Ação Social

Gracinha Caiado recebe prêmio por parceria com municípios na área social

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Primeira-dama é agraciada com honraria por liderança e parceria com municípios nas políticas de assistência social do Estado

A coordenadora do Goiás Social, primeira-dama Gracinha Caiado, recebeu o Prêmio Iris Rezende Machado, nesta quarta-feira (06/12), no Centro de Convenções de Goiânia, pela condução das políticas sociais no estado, principalmente durante a pandemia de Covid-19. A entrega ocorreu durante o Encontro Anual de Gestores promovido pela Federação Goiana dos Municípios (FGM), que reúne prefeitos dos municípios goianos em discussões sobre ações estratégicas para a administração pública em 2024. A primeira-dama reforçou a prioridade do Governo de Goiás em desenvolver políticas públicas integradas com todos os demais Poderes.

“Desde o primeiro momento em que Ronaldo Caiado assumiu o governo, tenho buscado trabalhar junto às prefeituras. Essa homenagem me indica que estamos no caminho certo e vamos continuar trabalhando juntos. Se o Goiás Social hoje é o maior programa social do Brasil, é porque nós fazemos juntos, esse é o segredo desse sucesso”, celebrou Gracinha Caiado. “Quando se trata de pessoas em vulnerabilidade, não se pergunta em quem votou, é preciso atender. Nosso objetivo é romper o ciclo da pobreza e fazer com que as famílias tenham independência financeira”, completou.

O presidente da FGM e prefeito de Campos Verdes, Haroldo Naves, explicou que a decisão pela homenagem foi unânime. “Os prefeitos decidiram agraciar a dona Gracinha pela parceria, que é feita independente do partido que o prefeito esteja filiado, com todos os 246 municípios. No período da pandemia, dona Gracinha fazia reuniões três vezes por semana com as primeiras-damas, no momento de maior dificuldade, com transparência e relação republicana, levando um programa social que é referência no Brasil”, destacou.

Ação conjunta
Durante a cerimônia de abertura, Haroldo Naves lembrou a situação de crise financeira que os municípios enfrentam por conta da queda na arrecadação e destacou a importância da parceria com o governo estadual. “Quando o governador Ronaldo Caiado assumiu, tinha dinheiro atrasado no transporte escolar, merenda e área da saúde. Pelo acordo com o governo estadual, os municípios conseguiram quitar muitas dívidas”, explicou.

Ao avaliar os desafios enfrentados pelos municípios, o vice-governador Daniel Vilela destacou a importância da atuação da primeira-dama. “A Gracinha tem capacidade de aferir com muita assertividade as dificuldades que os prefeitos e prefeitas vivem. Muitos desses programas que temos hoje, que fazem do nosso governo o mais bem avaliado do Brasil, são frutos desse trabalho”, ponderou.

“Essa é uma forma de dizermos ‘muito obrigado’ a uma pessoa que tanto trabalha pelo estado de Goiás”, finalizou Carlão da Fox, prefeito de Goianira e presidente da Associação Goiana de Municípios (AGM). O Encontro também premiou outros gestores que se destacaram em áreas como gestão pública, saúde e educação. A cerimônia de abertura contou ainda com a presença do chefe de gabinete da Secretaria-Executiva da Presidência da República, Sérgio Alberto Dias, e da assessora especial do mesmo órgão, Francisca Carvalho.

Programação
Com o tema “Desafios e Perspectivas para 2024”, o Encontro Anual de Gestores é promovido pela Federação Goiana de Municípios nos dias 6 e 7 de dezembro. A programação abrange diversas áreas da administração pública e tem o objetivo de promover soluções inovadoras e eficazes para os desafios do próximo ano, além do aprimoramento da gestão pública goiana.

A edição deste ano conta com uma feira de exposições, que promove ações de intercâmbio estratégico, com fomento ao diálogo e reunião de prefeitos e prefeitas de todo o estado. Entre os parceiros do evento, estão instituições como Caixa Econômica Federal, Instituto Euvaldo Lodi (IEL), Saneago e Instituto de Planejamento e Gestão de Cidades (IPGC), que oferecem tecnologia e serviços voltados à administração pública.

