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Em SP, Barretos e Presidente Prudente regridem para Fase 1-Vermelha

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Com o aumento nos índices de ocupação de leitos de terapia intensiva (UTI) destinados ao tratamento da covid-19, as regiões de Barretos e Presidente Prudente regrediram para a Fase 1-Vermelha do Plano São Paulo e só poderão permitir o funcionamento dos serviços considerados essenciais.

Pela nova classificação do Plano São Paulo, anunciado hoje (19) pelo governo de São Paulo, quatro regiões do estado estão agora na Fase 1-Vermelha: além de Barretos e Presidente Prudente, as regiões de Araraquara e Bauru vão permanecer nessa fase.

Outras duas regiões do estado apresentaram melhora em seus indicadores relacionados à covid-19 e vão passar para outras fases do Plano São Paulo. A região de Franca passou da fase 1-vermelha para a Fase 2-Laranja. Já a região de Sorocaba passou da Fase 2-Laranja para a Fase 3-Amarela.

Com isso, seis regiões do estado estão agora na Fase 3-Amarela: além de Sorocaba, mantiveram-se nessa etapa as regiões da Grande São Paulo (o que inclui a capital paulista), Baixada Santista, Campinas, Registro e Araçatuba. A Fase Amarela permite 40% de ocupação em academias, salões de beleza, restaurantes, cinemas, teatros, shoppings, concessionárias, escritórios e parques estaduais, com expediente de até dez horas diárias para restaurantes e 12 horas para as demais.  

O atendimento presencial deve ser encerado até as 22h, com exceção dos bares, que devem fechar às 20h. Eventos que geram aglomeração, como festas, baladas e shows continuam proibidos.

Já as demais regiões do estado, como Marília, São José do Rio Preto, Franca, Ribeirão Preto, São João da Boa Vista, Piracicaba e Taubaté, estão na Fase 2-Laranja. Nessa etapa, o funcionamento dos serviços não essenciais é limitado a até oito horas diárias, com atendimento presencial máximo de 40% da capacidade e encerramento às 20h. O consumo local em bares está totalmente proibido.

A reclassificação do Plano São Paulo começa a valer a partir de segunda-feira (22).

O Plano São Paulo é dividido em cinco fases que vão do nível máximo de restrição de atividades não essenciais (vermelho) a etapas identificadas como controle (laranja), flexibilização (amarelo), abertura parcial (verde) e normal controlado (azul). O plano divide o estado em 17 regiões e cada uma delas é classificada em uma fase do plano, dependendo de fatores como capacidade do sistema de saúde e a evolução da epidemia.

São Paulo tem, até este momento, 1.960.564 casos confirmados do novo coronavírus, com 57.499 mortes. As taxas de ocupação de leitos de UTI estão em 66,7% no estado e em 66% na Grande São Paulo.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Edição: Maria Claudia

Fonte: EBC Saúde

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Saúde estadual alerta: vacinas evitam internações e mortes

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Secretaria de Saúde relata aumento de internações e mortes por dengue e influenza, principalmente entre idosos e crianças

Doenças como dengue e influenza em Goiás têm provocado aumento de diagnósticos e internações, com mais mortes. Desde o início do ano, já foram registrados mais de 150 óbitos por dengue. Já a Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) resultou em 179 óbitos, principalmente entre crianças menores de 2 anos (16 mortes), e idosos com 60 anos. Dentre as principais causas, pode estar a baixa cobertura vacinal para dengue e Influenza.

A grande preocupação da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), no momento, é com a alteração da sazonalidade da dengue e doenças respiratórias, como a influenza, com as mudanças climáticas, que já começam neste mês. Segundo a superintendente de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim, o histórico de Srag mostra aumento de casos neste período, quando começam as inversões térmicas. “É nesta época que começam a circular os vírus respiratórios, de forma mais intensa”, explica.

Flúvia Amorim chama a atenção, principalmente, para os extremos das faixas etárias, que são crianças e idosos, as principais vítimas de doenças respiratórias. “Para essas pessoas, o quadro pode ser muito grave. Por isso, não deixem de se vacinar”, orienta. “Se você faz parte de algum dos grupos prioritários, procure rapidamente o posto de vacinação”, continua Flúvia, para lembrar que, embora haja vacina disponível contra a influenza em todos os postos de vacinação dos 246 municípios, apenas 20,82% do público-alvo (grupos prioritários) buscaram o imunizante. Já em relação a Covid-19, a cobertura vacinal está em 20,82%. “A vacina demora dez dias para fazer efeito. Então, quanto mais rápido se vacinar, mais rápido a pessoa estará protegida”, avisa.

A Superintendente de Regulação, Controle e Avaliação da SES, Amanda Limongi, também reforça a importância da vacinação. “É o meio mais eficaz de prevenir internações, tanto de dengue quanto de Síndromes Respiratórias Agudas Graves”, afirma, ao confirmar que o “encontro” de casos de dengue e doenças respiratórias tem demandado mais internações em Goiás.

Ela faz um apelo também à população dos municípios que ainda dispõem de vacinas contra a dengue. “Dos 246 municípios goianos, 155 ‘zeraram’ seus estoques, mas ainda faltam 10 mil doses a serem aplicadas”, explica. A superintendente se refere ao restante das 158,5 mil doses recebidas do Ministério da Saúde e que vão vencer em 30 de abril, mesmo com a ampliação da idade para pessoas de 4 a 59 anos. Essa ampliação vale apenas para esses lotes do imunizante. Para a próxima, já está definido o retorno das idades de 10 a 14 anos, para o público-alvo.

Fotos: Iron Braz / Secretaria de Estado da Saúde – Governo de Goiás

 

 

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