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Paranoá recebe melhorias com Adote uma Praça

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A parceria entre o Governo do Distrito Federal (GDF) e o setor privado vai proporcionar um ganho imediato para a comunidade do Paranoá. O Estádio JK está sendo reformado graças ao programa Adote uma Praça, da Secretaria de Projetos Especiais. Isso significa a garantia de recursos para a realização das obras que vão colocar a arena “de pé”, em condições de sediar eventos esportivos e culturais na cidade.

Os buracos do campo de futebol deram lugar ao gramado verdinho, que chama a atenção nessa época seca de Brasília | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília

Inaugurado em 2002, o Estádio JK estava de portões fechados, em situação precária. Com capacidade para acomodar um público de seis mil pessoas, o espaço não oferecia condições para sediar qualquer evento. A administração do Paranoá, por outro lado, com recursos limitados, tinha dificuldades para inserir o estádio no mapa de obras da cidade.

“Como o nome do time já diz, queremos que o Capital seja um clube que tenha o apoio da população do DF e não somente dos moradores do Paranoá. O estádio deve estar pronto em janeiro e a nossa ideia já é começar a utilizá-lo imediatamente”Godofredo Gonçalves Filho, presidente do Capital Clube de Futebol (CCF)

A iniciativa para recuperar o espaço é do empresário Godofredo Gonçalves Filho, 36 anos, presidente do Capital Clube de Futebol (CCF), que quer fazer do JK a casa do time. Fundado no Guará, o clube já tem 16 anos. E, nos últimos três anos, ocupa um lugar na Primeira Divisão do futebol brasiliense.

“Como o nome do time já diz, queremos que o Capital seja um clube que tenha o apoio da população do DF e não somente dos moradores do Paranoá. O estádio deve estar pronto em janeiro e a nossa ideia já é começar a utilizá-lo imediatamente”, explica Godofredo Filho.

A disposição do empresário com a necessidade da administração resultou na parceria que já está recuperando o JK. Os buracos do campo de futebol deram lugar ao gramado verdinho, que chama a atenção nessa época seca de Brasília.

A grama Bermuda, especial para campos de futebol, por causa de sua resistência e durabilidade, veio de São Paulo. Foram plantados nove caminhões desse tipo de grama, que cobriram uma área de 115 mil m².

Ação simultânea à plantação de grama foi a instalação de um moderno sistema de irrigação no campo. O aparato permite que o gramado seja molhado seis vezes por dia, nesses meses de estiagem. Nessa operação, que usa um poço que já existia no estádio e que foi recuperado, são utilizados 80 mil litros de água, diariamente.

Além disso, já foram realizadas a troca da caixa d’água, reforma de banheiros e vestiários e a pintura externa do muro. A próxima etapa é a construção da área administrativa, que ocupará um espaço de 120 metros².

“A gestão do estádio é nossa pelos próximos quatro anos. As atividades são todas as esportivas e culturais, desde que previamente autorizadas pela administração do Paranoá”, disse o empresário Godofredo Gonçalves Filho.

“A parceria entre a administração e a iniciativa privada fez com que o Estádio JK, que estava abandonado há anos, voltasse a ser palco para o futebol profissional do Paranoá”Sérgio Damasceno, administrador do Paranoá

União dos setores público e privado

O administrador do Paranoá, Sérgio Damaceno, enaltece a união de setores público e privado para a recuperação de empreendimentos importantes para a comunidade. “A parceria entre a administração e a iniciativa privada fez com que o Estádio JK, que estava abandonado há anos, voltasse a ser palco para o futebol profissional do Paranoá”, disse.

Para o secretário de Projetos Especiais, Roberto Andrade, o Adote Uma Praça é um programa que olha para aquilo que é da população e por isso é também a população, não só o governo quem tem que zelar pelos espaços que usa.

“Costumo dizer que cada cidadão que se interessa e leva adiante um projeto que tem em mente é um parceiro nosso, é um parceiro do GDF, é um parceiro do governador Ibaneis Rocha que vem trazendo, com sua política pública, essa mentalidade de cuidado, zelo com os equipamentos da nossa cidade”, reforçou Roberto Andrade.

No Estádio JK também foram realizadas a troca da caixa d’água, reforma de banheiros e vestiários e a pintura externa do muro | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília

Adote uma Praça

Existem cinco espaços recuperados (ou em processo de recuperação) por meio do Adote uma Praça, no Paranoá – o estacionamento do shopping Paranoá Parque, os equipamentos públicos comunitários existentes na praça localizada em frente ao shopping, áreas de utilidade pública que ficam perto de uma área protegida na DF 003 e na praça da quadra 21, conjunto G, H, I, além do estádio JK.

Em dois anos e meio de programa, a secretaria de Projetos Especiais já recebeu 156 solicitações para a adoção de um espaço, em 22 regiões administrativas (RA’s). Do total de pedidos, 47 projetos já foram inaugurados e em 92 projetos estão sendo realizadas manutenção e benfeitorias.

O Adote Uma Praça começou em fevereiro de 2019. Para adotar um espaço, o empresário tem de se certificar, primeiramente, se a área que ele quer melhorar é realmente pública. Depois, o interessado deve procurar a secretaria de Projetos Especiais ou a administração onde fica a área, para que um técnico possa orientá-lo como deve proceder.

A pessoa que adota um espaço não banca necessariamente 100% da benfeitoria. Existem situações, como de reforma de parquinho, em que a prefeitura da quadra entrou com o material e a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) fez a obra. E também existem trabalhos de manutenção em que o interessado doou a mão de obra, enquanto o GDF cedeu os materiais.

Ao adotar um espaço, o empresário pode escolher o período em que ficará responsável pelo local, que pode ser até 48 meses, prorrogáveis. E não existe isenção de impostos nessa parceria, mas sobra muita satisfação para quem ajudou a recuperar uma área, um jardim ou uma praça. A pessoa poderá, inclusive, deixar uma placa com a marca da empresa, informando que foi o responsável pela benfeitoria do local.

Fonte: Governo DF

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Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha

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Nos últimos dias, cem kits de medicamentos e insumos, com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês, chegaram ao estado. Programa Nacional de Imunizações enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina ao Rio Grande do Sul

Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.

A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.

Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.

Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.

Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.

Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.

ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.

“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.

NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:

Balanço de atendimentos

  • Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
  • Equipes volantes: 548
  • Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
  • Remoções aéreas: 25
  • Atendimentos psicossociais: 22

Força de trabalho:

  • 134 profissionais em atuação;
  • 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
  • 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
  • 62 profissionais no HCamp;
  • 19 profissionais de gestão;
  • 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)

Recursos aplicados:

  • Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
  • Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
  • Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
  • Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
  • Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.

IMUNOGLOBULINA  — Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.

Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.

“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

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