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Projetos vão potencializar turismo náutico e gastronômico no DF

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O morador de Brasília já sabe que o Lago Paranoá é o maior lago artificial urbano do mundo e dono de uma beleza exuberante. Para aproveitar todo esse potencial e compartilhar a experiência com turistas de todo o país, surge o projeto de um complexo náutico e gastronômico a ser construído aos pés da Ponte do Bragueto.

“É uma combinação de ações que tem um objetivo só: estruturar a nossa cidade, capital de todos os brasileiros, por meio do turismo náutico, pelas experiências que um lago como o nosso Paranoá pode oferecer” Vanessa Mendonça, secretária de Turismo

No lado do Plano Piloto, sob a ponte, já há um chamamento público para que empresas desenvolvam estudos de modelagem técnica, econônico-financeira e jurídica visando à construção de um polo gastronômico e de lazer. A proposta é que seja por meio de uma Parceria Público-Privada (PPP). Já do lado do Lago Norte, a meta é a reforma do Deck Norte, por meio do programa Adote Uma Praça, desenvolvido pela Secretaria de Projetos Especiais (Sepe).

Na tarde de quinta-feira (20), representantes da Sepe, da  Secretaria Turismo  (Setur), da Administração do Lago Norte, do Ministério do Turismo e da Embratur, além da atleta do remo Andréa Pontes, fizeram uma visita técnica ao Parque Vivencial II, no Deck Norte, para conhecer o local.

A titular da Setur, Vanessa Mendonça, ressaltou que o empreendimento faz parte do propósito do governo de potencializar o turismo de Brasília e consolidar a capital como roteiro nacional e internacional. “É uma combinação de ações que tem um objetivo só: estruturar a nossa cidade, capital de todos os brasileiros, por meio do turismo náutico, pelas experiências que um lago como o nosso Paranoá pode oferecer; por meio do turismo gastronômico, pelo turismo de contemplação, pelos passeios e pela pesca”, declarou.

Os empreendimentos

O projeto sob a Ponte do Bragueto prevê a construção de um novo polo turístico com capacidade de abrigar shows, eventos e manifestações culturais em geral. O polo gastronômico terá restaurantes, cafés, sorveterias, tudo construído em estruturas de madeira palafitadas sobre o Lago Paranoá. Contará ainda  com estruturas de ciclovia, estacionamento, deque, mezanino e passarela. O espaço terá soluções de mobilidade urbana, por via terrestre e náutica, e também vai atender as normas de acessibilidade para pessoas com deficiência.

“Vamos transformar um lugar subaproveitado em um polo turístico nunca visto antes na cidade” Marcelo Ferreira, administrador do Lago Norte

O administrador do Lago Norte, Marcelo Ferreira, acredita que a construção do complexo gastronômico vai ser um grande marco na história do Distrito Federal. “Vamos transformar um lugar subaproveitado em um polo turístico nunca visto antes na cidade”, comemorou.

A atleta Andréa Pontes também vê o complexo gastronômico como um empreendimento de integração entre as duas áreas sub utilizadas, que inclui o Parque Vivencial e a orla norte do Lago Paranoá. “A reforma do Parque Vivencial vai ser um case internacional e um modelo de parque acessível”, avaliou. “Agregar o complexo ao parque deixa o sonho ainda maior em prol da acessibilidade e integração de pessoas com deficiência”.

Parcerias

Responsável pelos projetos do GDF executados por meio de PPPs, o secretário de Projetos Especiais, Roberto Andrade, explicou que a Sepe já iniciou o processo para o polo gastronômico. “Já estamos trabalhando no rito desse projeto que tem o apoio da Setur”, relatou. “Estamos na fase de receber a documentação das empresas interessadas em desenvolver os estudos de modelagem de negócio para a área. E a ideia é que haja uma integração entre o polo e o parque no Deck Norte, para criarmos um grande espaço para a população de todo o Distrito Federal e também para os turistas que visitam a capital”.

Também presente à visita, a chefe de gabinete da Secretaria Nacional de Desenvolvimento e Competitividade do Turismo do Ministério do Turismo, Débora Barboza, vê no empreendimento um enorme potencial para colocar Brasília no roteiro nacional de atrativos turísticos. “Será possível casar o turismo náutico, o turismo gastronômico, o turismo de aventura, o turismo de experiência e o turismo de contemplação em um único lugar”, reforçou.

