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Curso sobre abelhas pacíficas e sociáveis

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Foto: Divulgação/Instituto Abelha Nativa

As abelhas são criaturas sociais que fazem bem para a coletividade. Pelo menos as nativas brasileiras. Quem afirma a existência desse pacífico pacto de convivência entre nós, os seres humanos, e os bichinhos alados é o presidente da Associação dos Meliponicultores do DF e do Instituto Abelha Nativa, Luiz Lustosa, que irá ministrar neste sábado (20), no Parque da Cidade, a I Oficina de Confecção de Iscas para captura dos insetos. O evento acontece no Meliponário, localizado no Centro Hípico do Parque da Cidade, das 9h às 12h, e é gratuito. Qualquer pessoa pode participar do encontro que disponibiliza 35 vagas. As inscrições devem ser feitas neste link.

“O objetivo é ensinar as pessoas a capturarem as abelhas e mostrar que elas são importantes para a polinização da nossa flora”, ensina. “Devemos respeitar as abelhas no sentido de preservação ambiental”, constata o criador.

Polinização é o transporte do polén, ou seja, minúsculos grãos que ajudam na reprodução das plantas e flores. Esse transporte é feito, organicamente, pelo vento, pela água ou fretado pelas abelhas. “Quando você captura as abelhas e as instalam em sua propriedade, por exemplo, elas estão levando para aquele lugar melhorias para a polinização”, explica o especialista.

Qualquer pessoa pode participar das aulas. A construção da isca, desenvolvida pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), é bem artesanal e simples

A oficina

Qualquer pessoa pode participar das aulas. A construção da isca, desenvolvida pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), é bem artesanal e simples. São necessários uma garrafa pet de 2 litros, atrativo líquido (água adocicada, por exemplo), cera, saco plástico, jornal e fita crepe. Com exceção da garrafa pet e do jornal, todos os outros utensílios serão disponibilizados na hora para inscritos na Oficina.

“A comunidade tem gostado das parcerias que o GDF tem realizado aqui no Parque da Cidade com outras entidades”, conta o administrador do Parque, Silvestre Rodrigues. “Muitos problemas que tivemos com abelhas no Parque, ano passado, foram solucionados graças a esses especialistas”, revela o gestor.

Cantinho das abelhas
Há três anos que o meliponário do Parque da Cidade presta assistência técnica no local. Inclusive com laboratório para pesquisa sobre as espécies. Localizado numa área da Escola de Equitação, tem gestão do Instituto Abelha Nativa. Com aproximadamente 150 voluntários, realiza tarefa de identificar e capturar espécies não violetas de abelhas – bastante comum no Brasil -, migrando-as para seu habitat sem prejuízo ambiental.

Cerca de 25 espécies desses insetos circulam pela área verde do Parque da Cidade

Com o intuito de preservar as abelhas nativas do cerrado, foi plantado em frente ao estacionamento 4, do Parque da Cidade, no início deste ano, cerca de mil mudas de plantas originárias do Cerrado. A iniciativa é uma parceria entre o Instituto Abelha Nativa e o GDF, prevendo a criação de corredor ecológico com 45 mil árvores numa extensão de 10 quilômetros entre os parques da Cidade e Nacional.

As categorias de abelhas comuns no território nacional são as melíponas e as apis. Além de não terem ferrão, são produtoras de mel. Cerca de 25 espécies desses insetos circulam pela área verde do Parque da Cidade. No Meliponário do Parque da Cidade também funciona um viveiro para doações de plantas para a comunidade

“Nossa atividade é sem fins lucrativos, sem nenhum interesse comercial, mas com o intuito de ensinar as pessoas”, esclarece Luiz Lustosa.

Fonte: Governo DF

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Webinário Junho Verde debate instrução normativa ambiental

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No âmbito das comemorações relacionadas ao mês do meio ambiente, o Instituto Brasília Ambiental, juntamente com a Secretaria do Meio Ambiente (Sema), transmitiu, nesta segunda-feira (21), pelo canal do YouTube da autarquia, o terceiro dia do webinário Junho Verde, com foco na Instrução Normativa (IN) nº 33, que estabelece procedimentos de recuperação ambiental no Distrito Federal.

No início da live, o titular da Superintendência de Licenciamento Ambiental (Sulam) do instituto, Alisson Neves, falou sobre a importância dos mecanismos de recuperação saudável do meio ambiente. Destacou três pontos fundamentais para o processo: a recuperação ambiental não é atividade potencialmente poluidora; o dano ambiental não deve ser terceirizado ao órgão ambiental e os processos de recuperação devem ser apresentados pelos interessados.

Em seguida, a jornalista Bárbara Xavier, da Assessoria de Comunicação do Brasília Ambiental, abriu os trabalhos, apresentando as participantes do órgão – a diretora de Licenciamento Ambiental, Juliana de Castro, e a engenheira Heloísa Carvalho. As palestrantes falaram sobre o ato administrativo, recordando seu histórico e destacando atualizações e inovações do processo.

Em relação à inovação trazida pela IN 33/2020, Juliana de Castro citou a emissão de autorização por adesão e compromisso: “Consiste num documento em que o interessado se compromete a cumprir todas as exigências preestabelecidas pelo órgão ambiental. Ainda está em fase de teste, mas nós estamos confiantes no sucesso desta medida, de maneira a aproximar o interessado do órgão ambiental”.

“A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”Heloísa Carvalho, analista do Brasília Ambiental

A respeito da organização e efetividade dos processos de recuperação ambiental, Heloísa Carvalho falou sobre os objetivos, tanto para recomposição de vegetação nativa quanto para reabilitação ecológica. Também abordou os atos motivadores, relatórios de monitoramento, indicadores e quitação da obrigação, entre outros itens. “A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”, explicou a engenheira.

O encerramento do webinário Junho Verde, iniciado no dia 7, será na próxima segunda-feira (28), com o tema “A tecnologia a serviço do meio ambiente do DF”, também com transmissão ao vivo pelo YouTube do Brasília Ambiental, a partir das 10h. Confira aqui a programação completa do evento.

*Com informações do Brasília Ambiental

Fonte: Governo DF

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