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Mês com ações de prevenção ao câncer do colo de útero

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A doença pode ser evitada, na sua maioria dos casos, com a vacina tetravalente, ofertada nas unidades básicas de saúde (UBSs). Integra o calendário vacinal na adolescência

A prevenção é a melhor forma de se tratar qualquer doença. Sabendo disso e em atenção ao Mês da Mulher, as unidades de saúde do DF estão promovendo, ao longo deste mês de março, ações de conscientização para a realização do exame conhecido como papanicolau, preventivo para câncer de colo do útero.

A doença é desenvolvida pela infecção do Papilomavírus Humano (HPV), mas pode ser evitada, na sua maioria dos casos, com a vacina tetravalente, ofertada nas unidades básicas de saúde (UBSs). Integra o calendário vacinal na adolescência. Contudo, em alguns casos de infecções persistentes, a paciente pode sofrer alterações celulares, denominadas lesões precursoras, que podem evoluir para esse tipo de câncer.

Rastreamento

As pacientes são inseridas na Central de Regulação, que direciona cada uma para o serviço com a vaga para data mais próxima obedecendo aos critérios clínicos das pacientes

O rastreamento da enfermidade é feito por meio do exame papanicolau, que pode ser realizado em qualquer UBS. Em caso de exames alterados, a paciente é encaminhada ao serviço de colposcopia, disponível nos ambulatórios da atenção secundária, em todas as regiões de saúde. O acesso se dá por meio das UBSs que encaminham os pacientes via Central de Regulação.

“Após o diagnóstico citológico a paciente é encaminhada ao serviço de colposcopia, um exame mais detalhado que permite a biópsia dirigida e tratamentos por meio de cirurgia de alta frequência – a conização”

“As lesões precursoras de alto grau, quando não tratadas, podem evoluir para o câncer de colo uterino”, afirma Indara Queiroz, responsável técnica distrital de Ginecologia Oncológica da Secretaria de Saúde.

O exame papanicolau identifica essas lesões. Após o diagnóstico citológico, a paciente é encaminhada ao serviço de colposcopia, um exame mais detalhado que permite a biópsia dirigida e tratamentos por meio de cirurgia de alta frequência — a conização”, detalha.

260Número de casos da enfermidade previstos até 2022 no DF

A conização é um procedimento de nível ambulatorial no qual é retirado um fragmento do colo do útero, com intuito de retirar toda a lesão e evitar sua progressão para câncer.

Caso diagnosticado o câncer no colo uterino, a paciente é encaminhada para o serviço terciário de ginecologia oncológica. Na rede de saúde, os hospitais de Base e regionais de Taguatinga (HRT), Asa Norte (Hran), Ceilândia (HRC) e Gama (HRG) oferecem esse serviço. As pacientes são inseridas na Central de Regulação, que direciona cada uma para o serviço com a vaga para data mais próxima obedecendo aos critérios clínicos das pacientes.

Dados

Segundo estimativas do Instituto Nacional do Câncer, para o biênio 2020-2022, são esperados 260 novos casos de câncer do colo do útero ao ano no Distrito Federal.

Em 2019, foram registradas 358 internações por câncer de colo do útero na rede de saúde do Distrito Federal. Em 2020, foram registradas 457 internações.

No último ano, a neoplasia de colo de útero fez 99 vítimas fatais no DF. Número 33% maior que o ano anterior quando foram observados 74 óbitos pela mesma patologia.

*Com informações da Secretaria de Saúde

Fonte: Governo DF

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Webinário Junho Verde debate instrução normativa ambiental

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No âmbito das comemorações relacionadas ao mês do meio ambiente, o Instituto Brasília Ambiental, juntamente com a Secretaria do Meio Ambiente (Sema), transmitiu, nesta segunda-feira (21), pelo canal do YouTube da autarquia, o terceiro dia do webinário Junho Verde, com foco na Instrução Normativa (IN) nº 33, que estabelece procedimentos de recuperação ambiental no Distrito Federal.

No início da live, o titular da Superintendência de Licenciamento Ambiental (Sulam) do instituto, Alisson Neves, falou sobre a importância dos mecanismos de recuperação saudável do meio ambiente. Destacou três pontos fundamentais para o processo: a recuperação ambiental não é atividade potencialmente poluidora; o dano ambiental não deve ser terceirizado ao órgão ambiental e os processos de recuperação devem ser apresentados pelos interessados.

Em seguida, a jornalista Bárbara Xavier, da Assessoria de Comunicação do Brasília Ambiental, abriu os trabalhos, apresentando as participantes do órgão – a diretora de Licenciamento Ambiental, Juliana de Castro, e a engenheira Heloísa Carvalho. As palestrantes falaram sobre o ato administrativo, recordando seu histórico e destacando atualizações e inovações do processo.

Em relação à inovação trazida pela IN 33/2020, Juliana de Castro citou a emissão de autorização por adesão e compromisso: “Consiste num documento em que o interessado se compromete a cumprir todas as exigências preestabelecidas pelo órgão ambiental. Ainda está em fase de teste, mas nós estamos confiantes no sucesso desta medida, de maneira a aproximar o interessado do órgão ambiental”.

“A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”Heloísa Carvalho, analista do Brasília Ambiental

A respeito da organização e efetividade dos processos de recuperação ambiental, Heloísa Carvalho falou sobre os objetivos, tanto para recomposição de vegetação nativa quanto para reabilitação ecológica. Também abordou os atos motivadores, relatórios de monitoramento, indicadores e quitação da obrigação, entre outros itens. “A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”, explicou a engenheira.

O encerramento do webinário Junho Verde, iniciado no dia 7, será na próxima segunda-feira (28), com o tema “A tecnologia a serviço do meio ambiente do DF”, também com transmissão ao vivo pelo YouTube do Brasília Ambiental, a partir das 10h. Confira aqui a programação completa do evento.

*Com informações do Brasília Ambiental

Fonte: Governo DF

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