O coordenador especial de Turismo Náutico da Embratur, Gentil Venâncio, explicou que, por orientação do Ministro do Turismo, Gilson Machado, a Embratur vai iniciar, em agosto, a preparação de destinos e potenciais produtos turísticos, e Brasília está dentro desse mapeamento. “A obra vai contribuir para potencializar Brasília para além do turismo monumental e do turismo cívico-administrativo, mostrando as belezas e novas rotas para o turista nacional e internacional”, detalhou. “Esse projeto é importante para alavancar o turismo no lado norte da cidade, e a Embratur vibra com a iniciativa”.

Outros projetos

Além desses dois projetos, há mais dois em andamento para a região do Lago Norte: o da Prainha Norte e o da marina pública. Ambos já estão tramitando na Sepe e serão viabilizados por meio de PPPs.

A proposta da Prainha consiste no cercamento de uma parte que fica na Estrada Parque Paranoá (EPPR), DF-005, próximo à MI 6 do Lago Norte, e no controle do acesso, mas sem cobrança de ingresso. A medida dará mais segurança aos frequentadores e impedirá um dos grandes problemas, que é a invasão do espaço pelos carros com som alto, churrascos e fogueiras à beira do lago.

A implantação das marinas públicas, uma no Lago Sul e outra no Lago Norte, se dará por meio de concessão das áreas para gestão, operação e manutenção, além da infraestrutura necessária para o funcionamento dos espaços.

Esses locais vão contar com edificação de suporte para as atividades da marina, com área molhada, vagas secas, atracadouro, rampa para barcos, áreas esportiva e social, restaurantes, área logística, oficina, estacionamento, ponte de pedestres compartilhada com ciclistas, playground, quiosques para lanchonete e sanitários, entre outras estruturas.

*Com informações da Setur

Fonte: Governo DF

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Webinário Junho Verde debate instrução normativa ambiental

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No âmbito das comemorações relacionadas ao mês do meio ambiente, o Instituto Brasília Ambiental, juntamente com a Secretaria do Meio Ambiente (Sema), transmitiu, nesta segunda-feira (21), pelo canal do YouTube da autarquia, o terceiro dia do webinário Junho Verde, com foco na Instrução Normativa (IN) nº 33, que estabelece procedimentos de recuperação ambiental no Distrito Federal.

No início da live, o titular da Superintendência de Licenciamento Ambiental (Sulam) do instituto, Alisson Neves, falou sobre a importância dos mecanismos de recuperação saudável do meio ambiente. Destacou três pontos fundamentais para o processo: a recuperação ambiental não é atividade potencialmente poluidora; o dano ambiental não deve ser terceirizado ao órgão ambiental e os processos de recuperação devem ser apresentados pelos interessados.

Em seguida, a jornalista Bárbara Xavier, da Assessoria de Comunicação do Brasília Ambiental, abriu os trabalhos, apresentando as participantes do órgão – a diretora de Licenciamento Ambiental, Juliana de Castro, e a engenheira Heloísa Carvalho. As palestrantes falaram sobre o ato administrativo, recordando seu histórico e destacando atualizações e inovações do processo.

Em relação à inovação trazida pela IN 33/2020, Juliana de Castro citou a emissão de autorização por adesão e compromisso: “Consiste num documento em que o interessado se compromete a cumprir todas as exigências preestabelecidas pelo órgão ambiental. Ainda está em fase de teste, mas nós estamos confiantes no sucesso desta medida, de maneira a aproximar o interessado do órgão ambiental”.

“A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”Heloísa Carvalho, analista do Brasília Ambiental

A respeito da organização e efetividade dos processos de recuperação ambiental, Heloísa Carvalho falou sobre os objetivos, tanto para recomposição de vegetação nativa quanto para reabilitação ecológica. Também abordou os atos motivadores, relatórios de monitoramento, indicadores e quitação da obrigação, entre outros itens. “A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”, explicou a engenheira.

O encerramento do webinário Junho Verde, iniciado no dia 7, será na próxima segunda-feira (28), com o tema “A tecnologia a serviço do meio ambiente do DF”, também com transmissão ao vivo pelo YouTube do Brasília Ambiental, a partir das 10h. Confira aqui a programação completa do evento.

*Com informações do Brasília Ambiental

Fonte: Governo DF

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