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GDF licita projeto de drenagem para Taguatinga

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O Governo do Distrito Federal (GDF) vai colocar em prática projeto de drenagem para solucionar de forma permanente os problemas de alagamentos e inundações na parte norte de Taguatinga. Uma demanda de mais de dez anos da população local, que agora está próxima de sair do papel. O primeiro passo foi dado esta semana com o lançamento do edital de licitação para contratação de empresa para revisar e readequar os projetos de escoamento das águas pluviais nas áreas de contribuição de 18 bacias da Região Administrativa.

“Somente com um projeto qualificado, conseguiremos realizar de forma eficiente e econômica esta obra grande e complexa, mas essencial para a qualidade de vida da população local”Luciano Carvalho, secretário de Obras

No valor estimado de R$ 3.428.735,52, o edital prevê ainda que a empresa contratada realize o apontamento de soluções para recomposição do pavimento asfáltico, meio-fio, sinalização viária e urbanismo de áreas determinadas. A licitação será realizada no dia 29 de junho, às 9h, na Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap). Os interessados podem acessar o edital e anexos no site.

“Somente com um projeto qualificado, conseguiremos realizar de forma eficiente e econômica esta obra grande e complexa, mas essencial para a qualidade de vida da população local”, comenta Luciano Carvalho, secretário de Obras do GDF.

Além da drenagem, está prevista a elaboração dos projetos urbanísticos e executivos das vias de ligação entre as avenidas Samdu e Comercial. A proposta deverá apresentar, entre outros, o levantamento de quantitativos de serviços com os respectivos memoriais de cálculo, a planilha orçamentária, o caderno de especificação técnica, além do cronograma físico-financeiro.

Adequação no projeto

Com o objetivo de atestar a atualidade e exequibilidade das obras, a Secretaria de Obras, conforme Portaria nº 108, de 9 de julho de 2019, revisa todos os projetos, depois de decorridos mais de dois anos da data da aprovação ou da última revisão.

“Desta forma, considerando o tempo desde a entrega dos projetos executivos do Águas do DF-Taguatinga, em 2008, é necessária a atualização às normas vigentes, o que pode acarretar em alterações parciais ou totais dos projetos. Além do que, a estrutura atual da secretaria não dispõe de equipe técnica suficiente que possa viabilizar a readequação dos referidos projetos”, explica a engenheira Ery Brandi, subsecretária de projetos, orçamentos e planejamento de obras.

Ainda de acordo com a subsecretária, o projeto existente foi elaborado considerando galerias moldadas in loco, técnica construtiva considerada defasada. “A ideia é readequar o projeto existente a partir de estudos preliminares com a previsão de uso de técnicas do Método Não Destrutivo (MND), como o tunnel liner, indicado para a realização de obras subterrâneas em diferentes tipos de solo, especialmente em áreas urbanas sem interferência com a superfície”, explica.

Segundo ela, “a execução de galerias moldadas in loco traria um constante transtorno para a população e grandes entraves na circulação e no desenvolvimento econômico da referida cidade, principalmente nas Avenidas Samdu, Comercial Norte e Central e por consequência, nas demais áreas das cidades.

*Com informações da Secretaria de Obras

Fonte: Governo DF

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Webinário Junho Verde debate instrução normativa ambiental

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No âmbito das comemorações relacionadas ao mês do meio ambiente, o Instituto Brasília Ambiental, juntamente com a Secretaria do Meio Ambiente (Sema), transmitiu, nesta segunda-feira (21), pelo canal do YouTube da autarquia, o terceiro dia do webinário Junho Verde, com foco na Instrução Normativa (IN) nº 33, que estabelece procedimentos de recuperação ambiental no Distrito Federal.

No início da live, o titular da Superintendência de Licenciamento Ambiental (Sulam) do instituto, Alisson Neves, falou sobre a importância dos mecanismos de recuperação saudável do meio ambiente. Destacou três pontos fundamentais para o processo: a recuperação ambiental não é atividade potencialmente poluidora; o dano ambiental não deve ser terceirizado ao órgão ambiental e os processos de recuperação devem ser apresentados pelos interessados.

Em seguida, a jornalista Bárbara Xavier, da Assessoria de Comunicação do Brasília Ambiental, abriu os trabalhos, apresentando as participantes do órgão – a diretora de Licenciamento Ambiental, Juliana de Castro, e a engenheira Heloísa Carvalho. As palestrantes falaram sobre o ato administrativo, recordando seu histórico e destacando atualizações e inovações do processo.

Em relação à inovação trazida pela IN 33/2020, Juliana de Castro citou a emissão de autorização por adesão e compromisso: “Consiste num documento em que o interessado se compromete a cumprir todas as exigências preestabelecidas pelo órgão ambiental. Ainda está em fase de teste, mas nós estamos confiantes no sucesso desta medida, de maneira a aproximar o interessado do órgão ambiental”.

“A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”Heloísa Carvalho, analista do Brasília Ambiental

A respeito da organização e efetividade dos processos de recuperação ambiental, Heloísa Carvalho falou sobre os objetivos, tanto para recomposição de vegetação nativa quanto para reabilitação ecológica. Também abordou os atos motivadores, relatórios de monitoramento, indicadores e quitação da obrigação, entre outros itens. “A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”, explicou a engenheira.

O encerramento do webinário Junho Verde, iniciado no dia 7, será na próxima segunda-feira (28), com o tema “A tecnologia a serviço do meio ambiente do DF”, também com transmissão ao vivo pelo YouTube do Brasília Ambiental, a partir das 10h. Confira aqui a programação completa do evento.

*Com informações do Brasília Ambiental

Fonte: Governo DF

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