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Crédito de R$ 2,3 bilhões para financiar obras

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As 1,4 mil obras concluídas ou em andamento no Distrito Federal vão ganhar a companhia de outras dezenas de grandes serviços a partir de 2022. Após ajustar as contas e fortalecer a saúde fiscal, o GDF retomou a confiança de crédito e, agora, vai voltar a fazer empréstimos junto ao governo federal. A União já liberou R$ 2,3 bilhões para financiar novas obras ou concluir o pagamento de outras que estão sendo executadas. Esse valor permite a expansão do metrô e a construção de escolas, restaurantes comunitários, redes de drenagem, viadutos e muito mais.

“Com essas operações de crédito, nós vamos melhorar a infraestrutura das cidades e modernizar a gestão pública. É o que já temos feito ao longo destes três anos” Governador Ibaneis Rocha

Na lista de prioridades de financiamento está a expansão de duas estações de metrô na Samambaia, com investimento superior a R$ 500 milhões, além da continuidade da implantação do Corredor Eixo Oeste. Ainda na mobilidade, o governo já tem recursos garantidos para construir o viaduto do Balão da Esaf, no Jardim Botânico, e para duplicar rodovias, como a DF-001.

Infraestrutura e urbanização nas regiões administrativas também estão no caderno de prioridades. É o caso dos trechos 1 e 3 no Sol Nascente, aos quais serão destinados investimentos de R$ 53 milhões. No âmbito da educação, estão previstos R$ 40 milhões para construção de um centro educacional e uma escola classe em São Sebastião, no Parque dos Ipês (Crixá).

“Quando assumimos o governo, vimos que não existiam projetos”, lembra o governador Ibaneis Rocha. “Não se podia fazer obra na cidade, porque faltavam projetos. Mudamos isso, e hoje sobram projetos para serem financiados, seja por emendas parlamentares, seja por empréstimos como os que conseguimos após melhorarmos nossa capacidade de pagamento. Com essas operações de crédito, nós vamos melhorar a infraestrutura das cidades e modernizar a gestão pública. É o que já temos feito ao longo destes três anos.”

Capacidade de Pagamento

As operações de crédito foram autorizadas após o DF passar da letra C para a letra B na Capacidade de Pagamento (Capag), índice do governo federal que mede a saúde fiscal dos estados e municípios. Na sequência, esses investimentos passaram pelo crivo da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), que aprovou as leis encaminhadas pelo Poder Executivo, que as sancionou e publicou em edição extra do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) na quinta-feira (23).

“Todas as obras contratadas do DER são importantes e foram priorizadas para serem executadas em 2022” Fauzi Nacfur Júnior, diretor-geral do DER-DF

Com as contas ajustadas, o GDF pode tirar do papel mais obras que constam em seu caderno de projetos e tomar os empréstimos necessários junto ao Banco do Brasil (BB), Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), fontes das cartas de crédito em curso.

“Sabemos da importância dessas operações para fazer crescer a economia e a infraestrutura, e foi o que fizemos desde 2019. Mesmo ajustando impostos e reduzindo a carga tributária, aumentamos a arrecadação, abrimos empresas, trouxemos investimentos para o DF”, explica o governador.

“Nesta gestão, conseguimos preencher uma prateleira muito grande de projetos”, complementa o diretor-geral do DER-DF, Fauzi Nacfur Júnior. “Quando assumimos, não tínhamos projetos; e, quando você tem uma grande quantidade de projetos, há dificuldade para executar todos por falta da fonte de recursos do governo, que é limitada. Mas essas parcerias com os bancos são muito bem-vindas e nos permitem avançar. Todas as obras contratadas do DER são importantes e foram priorizadas para serem executadas em 2022.”

O secretário de Mobilidade, Valter Casimiro, destaca a expansão do metrô em Samambaia, com duas estações e 3,6 km de linha, uma reivindicação antiga que poderá ser finalmente atendida. “Vai possibilitar que a gente atenda de forma completa a cidade, colocando mais ônibus de integração, e também mais benefícios para a população, com uma capacidade maior e um menor tempo de deslocamento para o usuário”, afirma.

Fonte: Governo DF

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Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha

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Nos últimos dias, cem kits de medicamentos e insumos, com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês, chegaram ao estado. Programa Nacional de Imunizações enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina ao Rio Grande do Sul

Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.

A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.

Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.

Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.

Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.

Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.

ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.

“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.

NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:

Balanço de atendimentos

  • Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
  • Equipes volantes: 548
  • Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
  • Remoções aéreas: 25
  • Atendimentos psicossociais: 22

Força de trabalho:

  • 134 profissionais em atuação;
  • 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
  • 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
  • 62 profissionais no HCamp;
  • 19 profissionais de gestão;
  • 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)

Recursos aplicados:

  • Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
  • Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
  • Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
  • Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
  • Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.

IMUNOGLOBULINA  — Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.

Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.

“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

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