Distrito Federal
Emater e Novacap doam 1,2 mil t de podas a agricultores
“Além de ajudar a cidade dando destinação mais adequada a esses resíduos orgânicos, a Emater e a Novacap auxiliam o produtor rural, fazendo com que ele tenha um solo mais fértil” Denise Fonseca, presidente da Emater
Uma parceria entre a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do DF (Emater) e a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) vai possibilitar que 1,2 mil toneladas de podas trituradas de árvores sejam utilizadas por produtores rurais para compostagem ou cobertura de solo em suas propriedades. O volume equivale a cerca de 200 caminhões carregados. Os principais benefícios do uso do material são as melhorias das qualidades físicas e biológicas do solo e de fertilidade.
“É uma iniciativa maravilhosa, pois a Emater, o produtor e o meio ambiente só têm a ganhar”, avalia o gerente de Agroecologia e Meio Ambiente da Emater, Marcos Lara. “Quando usada como cobertura morta, contribui para diminuição da perda de água por evaporação, reduzindo a necessidade de irrigação na produção.”
Para fazer pedido do material, o agricultor deve entrar em contato com o escritório local da Emater mais próximo de sua propriedade e solicitar a visita de um técnico para a avaliação da área e elaboração de recomendação técnica.
“Os serviços de manutenção arbórea nas áreas urbanas do DF são contínuos e necessários e devem ser realizados de forma ambientalmente correta” Fernando Leite, presidente da Novacap
A presidente da Emater, Denise Fonseca, destaca: “Além de ajudar a cidade dando destinação mais adequada a esses resíduos orgânicos, a Emater e a Novacap auxiliam o produtor rural, fazendo com que ele tenha um solo mais fértil e de manejo mais simples, reduzindo custos e aumentando a produtividade”.
O presidente da Novacap, Fernando Leite, também valoriza as vantagens para o meio ambiente. “Essa é uma iniciativa que traz inúmeros benefícios ambientais”, ressalta. “Os serviços de manutenção arbórea nas áreas urbanas do DF são contínuos e necessários e, como toda atividade, devem ser realizados de forma ambientalmente correta. Esse é o motivo pelo qual nos preocupamos em retornar esse material à natureza para sua utilização nas áreas ajardinadas da cidade”.
Como funciona
Ao visitar a propriedade, o técnico da Emater utiliza um GPS para o georreferenciamento do local em que será utilizado o composto – não é permitido o uso em áreas de preservação permanente ou em reservas legais. Se o local for apropriado, o mapa de localização é enviado, com recomendação técnica, à Gerência de Agroecologia e Meio Ambiente da empresa, que faz o controle dos pedidos de uso das podas.
“Nós fazemos o pedido para a Novacap e, assim que autorizado pelo órgão, retornamos o processo para o escritório local da Emater para que entrem em contato com o produtor que fez a demanda, que deverá providenciar o transporte e informar a data em que vai retirar o composto”, detalha Marcos Lara.
A retirada das podas trituradas deve ser feita por meio de caminhões particulares, de administrações regionais ou da própria Secretaria de Agricultura (Seagri), caso haja disponibilidade para uso.
Bons resultados
“Me fez economizar em adubo, já que o material é gratuito, e contribuiu muito na formação dos canteiros de cheiro-verde, alface e couve” Ivonice Guedes Porto, produtora
O produtor Severiano de Oliveira Nascimento utilizou as podas trituradas da Novacap na sua propriedade em 2020 para agregar, em compostagem, a cobertura morta no solo. “Adquiri um caminhão do material e, com o uso, conseguimos uma mudança muito significante na nossa produção de chuchu, milho e feijão”, conta. “O desenvolvimento das plantas foi muito bom, e tenho interesse em adquirir novamente”.
Já a produtora Adriana Morbeck Esteves usou dois caminhões para uso em agrofloresta, na região do Paranoá. “Utilizamos para a cobertura de solo, que é muito importante para esse sistema de produção e auxilia na manutenção da matéria orgânica”, explica.
Ivonice Guedes Porto, que produz na região do PAD-DF, relata que o material a ajudou a reduzir a quantidade de cama de frango – cobertura geralmente feita com palha de arroz, que evita o contato direto da ave com o solo e absorve água e dejetos dos animais – para adubação da produção. “Me fez economizar em adubo, já que o material é gratuito, e contribuiu muito na formação dos canteiros de cheiro-verde, alface e couve, ano passado”, diz.
*Com informações da Emater e da Novacap
Distrito Federal
Webinário Junho Verde debate instrução normativa ambiental
No âmbito das comemorações relacionadas ao mês do meio ambiente, o Instituto Brasília Ambiental, juntamente com a Secretaria do Meio Ambiente (Sema), transmitiu, nesta segunda-feira (21), pelo canal do YouTube da autarquia, o terceiro dia do webinário Junho Verde, com foco na Instrução Normativa (IN) nº 33, que estabelece procedimentos de recuperação ambiental no Distrito Federal.
No início da live, o titular da Superintendência de Licenciamento Ambiental (Sulam) do instituto, Alisson Neves, falou sobre a importância dos mecanismos de recuperação saudável do meio ambiente. Destacou três pontos fundamentais para o processo: a recuperação ambiental não é atividade potencialmente poluidora; o dano ambiental não deve ser terceirizado ao órgão ambiental e os processos de recuperação devem ser apresentados pelos interessados.
Em seguida, a jornalista Bárbara Xavier, da Assessoria de Comunicação do Brasília Ambiental, abriu os trabalhos, apresentando as participantes do órgão – a diretora de Licenciamento Ambiental, Juliana de Castro, e a engenheira Heloísa Carvalho. As palestrantes falaram sobre o ato administrativo, recordando seu histórico e destacando atualizações e inovações do processo.
Em relação à inovação trazida pela IN 33/2020, Juliana de Castro citou a emissão de autorização por adesão e compromisso: “Consiste num documento em que o interessado se compromete a cumprir todas as exigências preestabelecidas pelo órgão ambiental. Ainda está em fase de teste, mas nós estamos confiantes no sucesso desta medida, de maneira a aproximar o interessado do órgão ambiental”.
“A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”Heloísa Carvalho, analista do Brasília Ambiental
A respeito da organização e efetividade dos processos de recuperação ambiental, Heloísa Carvalho falou sobre os objetivos, tanto para recomposição de vegetação nativa quanto para reabilitação ecológica. Também abordou os atos motivadores, relatórios de monitoramento, indicadores e quitação da obrigação, entre outros itens. “A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”, explicou a engenheira.
O encerramento do webinário Junho Verde, iniciado no dia 7, será na próxima segunda-feira (28), com o tema “A tecnologia a serviço do meio ambiente do DF”, também com transmissão ao vivo pelo YouTube do Brasília Ambiental, a partir das 10h. Confira aqui a programação completa do evento.
*Com informações do Brasília Ambiental
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