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Caiado garante R$ 14,9 milhões para assistência social dos munícipios

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Governador, acompanhado da coordenadora do Goiás Social, primeira-dama Gracinha Caiado, fez anúncio de recursos do Cofinanciamento Estadual destinados a 113 cidades goianas

Assistência social de 113 municípios goianos foi reforçada com o repasse de R$ 14,9 milhões do Cofinanciamento Estadual do Governo de Goiás. O anúncio de pagamento foi feito pelo governador Ronaldo Caiado, acompanhado da coordenadora do Goiás Social, primeira-dama Gracinha Caiado, nesta segunda-feira (26/02), no Palácio das Esmeraldas, em Goiânia.

O dinheiro foi depositado diretamente nas contas dos Fundos Municipais de Assistência Social e poderá ser utilizado para custeio e investimentos, inclusive compra de alimentos para famílias vulneráveis. “Nossas políticas sociais têm cada vez mais humanizado e dado dignidade às pessoas, isso resgata a autoestima dos mais humildes”, destacou Caiado. O evento contou ainda com a presença do vice-governador Daniel Vilela.

O Cofinanciamento Estadual da Assistência Social é anual, calculado conforme o número de famílias constantes do Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico) do governo federal, considerando também os serviços oferecidos e equipamentos tipificados por cidade. O valor mínimo por ano varia entre R$ 72 mil e R$ 1,2 milhão. Para receber a verba, o município precisa ter investido pelo menos 70% dos recursos repassados pelo Cofinanciamento em 2023.

“Esse recurso significa comida na mesa de quem mais precisa. É atendimento, dignidade e garantia de direitos. Fortalece o Sistema Único de Assistência Social (Suas)”, destacou Gracinha Caiado, que frisou a parceria entre Estado e prefeituras.

Caiado anuncia R$ 14,9 milhões do Cofinanciamento Estadual para 113 municípios investirem em assistência social

Caiado anuncia R$ 14,9 milhões do Cofinanciamento Estadual para 113 municípios investirem em assistência social

Mesmo previsto na Constituição Federal e em Lei Estadual de 2015, este repasse só virou realidade e significou recurso para as prefeituras como uma política de Estado a partir da gestão atual. Entre 2019 a 2023, o Governo de Goiás investiu R$ 48 milhões no fortalecimento da assistência social em todos os municípios. Para este ano, a verba repassada aos municípios nessa modalidade chegará a R$ 63 milhões.

“Este fortalecimento, por meio do Cofinanciamento, reflete no sucesso dos nossos programas sociais. Somos um caso de boas práticas na superação das desigualdades no Brasil. Por isso, temos recebido visitas técnicas de outros estados”, afirmou o secretário de Estado de Desenvolvimento Social, Wellington Matos.

O evento reuniu gestores municipais que bateram a meta estabelecida por lei. “Quem utilizou o recurso de forma correta, atendendo as famílias mais pobres, foi habilitado e vai receber esse dinheiro que contribui muito na assistência social”, lembrou o presidente da Federação Goiana dos Municípios (FGM) e prefeito de Campos Verdes, Haroldo Naves.

O município de Ceres foi um dos contemplados. “Esse benefício, investimento do governo estadual, é de suma importância para aquelas famílias que são mais fragilizadas, que necessitam de um apoio maior do poder público”, explicou o prefeito Edmário de Castro.

A primeira-dama de Campestre, outro município beneficiado com o repasse, Fernanda Capuzzo, declarou que o recurso é fundamental para executar o serviço social com dignidade. “É uma verba que vai ao encontro das nossas crianças, adolescentes, pessoas com deficiência, àqueles que mais precisam de nós”, sublinhou.

O investimento do Estado na área social já garantiu uma redução de 27,8% dos índices de pobreza em Goiás. “Somos o segundo nesse ranking. Isso mostra o quanto estamos sendo eficientes na inclusão social e na emancipação das pessoas”, comemorou Caiado.

