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Saiba como evitar acidentes graves com uso de panela de pressão

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Para muita gente que cozinha ou que quer cozinhar, a panela de pressão é um dos utensílios mais temidos. O receio não é pra menos. Se manuseada de forma inadequada, ela pode explodir e provocar acidentes graves, em algumas situações, até fatais. Foi o que aconteceu no último Dia das Mães (8), em Ceilândia, cidade a cerca de 30 quilômetros (km) do centro de Brasília. A cozinheira de um restaurante, Jade do Carmo Paz Gabriel, de 32 anos, morreu após a explosão de panela de pressão no restaurante em que trabalhava.

A mulher chegou a ser socorrida por unidades avançadas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e equipes de socorro do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal (CBMDF), mas ferida gravemente, sofreu parada cardiorespiratória e não resistiu. Outros dois funcionários do estabelecimento também foram atingidos, mas sem gravidade.

Orientações

Procurado pela Agência Brasil, o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), destacou que a primeira dica de segurança para panela de pressão é a presença do selo de conformidade do Inmetro. “A certificação para panela de pressão é compulsória. Não identificando o selo, não compre. Ele é a indicação de que o produto foi testado nos requisitos de segurança, como a quantidade de água”, afirmou a autarquia.

Outra dica do instituto é nunca adquirir o utensílio no comércio ambulante. Pedir sempre a nota fiscal de uma loja é a garantia de troca em casos de defeito. O próximo cuidado é saber qual a capacidade da panela de pressão, ou seja, quantos litros ela comporta. Essa informação está descrita no manual do fabricante.

Durante a utilização da panela um item que também deve ser observado é a válvula com pino. Uma panela de pressão cheia demais pode entupir esse dispositivo de segurança e até causar uma explosão. Segundo especialistas, a válvula foi feita para liberar vapor, logo, se durante o uso a panela parar de fazer aquele chiado característico, pode indicar que foi obstruída. Nesse caso, a orientação é desligar o fogo imediatamente. Em seguida, com o auxílio de um garfo ou colher, deve ser feito um movimento para cima com a válvula para que o vapor dentro da panela escape. Essa última manobra nunca deve ser adotada se a panela estiver funcionando normalmente e se o objetivo for apenas acelerar a saída da pressão.

Outro sinal de problema é a liberação de vapor pela área circular onde fica localizada a borracha. Isso significa que a vedação está prejudicada e a borracha precisa ser substituída. “Caso haja necessidade de reposição de alguma peça, sempre procure por peças originais junto aos representantes autorizados pelo fabricante”, alerta o Inmetro.

Ao utilizar panelas desse tipo, assim que ela começar a soltar vapor, o fogo deve ser diminuído, pois se a água no seu interior já está fervendo, a chama alta não vai alterar a temperatura do seu interior.

O Capitão Paulo Jorge, oficial de informações públicas do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal, acrescenta que essas panelas nunca devem ser abertas sem que toda a pressão tenha saído. O militar observa que esta prática comum entre cozinheiros não deve ser feita.

“Jamais coloque essas panelas sob a água da torneira para acelerar a retirada do vapor”, alerta. Paulo Jorge lembra que uma panela de pressão não pode ser preenchida totalmente: pelo menos 1/3 dela deve ficar vazia para acúmulo de pressão.

Edição: Valéria Aguiar

Fonte: EBC Geral

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Educação

Em função da calamidade no Rio Grande do Sul, Governo adia Concurso Público Nacional Unificado

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A nova data será anunciada quando houver condições climáticas e logísticas de aplicação da prova em todo o território nacional

Em razão da situação de calamidade pública no Rio Grande do Sul, o Concurso Público Nacional Unificado (CPNU) será adiado em todo o país. A nova data vai ser anunciada assim que houver condições climáticas e logísticas de aplicação da prova em todo o território nacional. O anúncio foi feito na tarde desta sexta-feira, 3 de maio, pela ministra da Gestão e Inovação nos Serviços Públicos, Esther Dweck.

A decisão foi tomada de forma coletiva, após análise das condições no Rio Grande do Sul, em conjunto com a Advocacia-Geral da União (AGU), a Defensoria Pública da União (DPU) e a Procuradoria-geral do Estado do Rio Grande do Sul, além do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI). A oficialização da medida foi efetivada a partir de um Termo de Acordo (confira em anexo).

“Essa decisão de adiamento busca garantir a integridade dos participantes, inclusive sua integridade física nas regiões onde seria impossível o deslocamento. Mas é uma integridade em todas as dimensões, preservando a vida das pessoas e também conferindo segurança jurídica ao concurso, que é algo essencial para todo mundo que está prestando concurso”, afirmou Esther Dweck.

A ministra assegurou que nos próximos dias, após a resolução das questões logísticas envolvidas, será anunciada a nova data. “Não temos uma nova data. Eu quero deixar claro que podemos, nas próximas semanas, divulgar a nova data. Nesse momento, toda a questão logística envolvida com a prova não nos permite dar uma nova data com segurança. A gente imagina que algumas semanas, ou até menos, a gente consiga divulgar a nova data”, enfatizou.

A ministra Esther Dweck enfatizou que a solução é a mais segura para todos em todo o país, ao garantir as mesmas chances para todos os candidatos em todos os lugares. “O adiamento reforça o compromisso do governo com a construção de um país melhor, um país mais inclusivo, com respeito ao próximo e a construção de uma democracia com a cara do Brasil. Por isso a gente não pode deixar ninguém de fora”, declarou Dweck.

O governo ouviu a população gaúcha e decidiu pelo adiamento. O Brasil se solidariza com o Rio Grande do Sul neste momento de dificuldades e vai prestar toda ajuda necessária” Paulo Pimenta, ministro da Secom

EMERGÊNCIA – Para o ministro Paulo Pimenta, a decisão, além de garantir isonomia a todos os candidatos, permite ao Governo Federal focar ainda mais os esforços na ajuda humanitária necessária ao Rio Grande do Sul. “O governo federal ouviu a população gaúcha e decidiu pelo adiamento da prova em todo Brasil. O Brasil se solidariza com o Rio Grande do Sul neste momento de dificuldades e vai prestar toda ajuda necessária”, disse.

O ministro afirmou que o foco do Governo Federal está no resgate das vítimas e restabelecimento das condições básicas de infraestrutura, como desobstrução de vias e restabelecimento de serviços essenciais, como energia elétrica e comunicações. Ele destacou que, devido à continuidade das chuvas, ainda não é possível calcular o alcance total dos danos. “Isso é aquilo que chamamos de segunda etapa: trabalho de reconstrução. E esse levantamento dos valores se dará a partir do plano de trabalho apresentado por cada município e pelo estado, mediante homologação da defesa civil”.

Pimenta disse que não há um valor acordado, mas assegurou que o Governo Federal não estabelecerá um limite para os recursos e irá prover o suporte financeiro necessário para a reconstrução das cidades. “O que o presidente Lula afirmou ontem é que não há limite definido. Vamos disponibilizar o recurso necessário para que, nas questões de responsabilidade do Governo Federal, todos os pleitos de reconstrução sejam atendidos”, declarou. Pimenta e o ministro da Integração de do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, voltam neste sábado para o Rio Grande do Sul para instalar um escritório de governo no estado.

ENEM DOS CONCURSOS – Conhecido como Enem dos Concursos por sua abrangência, o Concurso unificado tem mais de 2,14 milhões de inscritos de todas as regiões do país. Eles vão concorrer a 6.640 vagas em 21 órgãos da Administração Pública Federal. Quando remarcadas, as provas devem ocorrer em 228 municípios de todos os estados e no Distrito Federal.

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