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Dia Mundial de Conscientização do Autismo é celebrado

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O Centro Especializado em Reabilitação (CER) é um centro especializado em reabilitação física e também intelectual e por isso é o lugar referência na assistência a crianças com autismo e outras necessidades | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Saúde-DF

Dia 2 de abril é o Dia Mundial de Conscientização do Autismo e por isso há a campanha Abril Azul, voltada para a conscientização sobre o transtorno do espectro autista. Para celebrar a data, a equipe de Residência em Saúde Mental Infantojuvenil, juntamente com a equipe multidisciplinar do Centro Especializado em Reabilitação de Taguatinga (CER), produziram uma cartilha sobre o autismo.

“O objetivo dessa cartilha é falar um pouco sobre o autismo. Tanto que ela foi elaborada para os profissionais da saúde, familiares e, também, população em geral, pois ainda é um assunto tratado com muito preconceito pela sociedade”, explica a gerente do CER, Amanda Cruz.

“É muito importante mostrar as características dessa condição especial, destacando que não é uma doença, bem como, alertar para as dificuldades enfrentadas pelas famílias, já que o transtorno ainda é bastante desconhecido pela população”Kelly Cristina, gerente do Centro de Atenção Psicossocial Infantil (CAPSi) de Taguatinga

Na cartilha há informações sobre a síndrome e orientações de atividades e brincadeiras que podem ser realizadas em casa, tendo em vista que as atividades em grupo foram suspensas por causa da pandemia e hoje, o atendimento do CER tem sido individual.

De acordo com Kelly Cristina Vieira, gerente do Centro de Atenção Psicossocial Infantil (CAPSi) de Taguatinga, ter um mês dedicado ao Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) é de fundamental importância para chamar a atenção da sociedade para essa temática tão abrangente e importante, pois, segundo ela, é preciso conhecer e entender para incluir e ajudar.

“É muito importante mostrar as características dessa condição especial, destacando que não é uma doença, bem como, alertar para as dificuldades enfrentadas pelas famílias, já que o transtorno ainda é bastante desconhecido pela população”, avalia. Acabar com o estigma e preconceito também são objetivos essenciais para o desenvolvimento de diferentes atividades voltadas para a temática, durante o mês de abril.

Diagnóstico e atendimento na rede

A porta de entrada de pacientes com autismo na rede pública de saúde é por meio das unidades básicas de saúde (UBS). O diagnóstico é feito a partir do relato dos pais e avaliação médica. O autismo é uma síndrome de difícil diagnóstico, por isso, a partir do momento que a família suspeitar, ela será orientada e atendida inicialmente na UBS e, depois, encaminhada para o serviço especializado se houver a necessidade e demandas específicas do paciente.

Hoje, os pacientes com grau classificado como leve e moderado são atendidos no CER. Já os casos considerados graves e gravíssimos são encaminhados para os CAPSi (Sobradinho, Taguatinga, Asa Norte e Recanto das Emas) e Adolescentro (Asa Norte).

Saiba mais

CER: é um centro especializado em reabilitação física e também intelectual e por isso é o lugar referência na assistência a crianças com autismo e outras necessidades. As crianças recebem atenção humanizada voltada à saúde mental, além de estímulos ao desenvolvimento global como um todo.

CAPSi (Infantil): oferece atendimento multiprofissional e psicossocial para crianças e adolescentes (menores de 18 anos) em sofrimento psíquico grave e menores de 16 anos que fazem uso de álcool e/ou outras drogas.

Adolescentro: presta atendimento individual e em grupo para adolescentes de 10 a 18 anos de idade. Possui o Grupo Interação, voltado para adolescentes com TEA (Transtorno do Espectro Autista) e seus pais e/ou responsáveis; realizado por equipe multiprofissional semanal.

*Com informações da Secretaria de Saúde

Fonte: Governo DF

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Webinário Junho Verde debate instrução normativa ambiental

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No âmbito das comemorações relacionadas ao mês do meio ambiente, o Instituto Brasília Ambiental, juntamente com a Secretaria do Meio Ambiente (Sema), transmitiu, nesta segunda-feira (21), pelo canal do YouTube da autarquia, o terceiro dia do webinário Junho Verde, com foco na Instrução Normativa (IN) nº 33, que estabelece procedimentos de recuperação ambiental no Distrito Federal.

No início da live, o titular da Superintendência de Licenciamento Ambiental (Sulam) do instituto, Alisson Neves, falou sobre a importância dos mecanismos de recuperação saudável do meio ambiente. Destacou três pontos fundamentais para o processo: a recuperação ambiental não é atividade potencialmente poluidora; o dano ambiental não deve ser terceirizado ao órgão ambiental e os processos de recuperação devem ser apresentados pelos interessados.

Em seguida, a jornalista Bárbara Xavier, da Assessoria de Comunicação do Brasília Ambiental, abriu os trabalhos, apresentando as participantes do órgão – a diretora de Licenciamento Ambiental, Juliana de Castro, e a engenheira Heloísa Carvalho. As palestrantes falaram sobre o ato administrativo, recordando seu histórico e destacando atualizações e inovações do processo.

Em relação à inovação trazida pela IN 33/2020, Juliana de Castro citou a emissão de autorização por adesão e compromisso: “Consiste num documento em que o interessado se compromete a cumprir todas as exigências preestabelecidas pelo órgão ambiental. Ainda está em fase de teste, mas nós estamos confiantes no sucesso desta medida, de maneira a aproximar o interessado do órgão ambiental”.

“A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”Heloísa Carvalho, analista do Brasília Ambiental

A respeito da organização e efetividade dos processos de recuperação ambiental, Heloísa Carvalho falou sobre os objetivos, tanto para recomposição de vegetação nativa quanto para reabilitação ecológica. Também abordou os atos motivadores, relatórios de monitoramento, indicadores e quitação da obrigação, entre outros itens. “A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”, explicou a engenheira.

O encerramento do webinário Junho Verde, iniciado no dia 7, será na próxima segunda-feira (28), com o tema “A tecnologia a serviço do meio ambiente do DF”, também com transmissão ao vivo pelo YouTube do Brasília Ambiental, a partir das 10h. Confira aqui a programação completa do evento.

*Com informações do Brasília Ambiental

Fonte: Governo DF

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