Distrito Federal
Obras avançam no Parque Ecológico de Santa Maria
Santa Maria está cada vez mais próxima de ganhar uma nova opção de lazer para os seus 120 mil seus moradores e moradoras. As obras de implantação do Parque Ecológico, iniciadas no fim de março, já atingiram a marca de 50% das entregas previstas e seguem em ritmo acelerado.
Localizado na Quadra Central 01, o espaço recebe infraestrutura por meio de um investimento de cerca de R$ 1 milhão, oriundo da Agência de Desenvolvimento do DF (Terracap), e gera 40 empregos.
“Esse parque será um grande legado para várias gerações da cidade” Marileide Romão, administradora regional de Santa Maria
Opção sustentável
Após a construção da pista para caminhada e corrida, os operários agora voltam seus esforços para a finalização do pórtico de entrada e da guarita, que abrigará os vigilantes. Juntamente com a pista, o parque também vai contar com uma quadra poliesportiva e outra de areia, parquinho infantil, Ponto de Encontro Comunitário (PEC), mesas com bancos e lixeiras.
A superintendente de Unidades de Conservação do Brasília Ambiental, Rejane Pieratti, destaca que todo o processo de implantação do novo parque foi feito ouvindo as demandas dos moradores. “Para nós, é um prazer poder ouvir a população de Santa Maria, garantindo que esta implementação seja feita, como em todas as outras unidades, sempre em parceria com a comunidade”, ressalta.
Demanda antiga da população de Santa Maria, o parque urbano representará uma opção viável e sustentável de lazer para a região administrativa criada em 2012, após ser desmembrada do Gama. “Esse parque será um grande legado para várias gerações da cidade”, resume a administradora regional de Santa Maria, Marileide Romão. “Estamos acompanhando de perto essa obra e não tenho nenhuma dúvida que será um dos locais mais utilizados da cidade”, finaliza.
Atributos ambientais
Criado a partir da Lei nº 2.044/1998 e recategorizado em 2019, o parque possui atributos ambientais sensíveis, como campos de murundus, uma vegetação típica do Cerrado facilmente inundável no período de chuvas. Em razão desse fator, o Plano de Manejo do local visou garantir o uso do espaço sem causar prejuízos à biodiversidade.
Como em outros locais, os trabalhos de implantação do parque integram um acordo firmado entre o Instituto Brasília Ambiental e a Terracap para pagamento de compensação ambiental referente aos impactos dos empreendimentos da agência no Distrito Federal. A expectativa é de que mais de 20 parques sejam beneficiados até o fim do ano que vem.
* Com informações do Brasília Ambiental e da Administração Regional de Santa Maria
Distrito Federal
Webinário Junho Verde debate instrução normativa ambiental
No âmbito das comemorações relacionadas ao mês do meio ambiente, o Instituto Brasília Ambiental, juntamente com a Secretaria do Meio Ambiente (Sema), transmitiu, nesta segunda-feira (21), pelo canal do YouTube da autarquia, o terceiro dia do webinário Junho Verde, com foco na Instrução Normativa (IN) nº 33, que estabelece procedimentos de recuperação ambiental no Distrito Federal.
No início da live, o titular da Superintendência de Licenciamento Ambiental (Sulam) do instituto, Alisson Neves, falou sobre a importância dos mecanismos de recuperação saudável do meio ambiente. Destacou três pontos fundamentais para o processo: a recuperação ambiental não é atividade potencialmente poluidora; o dano ambiental não deve ser terceirizado ao órgão ambiental e os processos de recuperação devem ser apresentados pelos interessados.
Em seguida, a jornalista Bárbara Xavier, da Assessoria de Comunicação do Brasília Ambiental, abriu os trabalhos, apresentando as participantes do órgão – a diretora de Licenciamento Ambiental, Juliana de Castro, e a engenheira Heloísa Carvalho. As palestrantes falaram sobre o ato administrativo, recordando seu histórico e destacando atualizações e inovações do processo.
Em relação à inovação trazida pela IN 33/2020, Juliana de Castro citou a emissão de autorização por adesão e compromisso: “Consiste num documento em que o interessado se compromete a cumprir todas as exigências preestabelecidas pelo órgão ambiental. Ainda está em fase de teste, mas nós estamos confiantes no sucesso desta medida, de maneira a aproximar o interessado do órgão ambiental”.
“A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”Heloísa Carvalho, analista do Brasília Ambiental
A respeito da organização e efetividade dos processos de recuperação ambiental, Heloísa Carvalho falou sobre os objetivos, tanto para recomposição de vegetação nativa quanto para reabilitação ecológica. Também abordou os atos motivadores, relatórios de monitoramento, indicadores e quitação da obrigação, entre outros itens. “A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”, explicou a engenheira.
O encerramento do webinário Junho Verde, iniciado no dia 7, será na próxima segunda-feira (28), com o tema “A tecnologia a serviço do meio ambiente do DF”, também com transmissão ao vivo pelo YouTube do Brasília Ambiental, a partir das 10h. Confira aqui a programação completa do evento.
*Com informações do Brasília Ambiental
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