Saúde

Força-tarefa flagra mais uma festa clandestina na capital paulista

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A força-tarefa que fiscaliza o cumprimento do Plano São Paulo flagrou, na madrugada de hoje (11), mais uma festa clandestina e fechou quatro estabelecimentos na capital paulista. Todos estavam funcionando sem autorização, descumprindo as determinações da fase emergencial, que proíbe a abertura de comércio, e a formando aglomerações.

A festa clandestina ocorria no Tatuapé, na zona leste da capital. No mesmo bairro, a força-tarefa também interditou um bar e um salão de cabeleireiro, que realizavam atendimentos presenciais, suspensos durante a vigência da fase emergencial no estado.

Também foram autuados uma tabacaria no bairro do Butantã, na zona oeste da capital, e um bar na Freguesia do Ó, na zona norte. 

No total, a força-tarefa informou ter inspecionado dez estabelecimentos na capital paulista, sendo que quatro deles foram fechados, e 15 pessoas foram presas.

Desde o início do toque de restrição, em 26 de fevereiro, a Polícia Militar realizou 4,8 mil operações em todo o estado, que terminaram com a prisão de 4.478 pessoas. Nesse período, o Procon fez 6,6 mil fiscalizações, com 405 autuações.

Fase emergencial

Por causa da grande ocupação de leitos de unidades de terapia intensiva (UTI) em todo o estado, o governo paulista determinou, no dia 15 de março, o início da fase emergencial em São Paulo, que termina hoje (11). Nessa fase, cultos e cerimônias religiosas coletivas estão proibidas, aulas estão suspensas, comércio não essencial não pode funcionar de forma presencial e há um toque de recolher entre as 20h e 5h. Bares e restaurantes só podem funcionar por delivery. Retiradas no local também são proibidas.

Já a partir de amanhã (12), o estado volta para a Fase 1-vermelha do Plano São Paulo, onde somente serviços considerados essenciais podem funcionar. No entanto, algumas medidas tomadas na fase emergencial serão mantidas, como a proibição de cultos e cerimônias religiosas e a manutenção do toque de recolher. Já as aulas presenciais poderão ser retomadas nessa fase, mas sem obrigatoriedade e com limite de ocupação de 35%. Nessa fase, bares e restaurantes continuam proibidos de funcionar de forma presencial, mas podem funcionar por delivery e também por retirada no local.

Força-tarefa

A força-tarefa tem o objetivo de reforçar a fiscalização sobre o cumprimento das medidas restritivas que vigoram no estado para evitar a propagação do novo coronavírus (covid-19). Ela é composta por agentes da Guarda Civil Metropolitana e da Vigilância Sanitária (estadual e municipal), além do Procon e das Polícias Civil e Militar.

Qualquer pessoa pode denunciar festas clandestinas e funcionamento irregular de serviços não essenciais pelo telefone 0800-771-3541 e também no site do Procon ou pelo e-mail da Secretaria de Saúde, do Centro de Vigilância Sanitária.

Edição: Fernando Fraga

Fonte: EBC Saúde

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Saúde estadual alerta: vacinas evitam internações e mortes

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Secretaria de Saúde relata aumento de internações e mortes por dengue e influenza, principalmente entre idosos e crianças

Doenças como dengue e influenza em Goiás têm provocado aumento de diagnósticos e internações, com mais mortes. Desde o início do ano, já foram registrados mais de 150 óbitos por dengue. Já a Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) resultou em 179 óbitos, principalmente entre crianças menores de 2 anos (16 mortes), e idosos com 60 anos. Dentre as principais causas, pode estar a baixa cobertura vacinal para dengue e Influenza.

A grande preocupação da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), no momento, é com a alteração da sazonalidade da dengue e doenças respiratórias, como a influenza, com as mudanças climáticas, que já começam neste mês. Segundo a superintendente de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim, o histórico de Srag mostra aumento de casos neste período, quando começam as inversões térmicas. “É nesta época que começam a circular os vírus respiratórios, de forma mais intensa”, explica.

Flúvia Amorim chama a atenção, principalmente, para os extremos das faixas etárias, que são crianças e idosos, as principais vítimas de doenças respiratórias. “Para essas pessoas, o quadro pode ser muito grave. Por isso, não deixem de se vacinar”, orienta. “Se você faz parte de algum dos grupos prioritários, procure rapidamente o posto de vacinação”, continua Flúvia, para lembrar que, embora haja vacina disponível contra a influenza em todos os postos de vacinação dos 246 municípios, apenas 20,82% do público-alvo (grupos prioritários) buscaram o imunizante. Já em relação a Covid-19, a cobertura vacinal está em 20,82%. “A vacina demora dez dias para fazer efeito. Então, quanto mais rápido se vacinar, mais rápido a pessoa estará protegida”, avisa.

A Superintendente de Regulação, Controle e Avaliação da SES, Amanda Limongi, também reforça a importância da vacinação. “É o meio mais eficaz de prevenir internações, tanto de dengue quanto de Síndromes Respiratórias Agudas Graves”, afirma, ao confirmar que o “encontro” de casos de dengue e doenças respiratórias tem demandado mais internações em Goiás.

Ela faz um apelo também à população dos municípios que ainda dispõem de vacinas contra a dengue. “Dos 246 municípios goianos, 155 ‘zeraram’ seus estoques, mas ainda faltam 10 mil doses a serem aplicadas”, explica. A superintendente se refere ao restante das 158,5 mil doses recebidas do Ministério da Saúde e que vão vencer em 30 de abril, mesmo com a ampliação da idade para pessoas de 4 a 59 anos. Essa ampliação vale apenas para esses lotes do imunizante. Para a próxima, já está definido o retorno das idades de 10 a 14 anos, para o público-alvo.

Fotos: Iron Braz / Secretaria de Estado da Saúde – Governo de Goiás

 

 

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