Saúde

DF lança campanha para esclarecer que todas as vacinas são seguras

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A Secretaria de Saúde do Distrito Federal lançou nesta quarta-feira (5) uma campanha para incentivar a população a se vacinar contra a covid-19: Não Importa a Marca, o Importante é se Vacinar. A iniciativa ocorre após relatos, em unidades de saúde, de pessoas que desistem de se imunizar a depender da marca do imunizante oferecido pela rede pública.

“Chegou ao conhecimento da Secretaria de Saúde que cidadãos estão indo às unidades procurando saber que marca de vacina está sendo disponibilizada. Nós, da Secretaria de Saúde, estamos muito preocupados com esse tipo de comportamento. Essa vacina é uma vitória para o brasileiro, custou pra chegar e não importa a marca, ela tem feito seu papel biológico”, afirmou o subsecretário de Atenção Integral à Saúde, Alexandre Garcia Barbosa, em vídeo publicado nas redes sociais do órgão.

Atualmente, no DF e em todo o país, estão sendo aplicadas três marcas de vacina: a Coronavac, produzida pelo Instituto Butantan; a Covishield, fabricada pela companhia britânica AstraZenca e produzida pela Fiocruz; e a vacina Pfzier/Biontech.

O temor de parte da população tem sido atribuído mais especificamente à vacina da AstraZeneca, principalmente após alguns países da União Europeia suspenderem sua aplicação depois de um número pequeno de relatos de coágulos sanguíneos raros em pessoas que receberam o imunizante. No entanto, uma pesquisa recente demonstrou, mais uma vez, que a vacina é segura e altamente eficaz contra a covid-19, chegando a prevenir em 100% o desenvolvimento de formas mais graves da doença.

Muitos países europeus retomaram o uso da vacina em seus programas de inoculação depois que uma agência reguladora regional disse que ela é segura, e vários outros países também estão adotando o imunizante para aumentar a confiança.

“Deixemos de lado essa história de que uma marca é melhor do que a outra. O Ministério da Saúde e a Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária] liberaram para uso emergencial todas as marcas que estão disponíveis. Então, não cabe a nós escolher uma ou outra marca. Se eu estou contemplado, eu tenho que ir até a unidade e ser vacinado por que marca for”, acrescentou Alexandre Garcia.  

Edição: Denise Griesinger

Fonte: EBC Saúde

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Saúde

Saúde estadual alerta: vacinas evitam internações e mortes

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Secretaria de Saúde relata aumento de internações e mortes por dengue e influenza, principalmente entre idosos e crianças

Doenças como dengue e influenza em Goiás têm provocado aumento de diagnósticos e internações, com mais mortes. Desde o início do ano, já foram registrados mais de 150 óbitos por dengue. Já a Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) resultou em 179 óbitos, principalmente entre crianças menores de 2 anos (16 mortes), e idosos com 60 anos. Dentre as principais causas, pode estar a baixa cobertura vacinal para dengue e Influenza.

A grande preocupação da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), no momento, é com a alteração da sazonalidade da dengue e doenças respiratórias, como a influenza, com as mudanças climáticas, que já começam neste mês. Segundo a superintendente de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim, o histórico de Srag mostra aumento de casos neste período, quando começam as inversões térmicas. “É nesta época que começam a circular os vírus respiratórios, de forma mais intensa”, explica.

Flúvia Amorim chama a atenção, principalmente, para os extremos das faixas etárias, que são crianças e idosos, as principais vítimas de doenças respiratórias. “Para essas pessoas, o quadro pode ser muito grave. Por isso, não deixem de se vacinar”, orienta. “Se você faz parte de algum dos grupos prioritários, procure rapidamente o posto de vacinação”, continua Flúvia, para lembrar que, embora haja vacina disponível contra a influenza em todos os postos de vacinação dos 246 municípios, apenas 20,82% do público-alvo (grupos prioritários) buscaram o imunizante. Já em relação a Covid-19, a cobertura vacinal está em 20,82%. “A vacina demora dez dias para fazer efeito. Então, quanto mais rápido se vacinar, mais rápido a pessoa estará protegida”, avisa.

A Superintendente de Regulação, Controle e Avaliação da SES, Amanda Limongi, também reforça a importância da vacinação. “É o meio mais eficaz de prevenir internações, tanto de dengue quanto de Síndromes Respiratórias Agudas Graves”, afirma, ao confirmar que o “encontro” de casos de dengue e doenças respiratórias tem demandado mais internações em Goiás.

Ela faz um apelo também à população dos municípios que ainda dispõem de vacinas contra a dengue. “Dos 246 municípios goianos, 155 ‘zeraram’ seus estoques, mas ainda faltam 10 mil doses a serem aplicadas”, explica. A superintendente se refere ao restante das 158,5 mil doses recebidas do Ministério da Saúde e que vão vencer em 30 de abril, mesmo com a ampliação da idade para pessoas de 4 a 59 anos. Essa ampliação vale apenas para esses lotes do imunizante. Para a próxima, já está definido o retorno das idades de 10 a 14 anos, para o público-alvo.

Fotos: Iron Braz / Secretaria de Estado da Saúde – Governo de Goiás

 

 

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