Política

Procurador da Alego, Eduardo Lolli tem proposta de enunciado aprovada na I Jornada de Direito Tributário, em Brasília

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O presidente da Associação dos Procuradores da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Apal), Eduardo Henrique Lolli, participou, na última semana, da I Jornada de Direito Tributário, promovida pelo Conselho da Justiça Federal (CJF), em Brasília (DF). No evento, o procurador apresentou proposta de enunciado voltada ao controle e transparência de incentivos fiscais de ICMS no estado de Goiás. O tema em questão decorreu de uma pesquisa de mestrado realizada pelo especialista no Legislativo goiano, em convênio com o Programa de Pós-Graduação em Direito e Políticas Públicas da Universidade Federal de Goiás (PPGDP/UFG). 

A proposta foi encaminhada pelo procurador no ano de 2020, quando a interpretação voltada à temática defendia a proteção do sigilo fiscal. Com a implantação da Lei Complementar nº 187, que alterou o art. 198, que trata do sigilo fiscal, e após discussão e aperfeiçoamento de redação no âmbito da respectiva comissão temática e em Plenário, o enunciado foi aprovado com a seguinte redação: “Informações e dados relativos a incentivos fiscais, concedidos a pessoas jurídicas ou por elas fruídos, devem ser fornecidos a qualquer interessado (transparência passiva), nos termos da Lei de Acesso à Informação, e objeto de divulgação no Portal da Transparência do ente federado (transparência ativa)”. 

A interpretação está entre as 12 aprovadas na jornada, que servirão de diretrizes à interpretação e à aplicação da legislação pela doutrina e jurisprudência. “O sentimento é de muita satisfação, realização e gratidão a Deus e à Assembleia Legislativa de Goiás, por ter me proporcionado o mestrado e ter me permitido aprofundar nessa temática que tenho uma simpatia muito grande. É um tema que ainda exige muita reflexão, debate e pesquisa. Satisfação por ter contribuído com a comunidade científica em relação a um tema tão importante, que até pouco tempo não recebia, em minha visão, uma atenção maior por parte dos tributaristas. Agora acredito que, tanto com essa alteração da lei complementar 187 como com esse enunciado, o tema ganhou uma visibilidade positiva”, celebra o procurador. 

A jornada

Realizada a cada dois anos pelo Conselho da Justiça Federal, as Jornadas de Direito buscam delinear posições interpretativas, denominadas “enunciados”, sobre as normas vigentes, adequando-as às inovações legislativas, doutrinárias e jurisprudenciais, a partir do debate entre especialistas e professores. Como resultado, são produzidos enunciados a serem publicados e divulgados sob a responsabilidade do Centro de Estudos Judiciários e supervisão da Coordenação Científica.

Na ocasião, os participantes interessados encaminham suas propostas, que são filtradas pela organização das jornadas. Em seguida, as interpretações selecionadas são levadas, para discussões em comissões temáticas em torno de subtemas, conforme explica Eduardo Lolli. Os enunciados aprovados nessas comissões vão para a segunda etapa, plenária, onde podem ser aprovados em definitivo. 

Primeira jornada voltada ao Direito Tributário, o objetivo do encontro é promover condições ao delineamento de posições interpretativas sobre o Direito Tributário contemporâneo, adequando-as às inovações legislativas, doutrinárias e jurisprudenciais, a partir de debates entre especialistas e professores, para conferir segurança jurídica em sua aplicação.

Inicialmente, a coordenação científica do evento recebeu 440 propostas de enunciados, das quais 88 foram admitidas para análise nas cinco comissões de trabalho. Dessas, 18 proposições foram encaminhadas para votação na reunião plenária, onde apenas 12 foram aprovadas em definitivo.

Fonte: Assembleia Legislativa de GO

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Política

“Temos que governar com o espírito de JK”, defende Caiado em encontro nacional de lideranças

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Na 2ª edição do Seminário Brasil Hoje, em São Paulo, o governador falou sobre clima de acirramento da política nacional e soluções reais para problemas da população

No debate sobre desafios e oportunidades para os estados, em São Paulo, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, citou o ex-presidente Juscelino Kubitschek (JK), que comandou o país entre 1956 e 1961 em clima de coalizão. “Foi esse homem que deu conta de fazer todo o desenvolvimento, destacar o Centro-Oeste e o Norte do país”, disse Caiado. A fala foi durante a segunda edição do Seminário Brasil Hoje, realizado nesta segunda-feira (22/04).

O evento reuniu lideranças políticas e do setor privado para debater o cenário econômico atual. “Ninguém governa brigando, nesse clima de acirramento político. O presidente hoje tem que governar com o espírito que JK teve, de poder, se preocupar com matérias relevantes”, disse Caiado. Ao lado do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, o goiano encerrou o evento, com a mediação do jornalista Willian Waack.

Em seminário nacional, Caiado fala que presidente da República deve seguir exemplo de JK

Em seminário nacional, Caiado fala que presidente da República deve seguir exemplo de JK

Caiado relembrou que, à época de JK, o país também vivia grande clima de polarização política, com diversas forças tentando derrubar o presidente. Ao ser resolvida a crise, JK pediu calma e que o deixassem trabalhar pelo país, sem também promover clima de revanchismo contra adversários.

“Essa polarização é deletéria, todo mundo pode contribuir para seu fim”, disse Tarcísio ao concordar com Caiado. Para ele, o Judiciário, Legislativo, a mídia e mais setores da sociedade também devem atuar para descomprimir o debate. “Estamos cada dia mais próximos do limite, a população não aguenta”, alertou Tarcísio. O encontro foi promovido pela organização Esfera Brasil, que se intitula “apartidária e independente”, com transmissão ao vivo via internet.

Sobre desafios da segurança pública nos estados, Caiado ressaltou que “bandido tem que cumprir pena, e não ficar fazendo falsa política social”. Ele destacou ainda a necessidade do combate às facções criminosas que dominam diversos pontos, nas grandes metrópoles. “Ter territórios onde não se pode entrar significa que não temos um estado democrático de direito”, afirmou.

Como resultado das ações do Governo de Goiás, ele citou que o estado hoje não tem nenhum território dominado por facções e é exemplo nacional em segurança pública.

Seminário
Também integraram a programação do seminário o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, além de outras autoridades. Nos demais painéis, foram abordados temas como as perspectivas para as eleições municipais, comunicação, meio ambiente e integração e inovação de cadeias produtivas.

Fotos:_Julia Fagundes Esfera / Secretaria de Comunicação – Governo de Goiás

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