Economia

Investimentos no Tesouro Direto crescem e somam R$ 3,12 bilhões

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Os investimentos no Tesouro Direto chegaram a R$ 3,12 bilhões em abril. Os resgates foram de R$ 1,65 bilhão. Assim, houve emissão líquida de R$ 1,47 bilhão, informou hoje (13), em Brasília, a Secretaria do Tesouro Nacional.

O total de investidores ativos no Tesouro Direto somou, em abril, 1.935.177. De acordo com o Tesouro, em abril houve aumento de 34.399 investidores. Já o número de investidores cadastrados no programa aumentou em 500.978, expansão de 72,8% em relação a abril de 2021, atingindo a marca de 18.392.003 pessoas.

As aplicações de até R$ 1 mil representaram 61,22% das operações de investimento no mês. O valor médio por operação foi de R$ 6.324,79.

O título que mais atraiu os investidores foi o Tesouro Selic, indexado à taxa básica de juros, que representou, em vendas, R$ 1,83 bilhão e correspondeu a 58,69% do total.

Os títulos indexados à inflação (Tesouro IPCA+ e Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais) somaram R$ 951,10 milhões e corresponderam a 30,44% das vendas, enquanto os títulos prefixados (Tesouro Prefixado e Tesouro Prefixado com Juros Semestrais) somaram R$ 339,85 milhões em vendas, ou 10,88% do total.

Indexação

“Nas recompras (resgates antecipados), predominaram os títulos indexados à taxa Selic, que totalizaram R$ 939,73 milhões (56,92%). Os títulos remunerados por índices de preços (Tesouro IPCA+, Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais e Tesouro IGPM+ com Juros Semestrais) atingiram R$ 445,43 milhões (26,98%), e os prefixados, R$ 265,94 milhões (16,11%)”, informou o Tesouro.

Com o resultado de abril, o investimento fechou o estoque em R$ 89 bilhões, um aumento de 2,99% em relação a março, quando houve um estoque de R$ 86,41 bilhões.

Quanto ao prazo, a maior parcela de vendas se concentrou nos títulos com vencimento entre um e cinco anos, que alcançaram 82,13% do total. As aplicações em títulos com vencimento acima de 10 anos representaram 16,33%, enquanto os títulos com vencimento de 5 a 10 anos corresponderam a 1,54% do total.

Desse montante, 54,6% correspondem a títulos remunerados por índices de preços, que totalizaram R$ 48,59 bilhões. Na sequência, vêm os títulos indexados à taxa Selic (R$ 25,99 bilhões, ou 29,21%), e os títulos prefixados (R$ 14,41 bilhões, ou 16,19% do total).

Já em relação ao perfil de vencimento dos títulos em estoque, a parcela com vencimento em até um ano fechou o mês em R$ 6,37 bilhões, ou 7,16% do total. A parcela do estoque vincendo de um a cinco anos foi de R$ 57,54 bilhões (64,65%) e o percentual acima de 5 anos representou R$ 25,09 bilhões (28,19%).

Edição: Kleber Sampaio

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Goiás conquista nota “A” na classificação de desempenho do Regime de Recuperação Fiscal

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Órgão ligado ao Ministério da Fazenda volta a atribuir nota máxima ao estado por cumprimento de compromissos do RRF

Goiás recebeu mais uma nota “A” na classificação de desempenho feita pelo Conselho de Supervisão do Regime de Recuperação Fiscal (RRF). O documento do Ministério da Fazenda atesta que Goiás cumpriu todas as metas acordadas no RRF no segundo semestre de 2023, mantendo o bom desempenho alcançado no primeiro semestre do ano passado.

A nota “A” foi atribuída a Goiás por “não terem sido verificadas violações às vedações na lei ou atrasos nas medidas de ajuste fiscal e constatado o cumprimento das metas e compromissos fiscais”, atesta o relatório. O documento é elaborado, semestralmente, pelo Conselho que monitora as ações do estado ao longo do período de vigência do RRF, tendo por foco a manutenção das condições e ações pactuadas no plano.

A classificação de desempenho é determinada com base na apuração dos indicadores de inadimplência com relação às vedações previstas no art. 8º da LC nº 159/2017, além da implementação das medidas de ajuste e do atendimento dos compromissos previstos no Plano de Recuperação Fiscal.

“Mais uma vez o Conselho de Supervisão do RRF atesta a postura fiscal exemplar do Governo de Goiás. Assumimos e honramos nossos compromissos com o RRF, porque isso significa melhorar cada vez mais a saúde financeira do estado”, destaca o governador Ronaldo Caiado. De acordo com ele, é justamente a gestão rigorosa das contas que permite ao estado investir em educação, saúde, segurança pública e programas sociais.

Para a secretária da Economia, Selene Peres Peres Nunes, a permanência do estado com a nota máxima reconhece o compromisso fiscal da atual gestão e também credencia Goiás a colocar em discussão aperfeiçoamentos necessários para as regras do RRF, em especial no que tange à atual regra de correção do teto de gastos da Lei Complementar nº 159/2017. “O atual critério, que reajusta o teto de gastos apenas pela inflação, é injustificadamente rígido a médio prazo, penalizando estados que, como Goiás, seguem um caminho responsável”, frisou ela.

A manutenção da nota “A”, a máxima na classificação, é “reflexo do compromisso do Governo Estadual e de todas as áreas da Economia, sobretudo, a Assessoria Especial de Monitoramento Fiscal e Planejamento Financeiro, no desempenho de um trabalho meticuloso e responsável”, avalia o subsecretário do Tesouro Estadual, Wederson Xavier. Ele lembra que “mesmo antes da adesão ao RRF, cuja vigência se iniciou em janeiro de 2022, Goiás demonstrou cumprimento exemplar de todas as exigências e regramentos associados”.

O resultado foi comunicado à Secretaria da Economia na última terça-feira (30/4). O Conselho de Supervisão do RRF de Goiás é composto por representantes do Ministério da Fazenda, do Tribunal de Contas da União e do Estado de Goiás.

Fotos: Secom / Secretaria da Economia – Governo de Goiás

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