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Mapa aponta estado do Rio como de risco alto para a covid-19

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O estado do Rio entrou na zona de alto risco (bandeira vermelha) na classificação de risco para covid-19 elaborada pela Secretaria de Saúde. É a primeira vez que isso acontece desde que o governo do estado começou a fazer o monitoramento por meio do Mapa de Risco da Covid-19, em julho.

Das nove regiões do estado, cinco estão classificadas com bandeira vermelha: Metropolitana I, Baía da Ilha Grande, Serrana, Norte e Noroeste, que concentram 75,58% da população fluminense.

A 12ª atualização do Mapa de Risco da Covid-19 indica que as outras regiões (Médio Paraíba, Centro Sul, Baixada Litorânea e Metropolitana II) estão classificadas em bandeira laranja, o que significa risco moderado para a covid-19. A análise compara as semanas epidemiológicas 49 (de 29 de novembro a 5 de dezembro) e 47 (de 15 a 21 de novembro).

De acordo com a Secretaria de Saúde, cada bandeira representa um nível de risco e um respectivo conjunto de recomendações de isolamento social que variam entre as cores roxa (risco muito alto), vermelha (risco alto), laranja (risco moderado), amarela (risco baixo) e verde (risco muito baixo).

Mapa de risco de covid-19 no estado do Rio de JaneiroMapa de risco de covid-19 no estado do Rio de Janeiro

Divulgação/Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro

A Secretaria de Estado de Saúde destaca que o Rio de Janeiro apresentou um expressivo aumento no número de internações e de óbitos ao longo das semanas epidemiológicas 47 e 49, relativas ao período de 15 de novembro a 5 de dezembro. “Entre essas semanas a média de internações registradas foi de 2.500 e 507 óbitos. As taxas de ocupação de leitos de UTI também indicam um agravamento do cenário”, apontou.

Taxa de ocupação

A taxa de ocupação de leitos chegou a 77% na UTI e 69% nas enfermarias, com tendência de aumento a partir de 1º de novembro. Há, entretanto, diferenças entre as regiões: a Baía de Ilha Grande e o Noroeste Fluminense estavam com mais de 80% de taxa de ocupação. Nas regiões Noroeste e Metropolitana I houve redução da taxa de ocupação comparado com a semana anterior de apuração.

Na capital, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) informou que a taxa de ocupação de leitos de UTI para covid-19 na rede do Sistema Único de Saúde (SUS), que inclui leitos de unidades municipais, estaduais e federais, é de 90%. A ocupação nos leitos de enfermaria atingiu 83%. Segundo a SMS, a rede municipal possui 923 leitos para covid-19, deste total, 293 são leitos de UTI.

Hospitalizações

As unidades da rede municipal estão com 649 pacientes internados, sendo 277 em UTI. Na rede SUS na capital há 1.394 pessoas internadas em leitos especializados, sendo 627 em UTI. Conforme a última atualização, 227 pessoas aguardam transferência para leitos na capital e na Baixada Fluminense, sendo 125 para leitos de UTI covid.

“As pessoas que aguardam leitos de UTI estão sendo assistidas em leitos de unidades, com monitores e respiradores”, informou a secretaria.

Edição: Lílian Beraldo

Fonte: EBC Saúde

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Saúde estadual alerta: vacinas evitam internações e mortes

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Secretaria de Saúde relata aumento de internações e mortes por dengue e influenza, principalmente entre idosos e crianças

Doenças como dengue e influenza em Goiás têm provocado aumento de diagnósticos e internações, com mais mortes. Desde o início do ano, já foram registrados mais de 150 óbitos por dengue. Já a Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) resultou em 179 óbitos, principalmente entre crianças menores de 2 anos (16 mortes), e idosos com 60 anos. Dentre as principais causas, pode estar a baixa cobertura vacinal para dengue e Influenza.

A grande preocupação da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), no momento, é com a alteração da sazonalidade da dengue e doenças respiratórias, como a influenza, com as mudanças climáticas, que já começam neste mês. Segundo a superintendente de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim, o histórico de Srag mostra aumento de casos neste período, quando começam as inversões térmicas. “É nesta época que começam a circular os vírus respiratórios, de forma mais intensa”, explica.

Flúvia Amorim chama a atenção, principalmente, para os extremos das faixas etárias, que são crianças e idosos, as principais vítimas de doenças respiratórias. “Para essas pessoas, o quadro pode ser muito grave. Por isso, não deixem de se vacinar”, orienta. “Se você faz parte de algum dos grupos prioritários, procure rapidamente o posto de vacinação”, continua Flúvia, para lembrar que, embora haja vacina disponível contra a influenza em todos os postos de vacinação dos 246 municípios, apenas 20,82% do público-alvo (grupos prioritários) buscaram o imunizante. Já em relação a Covid-19, a cobertura vacinal está em 20,82%. “A vacina demora dez dias para fazer efeito. Então, quanto mais rápido se vacinar, mais rápido a pessoa estará protegida”, avisa.

A Superintendente de Regulação, Controle e Avaliação da SES, Amanda Limongi, também reforça a importância da vacinação. “É o meio mais eficaz de prevenir internações, tanto de dengue quanto de Síndromes Respiratórias Agudas Graves”, afirma, ao confirmar que o “encontro” de casos de dengue e doenças respiratórias tem demandado mais internações em Goiás.

Ela faz um apelo também à população dos municípios que ainda dispõem de vacinas contra a dengue. “Dos 246 municípios goianos, 155 ‘zeraram’ seus estoques, mas ainda faltam 10 mil doses a serem aplicadas”, explica. A superintendente se refere ao restante das 158,5 mil doses recebidas do Ministério da Saúde e que vão vencer em 30 de abril, mesmo com a ampliação da idade para pessoas de 4 a 59 anos. Essa ampliação vale apenas para esses lotes do imunizante. Para a próxima, já está definido o retorno das idades de 10 a 14 anos, para o público-alvo.

Fotos: Iron Braz / Secretaria de Estado da Saúde – Governo de Goiás

 

 

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