 

Fotos: Lucas Diener e Romulo Carvalho / Secretaria de Comunicação – Governo de Goiás

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No primeiro ano de governo, 24,4 milhões deixam de passar fome

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Insegurança alimentar e nutricional grave cai 11,4 pontos percentuais em 2023, numa projeção a partir de informações da Escala Brasileira de Segurança Alimentar (EBIA), divulgada pelo IBGE com base na PNAD Contínua

Cozinhas solidárias, programas de transferência de renda, retomada do crescimento e valorização do salário mínimo compõem a lista de ações que contribuem para a redução da fome no país. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

No Brasil, 24,4 milhões de pessoas deixaram a situação de fome em 2023. O número de pessoas que enfrentam a insegurança alimentar e nutricional grave passou de 33,1 milhões em 2022 (15,5% da população) para 8,7 milhões em 2023 (4,1%). Isso representa queda de 11,4 pontos percentuais numa projeção feita a partir de dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC), divulgada nesta quinta-feira, 25 de abril, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O amplo conjunto de políticas e programas sociais reunidos no Plano Brasil Sem Fome, a retomada do crescimento da economia e a valorização do salário mínimo são alguns fatores que recolocam o país em lugar de destaque da agenda de combate à fome no mundo. Tirar o Brasil novamente do Mapa da Fome é do presidente Lula” Wellington Dias, ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome

Na coletiva de imprensa para divulgação do estudo, o ministro Wellington Dias (Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome), avaliou que o avanço é resultado do esforço federal em retomar e reestruturar políticas de redução da fome e da pobreza. “O amplo conjunto de políticas e programas sociais reunidos no Plano Brasil Sem Fome, a retomada do crescimento da economia e a valorização do salário mínimo são alguns fatores que recolocam o país em lugar de destaque da agenda de combate à fome no mundo. Tirar o Brasil novamente do Mapa da Fome é do presidente Lula”, disse.

Para o ministro, o grande desafio agora é incluir essas 8,7 milhões de pessoas que ainda estão em insegurança alimentar grave em políticas de transferência de renda e de acesso à alimentação. “Vamos fortalecer ainda mais a Busca Ativa”, completou Dias, em referência ao trabalho para identificar e incluir em programas sociais as pessoas que mais precisam.

PESQUISA — As informações divulgadas nesta quinta são referentes ao quarto trimestre do ano passado. Foram obtidas por meio do questionário da Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (EBIA). O ministro lembrou que o governo passado não deu condições ao IBGE para realizar a pesquisa. Por isso, a Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Penssan) aplicou o EBIA com metodologia similar à do IBGE em 2022, quando o Brasil enfrentava a pandemia de Covid-19 e um cenário de desmonte de políticas, agravado por inflação de alimentos, desemprego, endividamento e ausência de estratégias de proteção social. Esse estudo chegou ao número de 33,1 milhões de pessoas em segurança alimentar grave na época.

A secretária extraordinária de Combate à Pobreza e à Fome do MDS, Valéria Burity, lembra que mesmo em comparação aos resultados de 2018, último ano em que o IBGE fez o levantamento formal, os números apresentados nesta quinta são positivos. À época havia 4,6% de domicílios em insegurança alimentar grave. Agora são 4,1%, o segundo melhor resultado em toda a série histórica do EBIA.

“Estamos falando de mais de 20 milhões de pessoas que hoje conseguem acesso à alimentação e estão livres da fome. Esses resultados mostram o acerto de uma estratégia de enfrentamento à fome que vem sendo empreendida pelo governo, que é apoiada tanto em programas sociais como na condução de uma política econômica que gera crescimento econômico, reduz desigualdades e gera acesso a emprego e renda”.

