 1956 e 1961 em clima de coalizão. “Foi esse homem que deu conta de fazer todo o desenvolvimento, destacar o Centro-Oeste e o Norte do país”, disse Caiado. A fala foi durante a segunda edição do Seminário Brasil Hoje, realizado nesta segunda-feira (22/04).

O evento reuniu lideranças políticas e do setor privado para debater o cenário econômico atual. “Ninguém governa brigando, nesse clima de acirramento político. O presidente hoje tem que governar com o espírito que JK teve, de poder, se preocupar com matérias relevantes”, disse Caiado. Ao lado do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, o goiano encerrou o evento, com a mediação do jornalista Willian Waack.

Em seminário nacional, Caiado fala que presidente da República deve seguir exemplo de JK

Em seminário nacional, Caiado fala que presidente da República deve seguir exemplo de JK

Caiado relembrou que, à época de JK, o país também vivia grande clima de polarização política, com diversas forças tentando derrubar o presidente. Ao ser resolvida a crise, JK pediu calma e que o deixassem trabalhar pelo país, sem também promover clima de revanchismo contra adversários.

“Essa polarização é deletéria, todo mundo pode contribuir para seu fim”, disse Tarcísio ao concordar com Caiado. Para ele, o Judiciário, Legislativo, a mídia e mais setores da sociedade também devem atuar para descomprimir o debate. “Estamos cada dia mais próximos do limite, a população não aguenta”, alertou Tarcísio. O encontro foi promovido pela organização Esfera Brasil, que se intitula “apartidária e independente”, com transmissão ao vivo via internet.

Sobre desafios da segurança pública nos estados, Caiado ressaltou que “bandido tem que cumprir pena, e não ficar fazendo falsa política social”. Ele destacou ainda a necessidade do combate às facções criminosas que dominam diversos pontos, nas grandes metrópoles. “Ter territórios onde não se pode entrar significa que não temos um estado democrático de direito”, afirmou.

Como resultado das ações do Governo de Goiás, ele citou que o estado hoje não tem nenhum território dominado por facções e é exemplo nacional em segurança pública.

Seminário
Também integraram a programação do seminário o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, além de outras autoridades. Nos demais painéis, foram abordados temas como as perspectivas para as eleições municipais, comunicação, meio ambiente e integração e inovação de cadeias produtivas.

Fotos:_Julia Fagundes Esfera / Secretaria de Comunicação – Governo de Goiás

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