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Telemedicina ajuda a salvar vida na UPA de Sobradinho

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“Essa troca de conhecimento entre os profissionais é fundamental para salvar vidas”, garante a diretora de Inovação, Ensino e Pesquisa do Iges-DF, Emanuela Ferraz | Foto: Davidyson Damasceno/Iges-DF

Uma transmissão de vídeo para troca de conhecimento entre médicos ajudou a salvar a vida de Alberto Cardoso, 54 anos. Ele teve um infarto enquanto estava internado na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Sobradinho, em novembro de 2020. O uso da telemedicina permitiu mais agilidade no atendimento e já faz parte da rotina das UPAs administradas pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF).

“Se não fosse pela telemedicina, eu não estaria vivo”Alberto Cardoso, paciente de 54 anos

O suporte on-line oferecido por profissionais do Hospital de Base à equipe da UPA é feito via computadores. “Se não fosse pela telemedicina, eu não estaria vivo”, reconhece Alberto sobre o serviço. Durante o atendimento na sala vermelha da UPA de Sobradinho, a médica Renata Rúbia contou com o apoio dos cardiologistas Sylvia Beatriz Cavalcanti e Lucas Cronemberg para diminuir a dor do paciente.

“Ela me disse que estava falando com amigos para resolver minha situação”, relembra Alberto. “Percebi que a doutora Renata não estava com medo, mas sim preparada para solucionar o problema, então fiquei tranquilo”, acrescenta o técnico em tecnologia da informação.

Obstinada, a médica confirmou com os especialistas o que já suspeitava: um infarto de alto risco. “A dificuldade do diagnóstico, porém, estava relacionada à ausência de alterações em exames como o eletrocardiograma e na análise das enzimas cardíacas”, explica.

Com o auxílio dos especialistas, ela conseguiu medicar o paciente para amenizar o sofrimento. “Mas o mais importante foi a ajuda que eles me deram para garantir que o paciente fosse transferido em segurança. Sem isso, o risco de morte era muito grande”, garante Renata Rúbia.

“Felizmente, foi possível agilizar o procedimento, e ele foi transferido para um hospital com suporte cardiológico”Sylvia Beatriz Cavalcanti, cardiologista

Mesmo sem indícios nos exames do paciente de um princípio de infarto, a experiência dos profissionais de saúde do Hospital de Base permitiu a rápida identificação do diagnóstico e o apoio para uma transferência segura ao Hospital Universitário de Brasília (HUB).

No HUB, Alberto foi submetido a um cateterismo e a uma angioplastia de emergência. Lá permaneceu por 20 dias para a recuperação. “Hoje, só consigo agradecer por estar vivo e por Deus ter colocado cada um desses profissionais no meu caminho”, declara o paciente.

Com o final feliz, a história de Alberto virou motivo de comemoração e de referência para a telemedicina. “Felizmente, foi possível agilizar o procedimento, e ele foi transferido para um hospital com suporte cardiológico”, comemora a cardiologista Sylvia Beatriz Cavalcanti.

2.326Teleatendimentos entre abril de 2020 e 11 de marco de 2021

O serviço de telemedicina

Adotada durante a pandemia pelo Iges-DF, a telemedicina não salvou apenas a vida de Alberto. Com 2.326 atendimentos entre abril de 2020 e 11 de março de 2021, o serviço coordenado pela Diretoria de Inovação, Ensino e Pesquisa (Diep) já ofereceu auxílio a 81 médicos das seis UPAs e do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM). “Essa troca de conhecimento entre os profissionais é fundamental para salvar vidas”, garante a diretora de Inovação, Ensino e Pesquisa, Emanuela Ferraz.

Por meio de videoconferências em computadores localizados nas centrais de teleatendimento do HB e em um prédio anexo ao hospital, especialistas das áreas de cardiologia, pneumologia, clínica médica, infectologia, endocrinologia, nefrologia e psiquiatria orientam médicos e sugerem intervenções, em tempo real, durante atendimentos a pacientes.

