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Noroeste começa a receber lixeiras subterrâneas

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A capacidade de armazenamento das novas coletoras é de três mil litros de resíduos, volume bem maior do que o comportado pelos depósitos de lixo utilizados atualmente | Foto: Joel Rodrigues / Agência Brasília

O Setor Habitacional Noroeste começou a receber as primeiras lixeiras subterrâneas. A Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap) já está instalando as novas coletoras no bairro, que tem características de uma cidade-parque.

A princípio, serão colocadas 40 unidades, ao custo de 4,7 milhões de reais, em quadras onde os prédios residenciais já estão prontos.
 
Na quadra 311 estão sendo colocadas seis unidades. Nesta primeira etapa, receberão as novas coletoras as quadras 107, 307, 108, 109, 309, 110, 310, 111 e 311, além da CLNW 10/11. A previsão é de que o trabalho seja concluído em julho.

O Setor Noroeste tem cerca de 18 mil e 500 moradores

Outras 20 lixeiras estão previstas para também serem instaladas na área. Essas unidades, no entanto, só serão postas quando os edifícios, que ainda estão em construção, ficarem prontos. O Setor Noroeste tem cerca de 18 mil e 500 moradores.

As novas coletoras de lixo subterrâneas vão receber resíduos orgânicos e recicláveis. Localizadas abaixo do nível do chão e com tampas de fácil manuseio, os coletores evitam a proliferação de pragas e vetores, dificulta o acesso dos animais de rua, evita a exposição dos resíduos e impede a liberação de odores.

A capacidade de armazenamento das novas coletoras é de três mil litros de resíduos, volume bem maior do que o comportado pelos depósitos de lixo utilizados atualmente. Com isso, vai ser possível aumentar o volume de armazenamento e a diminuição da frequência da coleta, feita pelo Serviço de Limpeza Urbana (SLU).

“Depois de discussões das opções de coletores, com os representantes dos moradores do bairro, a Terracap escolheu esse tipo de lixeira subterrânea, que contribui para o cumprimento das leis ambientais, e evita enchentes e a transmissão de doenças. Ganha a população e o meio ambiente”, disse o diretor técnico da Embrapa, Hamilton Lourenço Filho.

A instalação das lixeiras é um projeto aguardado por muito tempo pelos moradores do setor | Foto: Joel Rodrigues / Agência Brasília

 O diretor da Terracap avalia que as lixeiras subterrâneas vão trazer mais qualidade de vida à população do Noroeste. “Isso porque a não exposição do lixo evita a proliferação de ratos e insetos, além do acesso de animais de rua aos resíduos. Sem contar que não há poluição visual no bairro e reduz o mau cheiro normalmente causado pelo lixo”, explicou Hamilton Lourenço.

Antiga reivindicação

A instalação das lixeiras é um projeto aguardado por muito tempo pelos moradores do setor, de acordo com o presidente da Associação dos Moradores do Noroeste, Antonio Custódio Neto. 

“Lutamos muito pela implantação das coletoras subterrâneas. É uma solução que resolve o problema de contêineres no bairro. Tudo agora ficará enterrado e apenas um tubo de aço estará para fora, permitindo que o SLU faça a coleta”, declarou Antonio Neto.

Fonte: Governo DF

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Webinário Junho Verde debate instrução normativa ambiental

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No âmbito das comemorações relacionadas ao mês do meio ambiente, o Instituto Brasília Ambiental, juntamente com a Secretaria do Meio Ambiente (Sema), transmitiu, nesta segunda-feira (21), pelo canal do YouTube da autarquia, o terceiro dia do webinário Junho Verde, com foco na Instrução Normativa (IN) nº 33, que estabelece procedimentos de recuperação ambiental no Distrito Federal.

No início da live, o titular da Superintendência de Licenciamento Ambiental (Sulam) do instituto, Alisson Neves, falou sobre a importância dos mecanismos de recuperação saudável do meio ambiente. Destacou três pontos fundamentais para o processo: a recuperação ambiental não é atividade potencialmente poluidora; o dano ambiental não deve ser terceirizado ao órgão ambiental e os processos de recuperação devem ser apresentados pelos interessados.

Em seguida, a jornalista Bárbara Xavier, da Assessoria de Comunicação do Brasília Ambiental, abriu os trabalhos, apresentando as participantes do órgão – a diretora de Licenciamento Ambiental, Juliana de Castro, e a engenheira Heloísa Carvalho. As palestrantes falaram sobre o ato administrativo, recordando seu histórico e destacando atualizações e inovações do processo.

Em relação à inovação trazida pela IN 33/2020, Juliana de Castro citou a emissão de autorização por adesão e compromisso: “Consiste num documento em que o interessado se compromete a cumprir todas as exigências preestabelecidas pelo órgão ambiental. Ainda está em fase de teste, mas nós estamos confiantes no sucesso desta medida, de maneira a aproximar o interessado do órgão ambiental”.

“A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”Heloísa Carvalho, analista do Brasília Ambiental

A respeito da organização e efetividade dos processos de recuperação ambiental, Heloísa Carvalho falou sobre os objetivos, tanto para recomposição de vegetação nativa quanto para reabilitação ecológica. Também abordou os atos motivadores, relatórios de monitoramento, indicadores e quitação da obrigação, entre outros itens. “A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”, explicou a engenheira.

O encerramento do webinário Junho Verde, iniciado no dia 7, será na próxima segunda-feira (28), com o tema “A tecnologia a serviço do meio ambiente do DF”, também com transmissão ao vivo pelo YouTube do Brasília Ambiental, a partir das 10h. Confira aqui a programação completa do evento.

*Com informações do Brasília Ambiental

Fonte: Governo DF

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