Distrito Federal

Selo Social reconhece resultados da Máscara Solidária

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Inicialmente, o projeto envolveu 40 internos, que conseguiram um dia de perdão de pena a cada três dias trabalhados. Eles ainda receberam a bolsa ressocialização equivalente a 3/4 de um salário mínimo

O projeto Máscara Solidária, desenvolvido pela Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus), foi uma das iniciativas do Distrito Federal reconhecidas pelo Selo Social, certificação concedida pelo Instituto Abaçaí. A organização sem fins lucrativos que trabalha com empreendedorismo social homenageou, nesta edição, as ações de combate aos problemas sociais causados ou potencializados pela pandemia da Covid-19 no país.

O projeto da Sejus conquistou esse reconhecimento por conciliar a prevenção ao novo coronavírus, por meio da produção de máscaras laváveis, com a ressocialização dos internos do sistema prisional, responsáveis pela confecção desses itens de proteção facial nas oficinas de costura na Penitenciária do Distrito Federal I (PDF I).

“Recebemos a notícia desse prêmio com muita alegria porque esse foi um projeto que conseguiu atender simultaneamente duas necessidades: proteger a população e dar mais uma oportunidade de trabalho aos internos, atendidos pela Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso, a Funap. E nos orgulhamos muito dele”, disse a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani.

A confecção começou em março e com a capacidade de produção semanal de 30 mil unidades, vendidas a R$ 0,45 centavos

A confecção começou em março e com a capacidade de produção semanal de 30 mil unidades, vendidas a R$ 0,45 centavos. Além de abastecer o mercado local com produtos a um preço acessível, as máscaras adquiridas pela Sejus foram distribuídas gratuitamente nas ações sociais realizadas pela pasta, nas unidades socioeducativas, nas comunidades terapêuticas e em outros espaços da secretaria.

Inicialmente, o projeto envolveu 40 internos, que conseguiram um dia de perdão de pena a cada três dias trabalhados. Eles ainda receberam a bolsa ressocialização equivalente a 3/4 de um salário mínimo. Parte desse dinheiro fica com o reeducando, outra vai para a família e o restante é depositado em uma poupança para ser sacado no término da pena.

Selo Social

Neste ano, o Selo Social assessorou 305 projetos sociais, em quatro estados. Foram mais de 110 organizações envolvidas nas formações, atividades em rede e encontros ao longo do ano, com mais de 900 impactos em todas as áreas, que melhoraram a vida das comunidades locais e contribuíram para o alcance dos 17 objetivos de desenvolvimento sustentável da Agenda Global das Nações Unidas.

No Distrito Federal, a quarta edição do Selo Social reconheceu, em 2020, 75 projetos realizados por 34 organizações participantes, com mais de 6,6 milhões de atendimentos e 200 impactos. Além do projeto da Sejus, também foram certificadas no DF ações que envolveram a doação de cestas básicas, materiais de higiene e limpeza, a oferta de atendimento psicológico on-line e o acolhimento de refugiados. 

*Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania do DF

Fonte: Governo DF

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Distrito Federal

Webinário Junho Verde debate instrução normativa ambiental

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No âmbito das comemorações relacionadas ao mês do meio ambiente, o Instituto Brasília Ambiental, juntamente com a Secretaria do Meio Ambiente (Sema), transmitiu, nesta segunda-feira (21), pelo canal do YouTube da autarquia, o terceiro dia do webinário Junho Verde, com foco na Instrução Normativa (IN) nº 33, que estabelece procedimentos de recuperação ambiental no Distrito Federal.

No início da live, o titular da Superintendência de Licenciamento Ambiental (Sulam) do instituto, Alisson Neves, falou sobre a importância dos mecanismos de recuperação saudável do meio ambiente. Destacou três pontos fundamentais para o processo: a recuperação ambiental não é atividade potencialmente poluidora; o dano ambiental não deve ser terceirizado ao órgão ambiental e os processos de recuperação devem ser apresentados pelos interessados.

Em seguida, a jornalista Bárbara Xavier, da Assessoria de Comunicação do Brasília Ambiental, abriu os trabalhos, apresentando as participantes do órgão – a diretora de Licenciamento Ambiental, Juliana de Castro, e a engenheira Heloísa Carvalho. As palestrantes falaram sobre o ato administrativo, recordando seu histórico e destacando atualizações e inovações do processo.

Em relação à inovação trazida pela IN 33/2020, Juliana de Castro citou a emissão de autorização por adesão e compromisso: “Consiste num documento em que o interessado se compromete a cumprir todas as exigências preestabelecidas pelo órgão ambiental. Ainda está em fase de teste, mas nós estamos confiantes no sucesso desta medida, de maneira a aproximar o interessado do órgão ambiental”.

“A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”Heloísa Carvalho, analista do Brasília Ambiental

A respeito da organização e efetividade dos processos de recuperação ambiental, Heloísa Carvalho falou sobre os objetivos, tanto para recomposição de vegetação nativa quanto para reabilitação ecológica. Também abordou os atos motivadores, relatórios de monitoramento, indicadores e quitação da obrigação, entre outros itens. “A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”, explicou a engenheira.

O encerramento do webinário Junho Verde, iniciado no dia 7, será na próxima segunda-feira (28), com o tema “A tecnologia a serviço do meio ambiente do DF”, também com transmissão ao vivo pelo YouTube do Brasília Ambiental, a partir das 10h. Confira aqui a programação completa do evento.

*Com informações do Brasília Ambiental

Fonte: Governo DF

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