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Direitos do Consumidor

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Presidida pelo deputado Amilton Filho (MDB), a Comissão de Defesa dos Direitos do Consumidor da (CDDC) da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) terminou o ano com um balanço de 42 projetos analisados. Segundo Amilton “os projetos debatidos nas reuniões da Comissão de Defesa dos Direitos do Consumidor tem o objetivo de melhorar o relacionamento entre os consumidores e os prestadores de serviço públicos e privados”, afirmou.

Devido a mudança na sede da Alego, a Comissão realizou três reuniões em 2022, nos meses de maio, agosto e a última aconteceu no dia 14 de dezembro. De acordo com o presidente, o maior desafio da comissão foi se manter ativa durante a pandemia de covid-19. “Nesses quatro anos à frente da comissão, conseguimos interagir com várias cidades e prestar um trabalho de relevância para a sociedade, mesmo durante esse período de pandemia”, disse Amilton Filho.

O parlamentar também fez um balanço da produtividade da CDDC em 2022. “Mesmo com a tensão de um período eleitoral, onde existe muita correria, quase não ficamos com projetos parados e conseguimos dar uma dinâmica bacana nesse ano”, disse. O deputado destacou, ainda, os projetos que considerou de maior importância para o povo goiano. “Posso destacar as proposituras que deram mais liberdade ao consumidor quanto ao vencimento da conta de energia elétrica, a proibição de venda casada e a questão do aumento injustificado nos preços durante a pandemia”, ressaltou.

Além de Amilton Filho, o colegiado é composto pelo Delegado Eduardo Prado (PL), por Cairo Salim (PSD), Cláudio Meirelles (PL), Delegado Humberto Teófilo (Patriota), e Paulo Trabalho (PL).

Matérias em tramitação

O projeto de nº 3545/20, proposto pelo deputado Bruno Peixoto (UB), que dispõe sobre a obrigatoriedade de lanchonetes, bares e restaurantes disponibilizarem o cardápio de forma digital, teve parecer favorável do deputado Cairo Salim e está em fase de primeira discussão e votação.

Três matérias que tratam de aspectos voltados aos interesses do consumidor relacionados às concessionárias e permissionárias do serviço de fornecimento de energia elétrica e água também estão em tramitação na Casa. O projeto de autoria do ex-deputado Diego Sorgatto, de nº 2461/20, que dispõe sobre o pagamento de multa pela concessionária fornecedora de energia elétrica, por descumprimento dos prazos regulamentares recebeu parecer favorável da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ), onde foi relatado pelo deputado Álvaro Guimarães (UB) e foi designado para ser relatado na CDDC pelo deputado Virmondes Cruvinel (UB).

Também de autoria de Sorgatto, a matéria de nº 2314/20, que dispõe sobre a proibição da cobrança de débitos pendentes ou não continuidade ou religação da prestação de serviços de água e energia elétrica, devido a débitos diversos e de faturas em atraso de contratos anteriores, pelas concessionárias fornecedoras desses serviços em Goiás e foi designada para relatoria do deputado Coronel Adailton (PRTB).

Por sua vez, o deputado Talles Barreto (UB), no texto do processo nº 10276/22, defende a obrigatoriedade de religação da energia elétrica no prazo máximo de duas horas após o pagamento. A matéria está sendo relatada na comissão, pelo deputado Virmondes Cruvinel.

Destaca-se ainda, o projeto de lei que prevê a criação do aplicativo ‘Agora é Lei’, em Goiás. A matéria, protocolada com n° 7004/21, foi apresentada pelo deputado Charles Bento (MDB). 

Em sua justificativa, o autor do texto argumentou que o projeto cria uma “importante ferramenta de consulta e transparência a ser colocada à disposição dos consumidores, por meio do qual terão oportunidade de serem constantemente atualizados sobre as inovações legislativas realizadas em seu favor”. 

O relatório favorável foi assinado pelo deputado Cairo Salim (PSD). O parecer do parlamentar terminou acatado por unanimidade pelos membros do colegiado. Atualmente, o processo está em fase de primeira discussão e votação.

Fonte: Assembleia Legislativa de GO

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“Temos que governar com o espírito de JK”, defende Caiado em encontro nacional de lideranças

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Na 2ª edição do Seminário Brasil Hoje, em São Paulo, o governador falou sobre clima de acirramento da política nacional e soluções reais para problemas da população

No debate sobre desafios e oportunidades para os estados, em São Paulo, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, citou o ex-presidente Juscelino Kubitschek (JK), que comandou o país entre 1956 e 1961 em clima de coalizão. “Foi esse homem que deu conta de fazer todo o desenvolvimento, destacar o Centro-Oeste e o Norte do país”, disse Caiado. A fala foi durante a segunda edição do Seminário Brasil Hoje, realizado nesta segunda-feira (22/04).

O evento reuniu lideranças políticas e do setor privado para debater o cenário econômico atual. “Ninguém governa brigando, nesse clima de acirramento político. O presidente hoje tem que governar com o espírito que JK teve, de poder, se preocupar com matérias relevantes”, disse Caiado. Ao lado do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, o goiano encerrou o evento, com a mediação do jornalista Willian Waack.

Em seminário nacional, Caiado fala que presidente da República deve seguir exemplo de JK

Em seminário nacional, Caiado fala que presidente da República deve seguir exemplo de JK

Caiado relembrou que, à época de JK, o país também vivia grande clima de polarização política, com diversas forças tentando derrubar o presidente. Ao ser resolvida a crise, JK pediu calma e que o deixassem trabalhar pelo país, sem também promover clima de revanchismo contra adversários.

“Essa polarização é deletéria, todo mundo pode contribuir para seu fim”, disse Tarcísio ao concordar com Caiado. Para ele, o Judiciário, Legislativo, a mídia e mais setores da sociedade também devem atuar para descomprimir o debate. “Estamos cada dia mais próximos do limite, a população não aguenta”, alertou Tarcísio. O encontro foi promovido pela organização Esfera Brasil, que se intitula “apartidária e independente”, com transmissão ao vivo via internet.

Sobre desafios da segurança pública nos estados, Caiado ressaltou que “bandido tem que cumprir pena, e não ficar fazendo falsa política social”. Ele destacou ainda a necessidade do combate às facções criminosas que dominam diversos pontos, nas grandes metrópoles. “Ter territórios onde não se pode entrar significa que não temos um estado democrático de direito”, afirmou.

Como resultado das ações do Governo de Goiás, ele citou que o estado hoje não tem nenhum território dominado por facções e é exemplo nacional em segurança pública.

Seminário
Também integraram a programação do seminário o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, além de outras autoridades. Nos demais painéis, foram abordados temas como as perspectivas para as eleições municipais, comunicação, meio ambiente e integração e inovação de cadeias produtivas.

Fotos:_Julia Fagundes Esfera / Secretaria de Comunicação – Governo de Goiás

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