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Muito mais que uma escola, um suporte à comunidade

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Depois de 20 anos, escola no Recanto das Emas ganha biblioteca | Foto: Acácio Pinheiro / Agência Brasília

O Centro de Ensino Fundamental 101, no Recanto das Emas, nunca teve uma biblioteca. Com 20 anos de fundação e 960 alunos, a escola tinha uma pequena sala de leitura, um espaço concorrido que não atendia os estudantes. Com a pandemia do novo coronavírus, ninguém sabe dizer quando os alunos retornam às salas de aula, mas uma coisa é certa: uma biblioteca novinha em folha espera por eles.

Uma escola deve oferecer recursos para que as pessoas da comunidade também possam melhorar de vida, segundo o diretor do Centro de Ensino Fundamental 101 (CEF 101), Paulo Roberto Cruz dos Santos. “Podemos aproveitar as instalações, utilizadas pelos alunos para criar um ambiente de capacitação para os familiares dos alunos ou para os membros da comunidade”, explica Paulo Roberto.

“Queremos fazer desse espaço uma biblioteca pública, em que toda a comunidade possa ter livre acesso”, informa o diretor | Foto: Acácio Pinheiro / Agência Brasília

O diretor do CEF 101 aproveitou o espaço da cantina, que  estava desativada, para fazer as obras necessárias à adequação da biblioteca.

Foram instaladas prateleiras, mesas para estudo em grupo e  individual, balcão, aparelho de ar condicionado e câmera de fiscalização. O novo ambiente tem capacidade para atender 45 pessoas simultaneamente.

Os livros também já chegaram. Muitos títulos de literatura, de diversos autores, boa parte doações, como a da Educar para Mudar, uma Organização Não Governamental (ONG) do Distrito Federal.

“Queremos fazer desse espaço uma biblioteca pública, em que toda a comunidade possa ter livre acesso”, informa o diretor.

Conhecimento ao alcance da população local

A biblioteca é somente a ponta do projeto de Paulo Roberto para levar o conhecimento e saber aos moradores do Recanto das Emas. Ele também quer equipar ainda o laboratório de informática da escola. Há pouco tempo, chegaram 40 novos computadores, doados pela Regional de Ensino, e que vão substituir os equipamentos mais antigos.

“No laboratório de Informática desenvolvemos a questão do letramento digital, onde são explorados desde o primeiro contato com o computador e as ferramentas educacionais até a introdução à linguagem e programação através do programa Scratch, além dos trabalhos de robótica”, explica Paulo Roberto.

A maior dificuldade para que essas competências sejam trabalhadas também com a comunidade é a carência de pessoas com conhecimento em tecnologia para atuar na escola, inclusive por meio de voluntariado. Para resolver o problema, a direção pensa em chamar ex-alunos interessados em expandir o conhecimento.

“Por que um porteiro não pode aproveitar o horário noturno para fazer uma capacitação e melhorar de vida?”, pergunta Paulo Roberto, para, em seguida, ele mesmo responder. “A escola tem que estar com as portas abertas para a comunidade e ser um polo de formação, para que as pessoas possam aproveitar o local próximo às suas casas para fazer um curso, uma capacitação”, disse Paulo Roberto.

Anseios da comunidade

A comunidade do Recanto das Emas utiliza o espaço da escola com diversas atividades | Foto: arquivo da escola

Na Escola Classe 404, também no Recanto das Emas, a utilização do espaço pela comunidade vai de A a Z – literalmente. Sim, porque todo o esforço é feito na unidade de ensino para atender os pleitos da comunidade.

E isso inclui a realização, no pátio da escola, de casamentos, encontros de noivos, chás de bebê, aniversários, reuniões de instituições religiosas, prática de capoeira e muito mais. A única restrição é o consumo de bebida alcoólica e os eventos precisam de autorização do Conselho Escolar.

A diretora Creuza Pires de Morais acredita que a Escola Classe 404 está na direção certa, procurando envolver cada vez mais a população local.

“A função social da escola é também ouvir a comunidade e fazer com que ela se conscientize da importância de sua participação nesse ambiente”, enfatiza.

Fonte: Governo DF

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Webinário Junho Verde debate instrução normativa ambiental

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No âmbito das comemorações relacionadas ao mês do meio ambiente, o Instituto Brasília Ambiental, juntamente com a Secretaria do Meio Ambiente (Sema), transmitiu, nesta segunda-feira (21), pelo canal do YouTube da autarquia, o terceiro dia do webinário Junho Verde, com foco na Instrução Normativa (IN) nº 33, que estabelece procedimentos de recuperação ambiental no Distrito Federal.

No início da live, o titular da Superintendência de Licenciamento Ambiental (Sulam) do instituto, Alisson Neves, falou sobre a importância dos mecanismos de recuperação saudável do meio ambiente. Destacou três pontos fundamentais para o processo: a recuperação ambiental não é atividade potencialmente poluidora; o dano ambiental não deve ser terceirizado ao órgão ambiental e os processos de recuperação devem ser apresentados pelos interessados.

Em seguida, a jornalista Bárbara Xavier, da Assessoria de Comunicação do Brasília Ambiental, abriu os trabalhos, apresentando as participantes do órgão – a diretora de Licenciamento Ambiental, Juliana de Castro, e a engenheira Heloísa Carvalho. As palestrantes falaram sobre o ato administrativo, recordando seu histórico e destacando atualizações e inovações do processo.

Em relação à inovação trazida pela IN 33/2020, Juliana de Castro citou a emissão de autorização por adesão e compromisso: “Consiste num documento em que o interessado se compromete a cumprir todas as exigências preestabelecidas pelo órgão ambiental. Ainda está em fase de teste, mas nós estamos confiantes no sucesso desta medida, de maneira a aproximar o interessado do órgão ambiental”.

“A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”Heloísa Carvalho, analista do Brasília Ambiental

A respeito da organização e efetividade dos processos de recuperação ambiental, Heloísa Carvalho falou sobre os objetivos, tanto para recomposição de vegetação nativa quanto para reabilitação ecológica. Também abordou os atos motivadores, relatórios de monitoramento, indicadores e quitação da obrigação, entre outros itens. “A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”, explicou a engenheira.

O encerramento do webinário Junho Verde, iniciado no dia 7, será na próxima segunda-feira (28), com o tema “A tecnologia a serviço do meio ambiente do DF”, também com transmissão ao vivo pelo YouTube do Brasília Ambiental, a partir das 10h. Confira aqui a programação completa do evento.

*Com informações do Brasília Ambiental

Fonte: Governo DF

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