A programação também inclui apresentações culturais, palestras e seminários com temas relevantes para a gestão pública, como a Nova Lei de Licitações, que entra em vigor no início de 2024. Além disso, serão abordadas ações estratégicas para a área da saúde, como a judicialização do atendimento, e a área da assistência social, com a temática orçamentária. Palestrantes da Caixa Econômica também abordam o Programa Minha Casa Minha Vida, com discussões sobre as próximas fases do programa e seu impacto na habitação social.

Fotos: Júnior Guimarães / Secretaria de Comunicação – Governo de Goiás 

 

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No primeiro ano de governo, 24,4 milhões deixam de passar fome

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Insegurança alimentar e nutricional grave cai 11,4 pontos percentuais em 2023, numa projeção a partir de informações da Escala Brasileira de Segurança Alimentar (EBIA), divulgada pelo IBGE com base na PNAD Contínua

Cozinhas solidárias, programas de transferência de renda, retomada do crescimento e valorização do salário mínimo compõem a lista de ações que contribuem para a redução da fome no país. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

No Brasil, 24,4 milhões de pessoas deixaram a situação de fome em 2023. O número de pessoas que enfrentam a insegurança alimentar e nutricional grave passou de 33,1 milhões em 2022 (15,5% da população) para 8,7 milhões em 2023 (4,1%). Isso representa queda de 11,4 pontos percentuais numa projeção feita a partir de dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC), divulgada nesta quinta-feira, 25 de abril, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O amplo conjunto de políticas e programas sociais reunidos no Plano Brasil Sem Fome, a retomada do crescimento da economia e a valorização do salário mínimo são alguns fatores que recolocam o país em lugar de destaque da agenda de combate à fome no mundo. Tirar o Brasil novamente do Mapa da Fome é do presidente Lula” Wellington Dias, ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome

Na coletiva de imprensa para divulgação do estudo, o ministro Wellington Dias (Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome), avaliou que o avanço é resultado do esforço federal em retomar e reestruturar políticas de redução da fome e da pobreza. “O amplo conjunto de políticas e programas sociais reunidos no Plano Brasil Sem Fome, a retomada do crescimento da economia e a valorização do salário mínimo são alguns fatores que recolocam o país em lugar de destaque da agenda de combate à fome no mundo. Tirar o Brasil novamente do Mapa da Fome é do presidente Lula”, disse.

Para o ministro, o grande desafio agora é incluir essas 8,7 milhões de pessoas que ainda estão em insegurança alimentar grave em políticas de transferência de renda e de acesso à alimentação. “Vamos fortalecer ainda mais a Busca Ativa”, completou Dias, em referência ao trabalho para identificar e incluir em programas sociais as pessoas que mais precisam.

PESQUISA — As informações divulgadas nesta quinta são referentes ao quarto trimestre do ano passado. Foram obtidas por meio do questionário da Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (EBIA). O ministro lembrou que o governo passado não deu condições ao IBGE para realizar a pesquisa. Por isso, a Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Penssan) aplicou o EBIA com metodologia similar à do IBGE em 2022, quando o Brasil enfrentava a pandemia de Covid-19 e um cenário de desmonte de políticas, agravado por inflação de alimentos, desemprego, endividamento e ausência de estratégias de proteção social. Esse estudo chegou ao número de 33,1 milhões de pessoas em segurança alimentar grave na época.

A secretária extraordinária de Combate à Pobreza e à Fome do MDS, Valéria Burity, lembra que mesmo em comparação aos resultados de 2018, último ano em que o IBGE fez o levantamento formal, os números apresentados nesta quinta são positivos. À época havia 4,6% de domicílios em insegurança alimentar grave. Agora são 4,1%, o segundo melhor resultado em toda a série histórica do EBIA.

“Estamos falando de mais de 20 milhões de pessoas que hoje conseguem acesso à alimentação e estão livres da fome. Esses resultados mostram o acerto de uma estratégia de enfrentamento à fome que vem sendo empreendida pelo governo, que é apoiada tanto em programas sociais como na condução de uma política econômica que gera crescimento econômico, reduz desigualdades e gera acesso a emprego e renda”.

