Saúde

Município do Rio recebe 8 mil doses de vacina não repassadas

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O município do Rio de Janeiro, que está com a campanha de imunização contra a covid-19 suspensa à espera de novas remessas de doses, recebeu da Secretaria de Estado de Saúde (SES), um lote de 8 mil vacinas.

Durante divulgação do boletim epidemiológico da cidade, o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, disse que uma pesquisa feita por técnicos da pasta indicou que a SES não tinha repassado ao município essa quantidade para a realização da primeira dose, que segundo o secretário, será utilizada para imunizar idosos em residências. 

Além disso, a SES repassou para o município 10 mil doses para a segunda dose da imunização. Quanto à chegada de novas remessas, a estimativa é de que na semana que vem o município receba mais imunizantes. No entanto, ainda não há data prevista e nem a confirmação do recebimento de novas remessas.

Também presente na divulgação do boletim, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes garantiu que, logo após a chegada dos lotes, o município vai recomeçar a vacinação. “Chegou a vacina para a primeira dose aqui, a gente vai aplicar. Não vou ficar esperando para fazer um tempo, um cronograma, não. Quero salvar vidas. Se aplicar a vacina é salvar vidas, vamos acelerar o máximo possível”, disse o prefeito.

Paes, no entanto, não quer gerar expectativas, pois contou que notou a frustração dos idosos que, conforme a faixa etária, seriam os próximos a receber o imunizante, quando houve a suspensão do calendário de vacinação na quarta-feira (17).

“Vi muitas cenas de angústia e a gente não quer gerar essa angústia, mas se Deus quiser acho que está tudo caminhando para, na semana que vem, a gente retomar isso, mas vamos aguardar. A vacina chegou e a gente anuncia o cronograma só para a galerinha de 82, 81 e 80 anos, enfim, só mais uma semaninha que vai dar tudo certo. Segura em casa, fica tranquilo e saudável”, pediu Paes.

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes disse que a campanha de imunização vai melhorar no Brasil, assim que a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Fiocruz conseguir regularizar a produção da vacina Oxford/AstraZeneca e que o Instituto Butantan, de São Paulo, aumentar a produção da CoronaVac. Para ele, isso está avançando e com isso vai permitir a manutenção do calendário da Secretaria Municipal de Saúde, que tem a meta de imunizar pessoas acima de 60 anos até o final de março.

“Acho que a coisa está avançando. Se a Fiocruz botar na linha de produção e o Butantan também regularizar a sua produção, acho que ainda dá para atingir a meta. O meu recado para essas pessoas: segura mais um pouquinho! Sei que é duro e difícil e um esforço para a maioria das pessoas dos mais idosos”, analisou.

Vacinação falsa

Sobre o caso da técnica de enfermagem que não aplicou a dose da vacina em uma idosa de 85 anos em um posto de Copacabana, o prefeito disse que foi aberto um inquérito administrativo pela Secretaria de Saúde, que vai apurar se houve dolo.

“Confesso que fico mais aliviado em saber que foi um erro do que qualquer outra coisa. Conversei com o Daniel para saber se tinha possibilidade dessa pessoa estar desviando vacinas. A pessoa tem acesso a várias vacinas e não haveria necessidade disso. Então, vamos apurar, tem um inquérito acontecendo aí e vamos tocar de forma administrativa. De qualquer maneira ela foi afastada. Pelo que estou sabendo é uma boa profissional, com histórico de serviços prestados à cidade. Vamos torcer para que tenha sido um erro. Foi um erro grave, evidentemente, mas a gente espera que fique por aí”, completou, acrescentando que até hoje pela manhã a prefeitura não tinha recebido mais nenhuma denúncia desse tipo.

Edição: Denise Griesinger

Fonte: EBC Saúde

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Saúde estadual alerta: vacinas evitam internações e mortes

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Secretaria de Saúde relata aumento de internações e mortes por dengue e influenza, principalmente entre idosos e crianças

Doenças como dengue e influenza em Goiás têm provocado aumento de diagnósticos e internações, com mais mortes. Desde o início do ano, já foram registrados mais de 150 óbitos por dengue. Já a Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) resultou em 179 óbitos, principalmente entre crianças menores de 2 anos (16 mortes), e idosos com 60 anos. Dentre as principais causas, pode estar a baixa cobertura vacinal para dengue e Influenza.

A grande preocupação da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), no momento, é com a alteração da sazonalidade da dengue e doenças respiratórias, como a influenza, com as mudanças climáticas, que já começam neste mês. Segundo a superintendente de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim, o histórico de Srag mostra aumento de casos neste período, quando começam as inversões térmicas. “É nesta época que começam a circular os vírus respiratórios, de forma mais intensa”, explica.

Flúvia Amorim chama a atenção, principalmente, para os extremos das faixas etárias, que são crianças e idosos, as principais vítimas de doenças respiratórias. “Para essas pessoas, o quadro pode ser muito grave. Por isso, não deixem de se vacinar”, orienta. “Se você faz parte de algum dos grupos prioritários, procure rapidamente o posto de vacinação”, continua Flúvia, para lembrar que, embora haja vacina disponível contra a influenza em todos os postos de vacinação dos 246 municípios, apenas 20,82% do público-alvo (grupos prioritários) buscaram o imunizante. Já em relação a Covid-19, a cobertura vacinal está em 20,82%. “A vacina demora dez dias para fazer efeito. Então, quanto mais rápido se vacinar, mais rápido a pessoa estará protegida”, avisa.

A Superintendente de Regulação, Controle e Avaliação da SES, Amanda Limongi, também reforça a importância da vacinação. “É o meio mais eficaz de prevenir internações, tanto de dengue quanto de Síndromes Respiratórias Agudas Graves”, afirma, ao confirmar que o “encontro” de casos de dengue e doenças respiratórias tem demandado mais internações em Goiás.

Ela faz um apelo também à população dos municípios que ainda dispõem de vacinas contra a dengue. “Dos 246 municípios goianos, 155 ‘zeraram’ seus estoques, mas ainda faltam 10 mil doses a serem aplicadas”, explica. A superintendente se refere ao restante das 158,5 mil doses recebidas do Ministério da Saúde e que vão vencer em 30 de abril, mesmo com a ampliação da idade para pessoas de 4 a 59 anos. Essa ampliação vale apenas para esses lotes do imunizante. Para a próxima, já está definido o retorno das idades de 10 a 14 anos, para o público-alvo.

Fotos: Iron Braz / Secretaria de Estado da Saúde – Governo de Goiás

 

 

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