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Iniciado planejamento para combate a incêndios florestais

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Ações de 2020 resultaram em queda no número de focos de incêndio nos parques e unidades de conservação | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental

Foco no planejamento e na prevenção. Esse é o motivo que levou o Brasília Ambiental a realizar, nesta semana, a primeira reunião da equipe de gestores que vai estar à frente das ações para a prevenção e combate aos incêndios florestais em 2021. O grupo, que se reuniu virtualmente, trabalha para ter uma proposta do edital de contratação dos brigadistas florestais até o final deste mês.

Embora os incêndios florestais só ocorram no segundo semestre do ano, no período da seca, foram as ações bem-planejadas de 2020 que resultaram em queda no número de focos de incêndio nos parques e unidades de conservação (UCs). “A ideia, este ano, é reduzir muito mais a quantidade de focos de incêndios. A prevenção altera completamente o cenário”, explica o superintendente de administração geral (Suag), Ricardo Roriz.

O Distrito Federal chegou em 2020 ao fim do período crítico da seca, quando ocorre o maior número de focos de incêndios, com 50% a menos de área queimada numa comparação com 2019. Esse quadro positivo, segundo análise do próprio Instituto e da Secretaria de Meio Ambiente, que coordena o Programa de Combate a Incêndios Florestais (PPCIF), deve-se à ações realizadas no tempo hábil e correto, com o apoio do Governo do Distrito Federal (GDF), que liberou R$ 3, 5 milhões para investimentos na execução do Programa.

O sucesso também é atribuído ao envolvimento de todos os órgãos que fazem parte do PPCIF, à criação da Diretoria de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais no âmbito do Instituto, e à contratação ainda no início de julho de 148 brigadistas florestais pelo órgão.

Investimento

A expectativa para 2021 é de investimentos na ordem de R$ 5 milhões, com contratação dos brigadistas florestais em março – tempo hábil para focar mais ainda em ações preventivas. “Quem quiser concorrer às vagas deverá fazer o curso de brigadista florestal, ministrado por entidade competente”, ressalta Ricardo Roriz.

Além de Roriz, participaram da reunião a superintendente de Unidades de Conservação, Biodiversidade e Água (Sucon), Rejane Pieratti; o diretor de Prevenção de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (DPCIF), Pedro Paulo Cardoso; e representantes das áreas do Instituto envolvidas no planejamento estratégico de prevenção.

*Com informações do Brasília Ambiental

Fonte: Governo DF

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Webinário Junho Verde debate instrução normativa ambiental

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No âmbito das comemorações relacionadas ao mês do meio ambiente, o Instituto Brasília Ambiental, juntamente com a Secretaria do Meio Ambiente (Sema), transmitiu, nesta segunda-feira (21), pelo canal do YouTube da autarquia, o terceiro dia do webinário Junho Verde, com foco na Instrução Normativa (IN) nº 33, que estabelece procedimentos de recuperação ambiental no Distrito Federal.

No início da live, o titular da Superintendência de Licenciamento Ambiental (Sulam) do instituto, Alisson Neves, falou sobre a importância dos mecanismos de recuperação saudável do meio ambiente. Destacou três pontos fundamentais para o processo: a recuperação ambiental não é atividade potencialmente poluidora; o dano ambiental não deve ser terceirizado ao órgão ambiental e os processos de recuperação devem ser apresentados pelos interessados.

Em seguida, a jornalista Bárbara Xavier, da Assessoria de Comunicação do Brasília Ambiental, abriu os trabalhos, apresentando as participantes do órgão – a diretora de Licenciamento Ambiental, Juliana de Castro, e a engenheira Heloísa Carvalho. As palestrantes falaram sobre o ato administrativo, recordando seu histórico e destacando atualizações e inovações do processo.

Em relação à inovação trazida pela IN 33/2020, Juliana de Castro citou a emissão de autorização por adesão e compromisso: “Consiste num documento em que o interessado se compromete a cumprir todas as exigências preestabelecidas pelo órgão ambiental. Ainda está em fase de teste, mas nós estamos confiantes no sucesso desta medida, de maneira a aproximar o interessado do órgão ambiental”.

“A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”Heloísa Carvalho, analista do Brasília Ambiental

A respeito da organização e efetividade dos processos de recuperação ambiental, Heloísa Carvalho falou sobre os objetivos, tanto para recomposição de vegetação nativa quanto para reabilitação ecológica. Também abordou os atos motivadores, relatórios de monitoramento, indicadores e quitação da obrigação, entre outros itens. “A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”, explicou a engenheira.

O encerramento do webinário Junho Verde, iniciado no dia 7, será na próxima segunda-feira (28), com o tema “A tecnologia a serviço do meio ambiente do DF”, também com transmissão ao vivo pelo YouTube do Brasília Ambiental, a partir das 10h. Confira aqui a programação completa do evento.

*Com informações do Brasília Ambiental

Fonte: Governo DF

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