Esses resultados mostram o acerto de uma estratégia de enfrentamento à fome que é apoiada tanto em programas sociais como na condução de uma política econômica que gera crescimento econômico, reduz desigualdades e gera acesso a emprego e renda” Valéria Burity, secretária extraordinária de Combate à Pobreza e à Fome do MDS 

Valéria também destacou como ponto importante da estratégia de combate à fome a retomada da governança de segurança alimentar pelo Governo Federal, com garantia de participação social. “O presidente Lula e o ministro Wellington foram responsáveis pela retomada do Sistema de Segurança Alimentar e Nutricional, a restituição do Conselho de Segurança Alimentar e da Câmara de Segurança Alimentar, com 24 ministérios que têm a missão de articular políticas dessa área. E, no fim do ano passado, foi realizada a Conferência de Segurança Alimentar e Nutricional”, relatou.

A secretária nacional de Avaliação, Gestão da Informação e Cadastro Único do MDS, Letícia Bartholo, ressaltou o retorno da parceria do governo com o IBGE. “Depois do período da fila do osso, em que o Brasil viveu muita miséria e fome, uma das primeiras ações do MDS nessa nova gestão foi buscar o IBGE para retomar a parceria e medir a insegurança alimentar dos brasileiros”, recordou.

SUBINDO – A proporção de domicílios em segurança alimentar atingiu nível máximo em 2013, (77,4%), tempo em que o país deixou o Mapa da Fome, mas caiu em 2017-2018 (63,3%). Em 2023, subiu para 72,4%. “Após a tendência de aumento da segurança alimentar nos anos de 2004, 2009 e 2013, os dados obtidos em 2017-2018 foram marcados pela redução no predomínio de domicílios particulares que tinham acesso à alimentação adequada. Em 2023 aconteceu o contrário, ou seja, houve aumento da proporção de domicílios em segurança alimentar, assim como redução na proporção de todos os graus de insegurança alimentar”, explicou André Martins, analista da pesquisa.

 

Dados apontam a evolução da segurança alimentar no Brasil

 

NOVO BOLSA FAMÍLIA — Entre os fatores que contribuíram para o avanço apontado pela pesquisa do IBGE, está o novo Bolsa Família, lançado em março de 2023, que garante uma renda mínima de R$ 600 por domicílio. O programa incluiu em sua cesta o Benefício Primeira Infância, um adicional de R$ 150 por criança de zero a seis anos na composição familiar. O novo modelo, com foco na primeira infância, reduziu a 91,7% a pobreza nesta faixa etária. A nova versão do programa inclui, ainda, um adicional de R$ 50 para gestantes, mães em fase de amamentação e crianças de sete a 18 anos.

BPC – O ministro Wellington Dias também ressaltou a proteção social gerada pelo Benefício de Prestação Continuada (BPC), que garante um salário mínimo para pessoas aposentadas, pensionistas e com deficiência em situação de vulnerabilidade social. “Vale mencionar que o efeito econômico da Previdência e do BPC foi potencializado pelo esforço administrativo de reduzir as filas de espera para acesso aos benefícios”, disse.

MERENDA – Outra política de combate à pobreza e à fome, o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) garante refeições diárias a 40 milhões de estudantes da rede pública em todo o país e foi reajustado em 2023, após cinco anos sem aumento.

PAA – O Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) é um dos 80 programas e ações que compõem a estratégia do Plano Brasil Sem Fome. Ele assegura produção e renda aos agricultores familiares, com compra direta dos produtos para serem distribuídos na rede socioassistencial, de saúde, educação e outros equipamentos públicos. Com a participação de 24 ministérios, o Plano cria instrumentos para promover a alimentação saudável contra diversas formas de má nutrição.

ECONOMIA – No cenário macroeconômico, houve um crescimento do PIB de 2,9% e o IPCA calculado para o grupo de alimentos caiu de 11,6% em 2022 para 1,03% em 2023. É a menor taxa desde 2017.  O mercado de trabalho ganhou força e a taxa de desemprego caiu de 9,6%, em 2022, para 7,8% no ano seguinte. A massa mensal de rendimento recebido de todos os trabalhadores alcançou R$ 295,6 bilhões, maior valor da série histórica da PNAD-C.

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