Esses resultados mostram o acerto de uma estratégia de enfrentamento à fome que é apoiada tanto em programas sociais como na condução de uma política econômica que gera crescimento econômico, reduz desigualdades e gera acesso a emprego e renda” Valéria Burity, secretária extraordinária de Combate à Pobreza e à Fome do MDS 

Valéria também destacou como ponto importante da estratégia de combate à fome a retomada da governança de segurança alimentar pelo Governo Federal, com garantia de participação social. “O presidente Lula e o ministro Wellington foram responsáveis pela retomada do Sistema de Segurança Alimentar e Nutricional, a restituição do Conselho de Segurança Alimentar e da Câmara de Segurança Alimentar, com 24 ministérios que têm a missão de articular políticas dessa área. E, no fim do ano passado, foi realizada a Conferência de Segurança Alimentar e Nutricional”, relatou.

A secretária nacional de Avaliação, Gestão da Informação e Cadastro Único do MDS, Letícia Bartholo, ressaltou o retorno da parceria do governo com o IBGE. “Depois do período da fila do osso, em que o Brasil viveu muita miséria e fome, uma das primeiras ações do MDS nessa nova gestão foi buscar o IBGE para retomar a parceria e medir a insegurança alimentar dos brasileiros”, recordou.

SUBINDO – A proporção de domicílios em segurança alimentar atingiu nível máximo em 2013, (77,4%), tempo em que o país deixou o Mapa da Fome, mas caiu em 2017-2018 (63,3%). Em 2023, subiu para 72,4%. “Após a tendência de aumento da segurança alimentar nos anos de 2004, 2009 e 2013, os dados obtidos em 2017-2018 foram marcados pela redução no predomínio de domicílios particulares que tinham acesso à alimentação adequada. Em 2023 aconteceu o contrário, ou seja, houve aumento da proporção de domicílios em segurança alimentar, assim como redução na proporção de todos os graus de insegurança alimentar”, explicou André Martins, analista da pesquisa.

 

Dados apontam a evolução da segurança alimentar no Brasil

 

NOVO BOLSA FAMÍLIA — Entre os fatores que contribuíram para o avanço apontado pela pesquisa do IBGE, está o novo Bolsa Família, lançado em março de 2023, que garante uma renda mínima de R$ 600 por domicílio. O programa incluiu em sua cesta o Benefício Primeira Infância, um adicional de R$ 150 por criança de zero a seis anos na composição familiar. O novo modelo, com foco na primeira infância, reduziu a 91,7% a pobreza nesta faixa etária. A nova versão do programa inclui, ainda, um adicional de R$ 50 para gestantes, mães em fase de amamentação e crianças de sete a 18 anos.

BPC – O ministro Wellington Dias também ressaltou a proteção social gerada pelo Benefício de Prestação Continuada (BPC), que garante um salário mínimo para pessoas aposentadas, pensionistas e com deficiência em situação de vulnerabilidade social. “Vale mencionar que o efeito econômico da Previdência e do BPC foi potencializado pelo esforço administrativo de reduzir as filas de espera para acesso aos benefícios”, disse.

MERENDA – Outra política de combate à pobreza e à fome, o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) garante refeições diárias a 40 milhões de estudantes da rede pública em todo o país e foi reajustado em 2023, após cinco anos sem aumento.

PAA – O Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) é um dos 80 programas e ações que compõem a estratégia do Plano Brasil Sem Fome. Ele assegura produção e renda aos agricultores familiares, com compra direta dos produtos para serem distribuídos na rede socioassistencial, de saúde, educação e outros equipamentos públicos. Com a participação de 24 ministérios, o Plano cria instrumentos para promover a alimentação saudável contra diversas formas de má nutrição.

ECONOMIA – No cenário macroeconômico, houve um crescimento do PIB de 2,9% e o IPCA calculado para o grupo de alimentos caiu de 11,6% em 2022 para 1,03% em 2023. É a menor taxa desde 2017.  O mercado de trabalho ganhou força e a taxa de desemprego caiu de 9,6%, em 2022, para 7,8% no ano seguinte. A massa mensal de rendimento recebido de todos os trabalhadores alcançou R$ 295,6 bilhões, maior valor da série histórica da PNAD-C.

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