“Esse contato a distância otimizou o tempo de resposta e minimizou transportes desnecessários de pacientes para avaliação em hospitais de referência”, aponta a médica Mariana Ubaldo, responsável por receber as solicitações de teleinterconsultas.

As unidades que recebem o auxílio também contam com computadores exclusivos. “As salas vermelhas e amarelas de todas as UPAs têm equipamentos para a telemedicina. O médico acessa um sistema interno e preenche um formulário com as informações da especialidade desejada e com a dúvida”, salienta a profissional.

“Assim que o médico da UPA envia a solicitação, nosso sistema o direciona para o especialista que atenderá à demanda. A partir daí, em poucos instantes, o médico do Hospital de Base inicia a discussão do caso clínico em tempo real com o médico da UPA”, relata. O serviço funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h.

Além do apoio por especialidade, a telemedicina do Iges-DF oferta a opção de discussão dos casos por reuniões clínicas virtuais, nas quais os médicos plantonistas das UPAs debatem o quadro de saúde dos pacientes internados com todo o grupo de especialistas escalados.

“É uma complementação não presencial do cuidado, que possibilita um tratamento mais eficiente e, consequentemente, um aumento na capacidade de atendimento e resolutividade”, completa Mariana.

*Com informações do Iges-DF

Fonte: Governo DF

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Webinário Junho Verde debate instrução normativa ambiental

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No âmbito das comemorações relacionadas ao mês do meio ambiente, o Instituto Brasília Ambiental, juntamente com a Secretaria do Meio Ambiente (Sema), transmitiu, nesta segunda-feira (21), pelo canal do YouTube da autarquia, o terceiro dia do webinário Junho Verde, com foco na Instrução Normativa (IN) nº 33, que estabelece procedimentos de recuperação ambiental no Distrito Federal.

No início da live, o titular da Superintendência de Licenciamento Ambiental (Sulam) do instituto, Alisson Neves, falou sobre a importância dos mecanismos de recuperação saudável do meio ambiente. Destacou três pontos fundamentais para o processo: a recuperação ambiental não é atividade potencialmente poluidora; o dano ambiental não deve ser terceirizado ao órgão ambiental e os processos de recuperação devem ser apresentados pelos interessados.

Em seguida, a jornalista Bárbara Xavier, da Assessoria de Comunicação do Brasília Ambiental, abriu os trabalhos, apresentando as participantes do órgão – a diretora de Licenciamento Ambiental, Juliana de Castro, e a engenheira Heloísa Carvalho. As palestrantes falaram sobre o ato administrativo, recordando seu histórico e destacando atualizações e inovações do processo.

Em relação à inovação trazida pela IN 33/2020, Juliana de Castro citou a emissão de autorização por adesão e compromisso: “Consiste num documento em que o interessado se compromete a cumprir todas as exigências preestabelecidas pelo órgão ambiental. Ainda está em fase de teste, mas nós estamos confiantes no sucesso desta medida, de maneira a aproximar o interessado do órgão ambiental”.

“A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”Heloísa Carvalho, analista do Brasília Ambiental

A respeito da organização e efetividade dos processos de recuperação ambiental, Heloísa Carvalho falou sobre os objetivos, tanto para recomposição de vegetação nativa quanto para reabilitação ecológica. Também abordou os atos motivadores, relatórios de monitoramento, indicadores e quitação da obrigação, entre outros itens. “A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”, explicou a engenheira.

O encerramento do webinário Junho Verde, iniciado no dia 7, será na próxima segunda-feira (28), com o tema “A tecnologia a serviço do meio ambiente do DF”, também com transmissão ao vivo pelo YouTube do Brasília Ambiental, a partir das 10h. Confira aqui a programação completa do evento.

*Com informações do Brasília Ambiental

Fonte: Governo DF

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