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Muitos navegadores  fracassaram por erros de planejamento, diz Klink

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O navegador Amyr Klink disse, nesta segunda-feira (13), que muitos navegadores fracassaram por erros de planejamento. Ele contou que, inicialmente, nunca quis atravessar o Oceano Atlântico remando. “Eu descobri que as várias tentativas de travessia a remo do Atlântico Norte não fracassaram por causa da exaustão física, por causa da distância, das tempestades, fracassaram por erros de planejamento”, disse.

Amyr disse que, sem querer, foi se interessando em resolver esses problemas e o que mais lhe trouxe felicidade quando completou o trajeto atravessando o oceano não foi terminar a travessia ou fazer algo que ninguém tinha feito antes. “Estava feliz porque tinha um plano e eu cumpri e a gente vive em um país em que a gente fala muito e faz muito pouco”, disse.

Este aspecto de cumprir um plano, um planejamento foi o que Amyr mais gostou na travessia que sua filha fez do Oceano Atlântico em um veleiro. “O que eu mais adorei na viagem dela é que ela tinha um plano, chegar no Recife, e cumpriu. Tem muita gente que sai para atravessar oceanos aí e vai parar no outro lado. Acho que foi uma linda escola para ela, que cursou por mérito próprio”, disse.

Tamara Klink disse que o mar lhe dá uma sensação de muito medo, muita saudade e muita vontade.  “Os sentimentos ficam muitos intuitivos quando a gente está consigo mesmo, onde não existe pressões externas, onde o horário que a gente segue pode ser qualquer um, porque a gente vai cruzando os meridianos e a gente troca o relógio para a hora que a gente quiser, a gente dorme a hora que a gente quiser, me dá essa sensação de ser uma outra pessoa”, disse a navegadores, comentando um pouco dos sentimentos de sua viagem pelo oceano.

Amyr e Tamara Klink foram entrevistados nesta segunda-feira (13) no programa Sem Censura da TV Brasil e falaram também sobre a solidão de uma travessia como a que fizeram, sobre as viagens e sobre as dificuldades que enfrentaram. Os dois também são autores de livros contado suas aventuras, sendo que o de Tamara será lançado nesta terça (13). Amyr é autor de best-sellers como Cem Dias entre o Céu.

Veja aqui a entrevista:

Edição: Fábio Massalli

Fonte: EBC Geral

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Brasil reduz dependência de petróleo e gás natural na oferta de energia da matriz energética

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Relatório elaborado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE) em parceria com o MME evidencia o recuo da participação de fontes fósseis na última década aponta avanços do país dentro da transição energética

Nos últimos 10 anos, o Brasil tem feito uma significativa transformação na matriz energética, conforme revelado pelo Balanço Energético Nacional (BEN) 2024, elaborado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE) em parceria com o Ministério de Minas e Energia (MME). Os dados, divulgados nesta semana, demonstram uma queda na participação de petróleo e derivados, que passou de 39,2% para 35,1%, e do gás natural, de 13,5% para 9,6% no período. A mudança aponta os avanços do país na diversificação e sustentabilidade da oferta energética nacional.

“A redução na dependência de fontes fósseis reflete o nosso esforço contínuo para fortalecer a renovação do setor energético nacional. Nos últimos anos, nossas políticas públicas e investimentos estratégicos têm impulsionado o crescimento de fontes alternativas, como energia solar, eólica e biomassa. Essa transição contribui significativamente para a mitigação das emissões de gases de efeito estufa (GEE)”, destaca o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira.

Com vasto potencial natural, o Brasil se posiciona como líder emergente na transição energética global, como aponta relatório do Fórum Econômico Mundial divulgado nesta semana. À medida em que o país reafirma o compromisso com a inovação e a sustentabilidade, a redução na dependência de petróleo e gás natural pode ser um catalisador para um futuro energético mais limpo e seguro para todos os brasileiros.

Mais informações sobre o BEN  O Balanço Energético Nacional divulga, anualmente, uma extensa pesquisa e a contabilidade de dados relativos à oferta e consumo de energia no Brasil, levantados pela EPE. O relatório contempla as atividades de extração de recursos energéticos primários, sua conversão em formas secundárias, a importação e exportação, a distribuição e o uso final da energia.

Até a próxima semana, o Ministério de Minas Energia divulgará uma série de matérias detalhando os principais destaques do BEN 2024 em relação aos setores de energia elétrica, planejamento energético, petróleo, gás natural e biocombustíveis.

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