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Detran lança novo edital para retomar controle por pardais

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Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília
Os equipamentos eletrônicos do tipo pardal serão colocados em 148 locais definidos pelo Detran, totalizando 326 faixas monitoradas | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília

O Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) publicou o Edital do Pregão Eletrônico nº 05/2021, para contratação de empresa especializada na prestação de serviços de monitoramento e gestão das informações de tráfego e fiscalização eletrônica nas vias urbanas do DF. Será usado o registrador eletrônico de infrações de trânsito do tipo REIT ll – pardal. A sessão pública para abertura do certame está prevista para ocorrer no dia 5 de abril de 2021.

De acordo com o novo edital, o pregão eletrônico será realizado na modalidade de menor preço e tem valor estimado em R$ 22.399.427,40 para 30 meses de execução dos serviços contratados. Conforme a licitação, equipamentos eletrônicos do tipo pardal serão colocados em 148 locais definidos pela autarquia, perfazendo um total de 326 faixas monitoradas.

“A nova gestão tem sempre procurado realizar as contratações dentro do menor preço possível, mas o valor inicialmente estimado em R$ 15 milhões, foi considerado inexequível pelas empresas, e o pregão restou fracassado”, explica o diretor-geral do Detran, Zélio Maia.

Por causa disso, o dirigente do Detran apontou que foi necessário realizar nova pesquisa de preços, de forma a lançar um novo edital com os valores atuais de mercado.

“Esperamos agora lograr êxito na contratação desse serviço para que possamos retomar, o quanto antes, a fiscalização nos 148 pontos cujos equipamentos foram retirados em novembro de 2020”, complementa.

A empresa contratada deverá operar equipamentos com tecnologia LPR (License Plate Recognition), que faz o Reconhecimento Automático de Placas de Veículos

Controle do fluxo

Além da fiscalização eletrônica para fins de autuação de condutores que infringem a legislação de trânsito, o contrato prevê a prestação de serviços de monitoramento e gestão das informações de tráfego, a exemplo de matriz de origem-destino, dados de fluxo, tempo médio de percurso e registro de congestionamento. Esses dados são utilizados pela autarquia para acompanhamento do fluxo de veículos e realização de estudos voltados à engenharia de trânsito.

Para isso, a empresa contratada deverá fornecer, instalar, operar e fazer a manutenção de equipamentos com tecnologia LPR (License Plate Recognition), que faz o Reconhecimento Automático de Placas de Veículos, utilizando recursos de OCR (Reconhecimento Óptico de Caracteres). Essa inovação também analisa as informações de tráfego, envia os dados ao Data Center do Detran, elabora inventários, registros, ordenação de dados de contagem volumétrica e classificatórios de veículos, além de gerar e emitir relatórios de autos de infração.

Histórico

O pregão eletrônico para contratação dos equipamentos de fiscalização eletrônica do tipo Pardal ocorreu em sessão pública no dia 31 de dezembro de 2020. Apenas duas empresas se cadastraram, não houve lances e o valor das propostas apresentadas estava acima do valor estimado no termo de referência.

Durante a negociação, a primeira empresa reduziu sua proposta até o valor estimado, porém, foi considerada inabilitada por não apresentar todos os documentos exigidos no edital. Ao convocar a segunda colocada, esta se recusou a reduzir o valor da proposta. Diante disso, o certame restou fracassado.

Medidas preventivas

Apesar da falta dos equipamentos de fiscalização eletrônica do tipo pardal, as vias urbanas do Distrito Federal contam com outros tipos de controladores de velocidade, como os avanços semafóricos e as barreiras eletrônicas.

Além disso, o Departamento tem intensificado a fiscalização com viaturas e drones em pontos de observação e patrulhamento nos locais mais críticos. Outra medida adotada pela autarquia tem sido a utilização de painéis móveis com mensagens de alerta aos condutores para não exceder a velocidade permitida.

*Com informações do Detran-DF

Fonte: Governo DF

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Webinário Junho Verde debate instrução normativa ambiental

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No âmbito das comemorações relacionadas ao mês do meio ambiente, o Instituto Brasília Ambiental, juntamente com a Secretaria do Meio Ambiente (Sema), transmitiu, nesta segunda-feira (21), pelo canal do YouTube da autarquia, o terceiro dia do webinário Junho Verde, com foco na Instrução Normativa (IN) nº 33, que estabelece procedimentos de recuperação ambiental no Distrito Federal.

No início da live, o titular da Superintendência de Licenciamento Ambiental (Sulam) do instituto, Alisson Neves, falou sobre a importância dos mecanismos de recuperação saudável do meio ambiente. Destacou três pontos fundamentais para o processo: a recuperação ambiental não é atividade potencialmente poluidora; o dano ambiental não deve ser terceirizado ao órgão ambiental e os processos de recuperação devem ser apresentados pelos interessados.

Em seguida, a jornalista Bárbara Xavier, da Assessoria de Comunicação do Brasília Ambiental, abriu os trabalhos, apresentando as participantes do órgão – a diretora de Licenciamento Ambiental, Juliana de Castro, e a engenheira Heloísa Carvalho. As palestrantes falaram sobre o ato administrativo, recordando seu histórico e destacando atualizações e inovações do processo.

Em relação à inovação trazida pela IN 33/2020, Juliana de Castro citou a emissão de autorização por adesão e compromisso: “Consiste num documento em que o interessado se compromete a cumprir todas as exigências preestabelecidas pelo órgão ambiental. Ainda está em fase de teste, mas nós estamos confiantes no sucesso desta medida, de maneira a aproximar o interessado do órgão ambiental”.

“A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”Heloísa Carvalho, analista do Brasília Ambiental

A respeito da organização e efetividade dos processos de recuperação ambiental, Heloísa Carvalho falou sobre os objetivos, tanto para recomposição de vegetação nativa quanto para reabilitação ecológica. Também abordou os atos motivadores, relatórios de monitoramento, indicadores e quitação da obrigação, entre outros itens. “A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”, explicou a engenheira.

O encerramento do webinário Junho Verde, iniciado no dia 7, será na próxima segunda-feira (28), com o tema “A tecnologia a serviço do meio ambiente do DF”, também com transmissão ao vivo pelo YouTube do Brasília Ambiental, a partir das 10h. Confira aqui a programação completa do evento.

*Com informações do Brasília Ambiental

Fonte: Governo DF

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